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Imagem destacada: reprodução

Vídeos curtos produzidos com apoio da FAPESP ensinam crianças a se prevenir contra a febre maculosa

Material está disponível gratuitamente no YouTube para ser utilizado por escolas e demais interessados em disseminar conhecimento sobre a doença, que teve surto decretado no Estado de São Paulo.

Tornar as crianças agentes ativos na prevenção da febre maculosa brasileira e, assim, ajudar a combater o surto recente da doença no Estado de São Paulo é o objetivo de uma série de quatro animações criadas por pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). O material mira a faixa etária entre 6 e 12 anos e é acompanhado de um manual para educadores, com sugestões de atividades a serem realizadas antes e depois da exibição em sala de aula.

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Foto destacada: acervo dos pesquisadores

Sensor de papel detecta agrotóxico em alimentos de modo rápido e barato

Dispositivo criado na USP se assemelha a um medidor de glicose usado por diabéticos; ao entrar em contato com a superfície de frutas e legumes, ele identifica e mensura a quantidade do fungicida carbendazim – amplamente empregado no Brasil, apesar de proibido.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um sensor eletroquímico de papel kraft capaz de detectar em tempo real a presença de pesticida em frutas e verduras. Ao entrar em contato com maçãs ou repolhos, por exemplo, o sensor, ligado a um dispositivo eletrônico, identifica a presença e mensura a quantidade do fungicida carbendazim – amplamente utilizado no Brasil, apesar de proibido.

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Foto destacada: Flávia Luísa Dias-Audibert

Estudo reforça potencial do zika contra câncer de próstata, mas alerta para possíveis efeitos colaterais

Pesquisadores da Unicamp analisaram células normais e cancerígenas e observaram que, ao mesmo tempo que funciona como tratamento, o vírus pode desencadear um processo inflamatório persistente no tecido.

Em estudos pré-clínicos, o vírus zika se mostrou capaz de inibir a proliferação do câncer de próstata, o que sugere um potencial uso no tratamento da doença. Contudo, uma nova pesquisa feita na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que o vírus pode levar a um processo inflamatório persistente em células epiteliais saudáveis, impondo efeitos danosos ao sistema reprodutor masculino. O trabalho analisou os efeitos do patógeno em dois tipos de células (tumorais e sadias). Os resultados foram divulgados no Journal of Proteome Research.

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Foto destacada: Luiz Fernando Manzoni Lourençone/USP

Estudo mostra que vírus da COVID-19 pode ser detectado em lágrimas por meio de teste com swab

Os cientistas utilizaram duas estratégias para coletar as lágrimas – o swab conjuntival (à esquerda) e as tiras de Schirmer, empregadas em exame que avalia se o olho produz quantidade suficiente de lágrimas

Pesquisa liderada por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) concluiu que o vírus da COVID-19 pode ser detectado em lágrimas por meio de testes com swab, haste flexível com algodão na ponta usada na coleta de material para exames.

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Foto destacada: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP

Prática de exercícios é benéfica mesmo em ambiente poluído, mostra estudo

Pesquisadores da USP avaliaram marcadores inflamatórios em indivíduos que treinam regularmente e foram expostos à poluição veicular. Resultados de experimento conduzido na cidade de São Paulo foram divulgados no American Journal of Physiology

Muitos estudos recentes sugerem que a prática de exercícios de resistência em ambientes poluídos pode produzir efeitos indesejados na saúde humana. Mas um trabalho publicado recentemente no American Journal of Physiology por cientistas do Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio da Faculdade de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE/USP) aponta que, talvez, isso não seja verdade para os praticantes já habituados à poluição veicular.

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Foto destacada: acervo do pesquisadores

Estudo liga variante genética a distúrbios digestivos em pacientes com doença de Chagas

Imagem de microscopia mostra mitocôndrias em vermelho, o núcleo celular em azul e o citoplasma em verde

A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, afeta cerca de 8 milhões de pessoas no mundo, sendo que mais de um terço delas desenvolve problemas cardíacos ou digestivos graves, com maior risco de morte. No entanto, ainda é pouco conhecido o processo que leva a esse quadro clínico.

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Foto destacada: acervo dos pesquisadores

Anti-inflamatórios de uso comum na infância podem causar alterações no esmalte dentário, revela estudo

A doutoranda Juliana de Lima Gonçalves, primeira autora do artigo, em experimentos com ratos feitos para avaliar os efeitos de medicamentos anti-inflamatórios na mineralização dos dentes

Estudo feito na Universidade de São Paulo (USP) e divulgado na revista Scientific Reports revela que medicamentos anti-inflamatórios de uso comum na infância podem estar ligados a defeitos de desenvolvimento do esmalte dentário, que hoje ocorrem em aproximadamente uma em cada cinco crianças no mundo.

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Foto destacada: divulgação

Vacina brasileira contra a COVID-19 começa a ser testada em humanos

Denominado SpiN-Tec, o imunizante foi desenvolvido por grupos da UFMG, Fiocruz e USP com o objetivo de estimular a imunidade celular contra o vírus SARS-CoV-2. As duas primeiras fases do estudo clínico serão realizadas em Belo Horizonte e mais de mil voluntários já se inscreveram.

Os primeiros testes em humanos da SpiN-Tec, vacina contra a COVID-19 desenvolvida com tecnologia e insumos totalmente nacionais e financiada por instituições brasileiras, começaram na sexta-feira (25/11), na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG).

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Ilustração destacada: Gerd Altmann/Pixabay

Nos primeiros oito meses, vacinação contra COVID-19 evitou a morte de até 63 mil idosos, aponta estudo

Estimativa foi feita por pesquisadores do Observatório COVID-19 em artigo publicado no periódico The Lancet Regional Health Americas. Grupo calcula que até 178 mil hospitalizações de pessoas com 60 anos ou mais foram prevenidas de janeiro a agosto de 2021

A estratégia de vacinação em massa contra a COVID-19, implementada em meio a muita desinformação ao longo da crise sanitária instalada no Brasil, evitou a morte de 54 mil a 63 mil pessoas com 60 anos ou mais entre janeiro e agosto de 2021. Nesse mesmo período, a imunização preveniu de 158 mil a 178 mil internações de idosos nos hospitais brasileiros.

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Foto destacada: Amanda Passos e Flávio Protasio Veras

Infecção de células da gordura visceral pode contribuir para o agravamento da COVID-19, sugere estudo

Cultura de adipócitos diferenciados: em vermelho os lipídeos; em verde a proteína ACE-2, que serve de receptor para o SARS-CoV-2; em azul o núcleo celular.

Experimentos conduzidos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade de São Paulo (USP) indicam que a gordura visceral – aquela que envolve os órgãos vitais e é considerada um fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão – contribui mais para o agravamento da COVID-19 do que a gordura existente abaixo da pele, que dá forma aos infames “pneuzinhos”.

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