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Anvisa torna medicamento para Parkinson da Fiocruz referência no Brasil

O medicamento dicloridrato de pramipexol produzido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), utilizado para o tratamento da doença de Parkinson, passa a ser medicamento de referência nacional para qualquer laboratório que tenha interesse em produzi-lo no Brasil nas diferentes concentrações (0,12mg, 0,250mg e 1,0mg). Desta forma, os novos registros terão que seguir os parâmetros de qualidade estabelecidos por Farmanguinhos/Fiocruz.  A informação foi publicada na última sexta-feira (8/12) na lista de medicamentos de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Receber esta designação da Anvisa atesta a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos de Farmanguinhos, proporcionando segurança aos profissionais de saúde e aos pacientes que fazem uso da medicação por meio do Sistema Único de Saúde [SUS]. Também reforça a importância do Instituto no cenário farmacêutico, consolidando seu protagonismo e relevância para a saúde pública brasileira”, ressalta a chefe do Departamento de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos/Fiocruz, Juliana Johansson.

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MS, Fiocruz e Instituto Butantan assinam declaração para parceria

Nesta quinta-feira (7/12), a ministra da Saúde Nísia Trindade Lima assinou uma declaração conjunta de intenções com o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, e o diretor do Instituto Butantan, Espes Kallás, no sentido de estabelecer parcerias para acelerar o desenvolvimento de plataformas tecnológicas e a produção local. A assinatura ocorreu durante a reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis) do Ministério da Saúde (MS), em Brasília, e tem o objetivo de fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde nacional e ampliar o acesso da população brasileira a produtos estratégicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ministra da Saúde, Nísia Trindade destacou que o trabalho interministerial e intersetorial fortalece o Complexo Econômico-Industrial da Saúde. “Estão envolvidos diferentes ministérios, instituições federais, setores privados, movimentos sociais e todos que se unem para que o Brasil possa cumprir a meta de alcançarmos, em 10 anos, 70% de autonomia de produção nacional […] No momento em que o país assume a presidência do G20, é fundamental termos essa estratégia pensando na articulação tendo a saúde, ciência, tecnologia e inovação como os pilares de todo o trabalho”, afirmou.

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Coloração dos rios na Amazônia pode estar ligada à incidência de malária

A Fiocruz Amazônia, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento, realizou um estudo com abordagem inédita na avaliação da relação entre coloração de rios com a incidência da malária. Segundo a pesquisa, observou-se uma relação entre os dois fatores, razão pela qual, em situações extremas, as localidades próximas aos rios de coloração preta apresentam maior incidência de malária, quando comparados aos chamados rios de águas brancas, que possuem cores turvas e barrentas, como é o caso do Solimões, Amazonas, Madeira e Juruá. Os resultados do trabalho, publicado em artigo científico no Malaria Journal, apontam que as águas do rios de cor escura, a exemplo do Rio Negro, por carregarem menos sedimentos e serem mais ácidas, podem favorecer a proliferação do mosquito Anopheles darlingi, transmissor da doença.

Liderado pela pesquisadora Fernanda Fonseca, vice-chefe do Laboratório de Modelagem em Estatística, Geoprocessamento e Epidemiologia (Legepi/Fiocruz Amazônia), o trabalho é também de autoria dos pesquisadores em Saúde Pública da Fiocruz Amazônia Jesem Orellana e Antonio Balieiro; Naziano Filizola (Inpa); Jean-Michel Martinez (Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento); e James Dean Santos (Ufam). Os resultados, segundo os autores, ajudam a identificar os locais com maior risco de transmissão de malária, o que pode contribuir para um planejamento mais preciso de ações voltadas ao controle da doença na região. De acordo com Fernanda Fonseca, a pesquisa foi realizada em uma região com características hidrográficas heterogêneas o suficiente para permitir uma análise que contrastasse as diferentes cores dos rios e abrangendo o estado do Amazonas, em quase sua totalidade. O trabalho foi tema recente de reportagem da revista Forbes.

