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Novo chip para detectar vírus da dengue é desenvolvido

Estatísticas epidemiológicas de doenças transmitidas por mosquitos impressionam. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em 2016 foram notificados cerca de 1,5 milhão de casos de dengue, 272 mil de febre chikungunya e 215 mil de febre Zika. Em 2015, foram 143 mil casos de malária.

Estratégias de combate a essas epidemias incluem prevenção – por meio do combate às diversas espécies de mosquitos transmissores –, desenvolvimento de vacinas, vigilância epidemiológica com rápido diagnóstico dos doentes e tratamento clínico e ambulatorial.

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Estudo aponta relação entre vitamina D e perfil da microbiota intestinal

Em artigo divulgado na revista Metabolism, pesquisadores da USP sugerem que concentração de vitamina D no sangue pode influenciar perfil da microbiota e risco cardiometabólico (foto> Ragesoss/Wikimedia Commons)

Um estudo brasileiro divulgado na revista Metabolism sugere que os níveis de vitamina D circulantes no organismo podem influenciar o perfil da microbiota intestinal e, consequentemente, o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas.

Como ressaltam os autores, o artigo apresenta apenas indícios sobre a existência dessa relação – o que ainda precisa ser confirmado por investigações mais aprofundadas.

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Zika pode lesar o cérebro de bebês mesmo no fim da gestação

Resultados de estudo da Rede Zika foram divulgados na ‘Clinical Infectious Diseases’; em outro artigo, publicado no ‘American Journal of Transplantation’, grupo descreveu manifestações da doença em pacientes transplantados (imagem: FreeImage.com/Ozgur Sezer)

Um estudo brasileiro publicado na revista Clinical Infectious Diseases revelou que a infecção de gestantes pelo vírus Zika pode representar um risco para o desenvolvimento neurológico dos bebês mesmo quando ocorre poucos dias antes do nascimento.

“Predominava, até então, o paradigma de que a infecção seria preocupante somente se ocorresse no primeiro trimestre da gestação. No entanto, observamos danos cerebrais em quatro crianças cujas mães foram infectadas faltando entre duas e uma semana para o parto”, afirmou Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e integrante da Rede de Pesquisa sobre Zika Vírus em São Paulo (Rede Zika).

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Inpe e Cemaden realizam conferência sobre mudanças climáticas

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) realizarão a Conferência Internacional do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas – Resultados Científicos e Perspectivas nos dias 28 a 30 de setembro de 2016, em São Paulo. O INCT para Mudança Climáticas tem o apoio institucional da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O objetivo da conferência é apresentar os resultados finais do INCT para Mudanças Climáticas (INCT-MC) e discutir as perspectivas nas áreas de conhecimento abordadas pelo projeto, além de promover o debate entre pesquisadores e estudantes envolvidos com a temática.

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Uma imersão no mundo indígena do Alto Xingu

Revisão de uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob a orientação de Eduardo Viveiros de Castro, A flecha do ciúme: o parentesco e seu avesso segundo os Aweti do Alto Xingu , de Marina Vanzolini, é uma imersão no mundo indígena alto-xinguano. Vanzolini, que é professora de Antropologia Social na Universidade de São Paulo (USP), contou com apoio da FAPESPpara a publicação do livro.

“Eu já tinha, desde o mestrado, um contato com os Aweti. Mas o doutorado, que se prolongou de 2006 a 2010, me deu a oportunidade de morar com eles na aldeia por períodos longos, que somaram mais de um ano, e aprender razoavelmente bem a língua, do tronco tupi. Para mim, essa imersão foi fundamental. Meu livro é uma tentativa de descrição do mundo Aweti”, disse a pesquisadora à Agência FAPESP.

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Contra infarto e AVC, uma dose de ácido acetilsalicílico a cada três dias, diz estudo

Para pacientes de risco, a ingestão de uma dose de ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias pode ser tão eficiente na prevenção de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente. E com uma vantagem: a probabilidade de complicação gastrointestinal diminui.

A conclusão é de um estudo brasileiro apoiado pela FAPESP e pela Biolab Farmacêutica. Os resultados foram publicados no The Journal of Clinical Pharmacology e o artigo foi destacado como “escolha do editor”.

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Medicamento em teste na USP combate a hipertensão em sua origem

Um medicamento capaz de combater a hipertensão arterial por um mecanismo inovador vem sendo testado, com apoio da FAPESP, por um grupo que reúne pesquisadores brasileiros, ingleses e neozelandeses.

Os resultados mais recentes dos ensaios pré-clínicos com o composto – por enquanto denominado MK-7264/AF-219 – foram divulgados este mês na revista Nature Medicine.

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Tamanho da epidemia de Zika é subestimado, indica estudo

Um estudo apoiado pela FAPESP e coordenado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) sugere que o tamanho da epidemia causada pelo vírus Zika no Brasil pode estar sendo subestimado nas estatísticas oficiais – e parte dos casos confundida com dengue.

A equipe, coordenada pelo professor Maurício Lacerda Nogueira, integrante da Rede Zika, analisou por meio de testes moleculares amostras sanguíneas de 800 pacientes com suspeita de dengue atendidos entre janeiro e agosto de 2016. O material foi fornecido pelo Hospital de Base, ligado à Famerp, e pela Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Preto.

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Guaraná tem potencial antioxidante maior do que chá verde, constata estudo

O chá verde é amplamente consumido devido a uma série de benefícios de uma classe de compostos químicos presente em sua formulação: as catequinas, com ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, entre outras. Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram um concorrente à altura para a bebida, com pelo menos 10 vezes mais catequinas e velho conhecido dos brasileiros: o guaraná.

Ensaios clínicos com voluntários humanos saudáveis revelaram o guaraná como importante fonte de catequinas. Efetivamente absorvidas, elas reduzem o estresse oxidativo no organismo, relacionado ao surgimento de doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, diabetes e câncer, inflamações e envelhecimento precoce em virtude da morte de células, entre outras condições prejudiciais à saúde e ao bem-estar. Os ensaios foram feitos no âmbito da pesquisa Bioacessibilidade, biodisponibilidade e atividade antioxidante de compostos fenólicos do Guaraná (Paullinia cupanain vitro e in vivo, realizada com apoio da FAPESP e coordenada pela pesquisadora Lina Yonekura.

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Aumentam as evidências de que pernilongo também pode transmitir Zika

O mosquito Aedes aegypti tem sido apontado como o principal vetor do vírus Zika, que, estima-se, infectou até junho 49 mil pessoas dentre 139 mil casos notificados no Brasil, e causou o nascimento de 1,6 mil crianças com microcefalia em 582 municípios.

Mas, além do Aedes aegypti, o Zika também pode ter outros vetores, como o mosquito Culex quinquefasciatus, conhecido popularmente como pernilongo ou muriçoca, sobre o qual crescem as evidências de que pode estar envolvido na emergência do vírus no país.

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