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Câncer é primeira causa de morte por doença em crianças

O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral. A primeira seria acidente. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade.

Hoje (15), Dia Internacional da Luta conta o Câncer Infantil, a oncologista pediátrica do Inca Sima Ferman, chefe da Seção de Pediatria, lembrou que atualmente a doença é altamente curável. “Essa é a principal informação que a gente tem”, disse.

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Profissionais de saúde superam desafios para salvar vidas yanomami

Um movimento intenso de aviões e helicópteros em um ponto remoto no meio da selva amazônica tem sido rotina no Polo Base de Surucucu, no extremo norte do país, a poucos quilômetros (km) da fronteira entre o estado de Roraima e a Venezuela. O aumento desse fluxo decorre dos efeitos da ação em curso para mitigar a crise humanitária do povo yanomami, que vem chocando o país nas últimas semanas.

A reportagem da Agência Brasil passou um noite na região, entre os últimos dias 9 e 10 de fevereiro, para acompanhar de perto o trabalho incansável de profissionais de saúde no socorro aos indígenas, afetados por uma desassistência generalizada e pela presença do garimpo ilegal na região. A situação é histórica, mas se agravou ao longo dos últimos quatros anos, o que mobilizou as autoridades.

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Brasil tem 546 mil médicos; proporção é de 2,56 por mil habitantes. Número cresceu, mas há desigualdade na distribuição dos profissionais

O Brasil contabiliza, atualmente, 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. O número, segundo registros dos conselhos regionais de Medicina, mais que dobrou nos últimos 20 anos. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o crescimento acelerado do número de escolas médicas e de vagas na última década levou a um aumento sem precedentes no número de profissionais no país.

“Mantendo-se o mesmo ritmo de crescimento da população e de escolas médicas, dentro de cinco anos, em 2028, o país contará com 3,63 médicos por mil habitantes, índice que supera a densidade médica registrada, por exemplo, na média dos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE)”, avaliou o conselho.

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Filas de cirurgias precisam ser monitoradas pelo SUS, diz pesquisadora. Faltam dados: não se sabe quantos esperam hoje pelos procedimentos

Uma informação importante sobre a situação atual das filas de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) é, na verdade, a ausência de um dado: não se sabe quantas pessoas esperam hoje pelos procedimentos em cada canto do país.

A vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marília Louvison, descreve que o diagnóstico, quando existe, encontra-se apenas em nível municipal, e precisa ser consolidado em nível estadual e federal. Professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), ela defende que o trabalho que o SUS terá pela frente para vencer o represamento de cirurgias passa, primeiro, por dimensioná-lo.

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Médico mostra importância da mamografia para prevenir câncer de mama. Inca estima que 74 mil casos por ano devem surgir no país até 2025

O câncer de mama é a neoplasia mais frequente entre as mulheres no Brasil, além de ser a principal causa de morte por câncer em todas as regiões, exceto na Região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a liderança. Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta para o surgimento de 74 mil casos novos por ano de câncer de mama no país, no triênio 2023/2025.

De acordo com o Inca, a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, atingiu 11,84 óbitos por 100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas registradas no Sudeste e no Sul, da ordem de 12,64 e 12,79 óbitos por 100.000 mulheres, respectivamente.

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Mortalidade prematura por câncer no Brasil deve cair até 2030

A mortalidade prematura por câncer no Brasil deverá diminuir no período de 2026/2030. A projeção foi feita por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em comparação à mortalidade prematura observada entre 2011 e 2015, para a faixa etária de 30 a 69 anos de idade, com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Mortalidade (SIM). Apesar disso, a redução prevista ficará ainda distante da Meta 3.4 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu até 2030 diminuição do risco de morte prematura de um terço para doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que incluem os diversos tipos de câncer.

A pesquisadora Marianna Cancela, da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca (Conprev), informou à Agência Brasil que, para certos tipos de câncer, há previsão de aumento e, para outros, de queda. Para 2026/2030, a previsão é de uma redução nacional de 12% na taxa de mortalidade padronizada por idade por câncer prematuro entre os homens e uma queda menor, de 4,6%, entre as mulheres. Em termos regionais, há uma variação de 2,8% entre as mulheres, na Região Norte, a 14,7% entre os homens, na Região Sul. As previsões foram calculadas usando o software Nordpred, desenvolvido pelo Registro de Câncer da Noruega, e amplamente utilizado para fazer previsões de longo prazo sobre a incidência e mortalidade por câncer.

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Pesquisador trans defende espaço para tratar de saúde transmasculina “Esperam que a gente fale de morte”, diz Leonardo Peçanha

O educador físico Leonardo Peçanha, de 41 anos, entrou no doutorado em saúde coletiva do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), para pesquisar o papel da atividade física na qualidade vida, na transição de gênero e na autoestima de homens transexuais como ele.

O objetivo de Peçanha é propor um atendimento humanizado, atento às especificidades e complementar à assistência profissional do Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS). Como pesquisador trans e negro, porém, ele conta que, muitas vezes, seus pares esperam ouvi-lo apenas sobre outros temas.

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Saúde mental requer visibilidade trans além da transfobia. Neste domingo é o Dia da Visibilidade Trans

“De que tipo de visibilidade estamos falando?”, questiona a psicóloga Jaqueline Gomes de Jesus, uma mulher trans negra, assim que é perguntada sobre o tema em entrevista à Agência Brasil. Neste domingo (29), Dia da Visibilidade Trans, a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), alerta que a transfobia e a violência são uma realidade que precisa ser exposta, mas que a promoção da saúde mental requer que a visão da sociedade e da população trans sobre si mesma seja estimulada a ir além da denúncia de que há um risco iminente de sofrer violência, da falta de acesso ao mercado de trabalho e da baixa expectativa de vida.

Psicológa Jaqueline Gomes de Jesus coordena estudo internacional sobre saúde mental LGBTQIA+ – Acervo pessoal

“No Brasil, a visibilidade trans tem sido muito pautada a partir de dados de violência letal. As pessoas muitas vezes conhecem a realidade da população trans somente por essa lente do ‘somos do país que mais mata pessoas trans no mundo’, em termos absolutos. Essa é a imagem que fica”, afirma a pesquisadora, que avalia que isso impacta a política pública e a produção de conhecimento sobre a população trans.

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Ministério recebe 7,7 milhões de doses de Pfizer entre hoje e amanhã. Vacinas contra covid-19 são destinadas a crianças e bebês

O Ministério da Saúde recebe hoje à tarde (20) um lote com 7,2 milhões de doses de vacina pediátrica e baby da Pfizer contra a covid-19. As vacinas, que são o primeiro lote de um total de 7,7 milhões, são parte de um aditivo fechado entre o ministério e o laboratório que prevê a entrega de 50 milhões de doses dessa vacina para ser aplicada em crianças entre 6 meses e 11 anos de idade. Segundo o ministério, amanhã (21), pela madrugada, está prevista a entrega de um novo lote, contendo mais 550 mil doses.

Os lotes dessa vacina estão sendo entregues no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.

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Anvisa proíbe fabricação de sete produtos para cabelos. Decisão está publicada no Diário Oficial da União

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou a regularização que autorizava a fabricação de sete pomadas modeladoras para cabelos. Segundo a agência, os produtos não estavam cumprindo normas sanitárias previstas.

A medida consta da Resolução nº138, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16).

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