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SARS-CoV-2; imagem: NIAID/NIH

Novo coronavírus também causa morte por insuficiência cardíaca

Autópsias de pacientes diagnosticados com COVID-19 que faleceram no Hospital das Clínicas da USP em São Paulo revelaram que alguns deles morreram principalmente em razão de alterações cardiovasculares.

As autópsias realizadas nos últimos quatro meses em cerca de 70 pacientes diagnosticados com COVID-19 falecidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) revelaram que alguns deles morreram, principalmente, em razão de alterações cardiovasculares causadas pelo novo coronavírus e não da insuficiência pulmonar.

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Microscopia de fluorescência de adipócitos; imagem: Andréa Rocha e Danilo Ferrucci

Estudo sugere que tecido adiposo pode servir de reservatório para o novo coronavírus

Experimentos conduzidos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) confirmam que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode ser capaz de infectar células adiposas humanas e de se manter em seu interior. Esse dado pode ajudar a entender por que indivíduos obesos correm mais risco de desenvolver a forma grave da COVID-19.

Além de serem mais acometidos por doenças crônicas, como diabetes, dislipidemia e hipertensão – que por si só são fatores de risco –, os obesos teriam, segundo a hipótese investigada na Unicamp, um maior reservatório para o vírus em seu organismo.

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Deslocamento para o trabalho pode explicar concentração de casos de COVID-19 em alguns bairros de São Paulo

Estudo mostra que bairros da capital paulista com mais internações e mortes pela doença coincidem com os de maior movimentação de moradores.

Existe uma forte relação entre a circulação de pessoas que precisaram trabalhar durante a pandemia e as áreas da cidade de São Paulo com maior concentração de casos de COVID-19. Bairros como Cidade Ademar, Brasilândia, Sapopemba e Capão Redondo, que apresentam o maior número de internações na cidade, coincidem com aqueles cujos moradores não puderam permanecer em casa durante o período de quarentena.

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imagem: Emil August Goeldi (1859 - 1917)/ Memórias do Museu Goeldi/Wikimedia Commons)

Pesquisadores validam teste rápido para dengue, zika, febre amarela e outros vírus

Método possibilita identificar e diferenciar as diferentes variedades que compõem a família dos flavivírus, responsáveis por várias enfermidades em humanos e animais no Brasil (mosquito da espécie Aedes aegypti, vetor de flavivírus.

Os flavivírus compõem uma família de vírus cujos integrantes são responsáveis por várias enfermidades que afetam humanos e animais – entre elas, dengue, zika e febre amarela. Um novo teste, sensível e rápido, para identificar flavivírus foi validado por Mariana Sequetin Cunha e colaboradores no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

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2º Prêmio MapBiomas recebe inscrições

A segunda edição do Prêmio MapBiomas está com inscrições abertas até 20 de dezembro de 2019. O objetivo da premiação é estimular e ampliar as aplicações e trabalhos sobre mudanças de uso da terra no Brasil.

Serão premiados quatro trabalhos: dois na Categoria Geral e dois na Categoria Jovem (para estudantes não-graduados). O vencedor da Categoria Geral receberá R$ 10 mil; o segundo lugar, R$ 6 mil. Na Categoria Jovem, as premiações serão de R$ 6 mil e R$ 3 mil.

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Pesquisa revela como o exercício físico protege o coração

A prática regular de atividade física tem se firmado como uma importante forma de tratamento para a insuficiência cardíaca – doença caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente.

Os benefícios vão desde prevenir a caquexia – perda severa de peso e massa muscular – até o controle da pressão arterial, a melhora da função cardíaca e o retardo do processo degenerativo que causa a morte progressiva das células do coração e leva à morte 70% dos afetados pela doença nos primeiros cinco anos.

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Estudo de células do sistema nervoso pode ajudar a desvendar doenças degenerativas

Efeito do envelhecimento na micróglia, célula do sistema nervoso central, pode elucidar evolução de doenças degenerativas

Estudo mostra que a micróglia humana tem muitos genes com expressão diferente da micróglia de camundongos, usada em estudos de doenças como Alzheimer. Trabalho foi publicado na Nature Neuroscience (imagem: micróglia humana (células em marrom)

Micróglia é um tipo de célula do sistema nervoso central com função similar à dos glóbulos brancos na corrente sanguínea. As micróglias fazem a vigilância ativa do tecido cerebral e da medula.

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Grupo da USP propõe nova estratégia terapêutica para o tratamento do câncer

Sempre que o organismo sofre uma agressão – seja um simples corte no dedo ou uma cirurgia – as células no entorno da lesão recebem sinais para se proliferarem mais intensamente, de modo a regenerar o tecido danificado.

No caso do câncer não é diferente. Muitas vezes, as células tumorais são praticamente eliminadas pelo tratamento com radio ou quimioterapia e, depois de algum tempo, retornam ainda mais agressivas.

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Metade dos adultos com ansiedade ou depressão em São Paulo apresenta dor crônica

Há uma forte relação bidirecional entre ansiedade ou depressão e algumas doenças físicas crônicas. Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mensuraram essa relação em pessoas adultas residentes na Região Metropolitana de São Paulo e os dados são alarmantes.

A dor crônica foi a mais comum entre os indivíduos com transtorno de humor – como depressão e bipolaridade –, ocorrendo em 50% dos casos de transtornos de humor, seguidos por doenças respiratórias (33%), doença cardiovascular (10%), artrite (9%) e diabetes (7%).

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Grupo investiga como a restrição de calorias beneficia o funcionamento celular

Pesquisas com animais realizadas na USP mostram que intervenção dietética faz com que as mitocôndrias – organelas que produzem energia para as células – trabalhem melhor (imagem: Wikimedia Commons)

Controlar o consumo de calorias no dia a dia é uma forma comprovada de evitar não só a obesidade como também diversas complicações relacionadas à idade, como diabetes, doenças do coração e do cérebro. Trata-se, portanto, de uma estratégia eficaz para aumentar a longevidade.

Em um laboratório sediado no Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP), um grupo coordenado pela professora Alicia Kowaltowski investiga, em modelos animais, os mecanismos moleculares desencadeados pela intervenção dietética que resultam na melhora do funcionamento de órgãos importantes para o metabolismo, como pâncreas, fígado e até mesmo o cérebro.

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