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Seminário fortalece papel da Fiocruz na saúde indígena do Brasil

A trajetória da saúde indígena no Brasil e o papel das pesquisas para o fortalecimento do SasiSUS foram alguns dos temas abordados no primeiro dia do seminário Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil: Contribuições dos projetos da parceria Fiocruz/Sesai. O evento, organizado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) e pela Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai/MS), teve início na terça-feira (28/11).

A abertura do encontro, que ocorreu no auditório do Museu da Vida, contou com representantes da Presidência Fiocruz, do Programa Inova Fiocruz, do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai-MS) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), onde se reuniram mais de 200 pessoas, entre lideranças indígenas, pesquisadores, gestores e representantes de instituições governamentais. O vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação, Hermano Albuquerque de Castro, descreveu o Seminário como “um dos eventos mais simbólicos que a Fiocruz realizou em 2023”.

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Seminário debate Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil

De 28 a 30 de novembro, a Fiocruz vai sediar o seminário Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil: Contribuições dos projetos da parceria Fiocruz/Sesai. O evento é organizado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) e pela Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai/MS) e tem como objetivo promover o debate sobre a saúde indígena no Brasil a partir da apresentação dos resultados dos 20 projetos da parceria Fiocruz/Sesai. As atividades ocorrem das 9h às 17h, no Museu da Vida e na Tenda da Ciência, no campus Manguinhos da Fundação, no Rio de Janeiro.

Os projetos foram apoiados por meio do Programa Inova e abordam diferentes temas da saúde indígena junto a diversas comunidades indígenas em âmbito nacional. Além desses, outros 17 projetos estão em andamento. Este trabalho tem sido desenvolvido desde 2019 e todos os projetos têm participação de lideranças indígenas. O seminário também visa proporcionar a troca de experiências e saberes; as discussões de temas estratégicos para a saúde indígena; e o debate sobre as contribuições dos projetos para o fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).

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Comitê Diretor da Aliança Dengue se reúne na Fiocruz

O Comité Diretor Conjunto da Aliança Dengue se reuniu, na última semana na Fiocruz, para trocar experiências e alinhar pontos importantes para avançar no objetivo de ter um novo tratamento acessível a partir de medicamentos já aprovados – e suas combinações – para a dengue em cinco anos. No encontro, que ocorreu entre os dias 8 e 10 de novembro, foi possível progredir no debate sobre a nomeação de um candidato medicamentoso para os ensaios clínicos e o tratamento, a estratégia de diagnóstico e biomarcadores, e o desenho do ensaio clínico que deve ser iniciado em 2024 no Brasil.

A Aliança Dengue é uma parceria global liderada por instituições de países endêmicos da doença; a Fiocruz integra o grupo, que também tem a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como participante pelo Brasil, em uma soma de esforços para o controle da dengue. No encontro realizado na Fiocruz, participaram representantes da Malásia, do Brasil, da Índia, da Suíça e da Tailândia.

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Fiocruz lança manuais que orientam coleta de vetores da febre amarela e malária

Manuais reúnem orientações para coleta de formas imaturas e adultas de mosquitos silvestres transmissores de febre amarela e malária (Foto: Gutemberg Brito)

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) acaba de lançar dois manuais que podem ajudar os serviços de vigilância do país a implantar e aprimorar o monitoramento de vetores da febre amarela e malária. Com os títulos Procedimento Operacional Entomológico: febre amarela e Procedimento Operacional Entomológico: malária, as publicações reúnem orientações para a coleta de formas imaturas e adultas dos mosquitos transmissores desses agravos.

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InfoGripe: Covid-19 mantém crescimento em alguns estados

novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta segunda-feira (30/10), aponta crescimento de casos de Covid-19 nas faixas etárias da população adulta no Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP). Nos estados do Sul, o crescimento mantém ritmo lento. Em Minas Gerais (MG) e Mato Grosso do Sul (MS), há sinal de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratórias Aguda Grave (SRAG) positivos para Sars-CoV-2 na população de idade avançada, porém sem reflexo de aumento no total de SRAG nesse grupo etário. Por outro lado, o Distrito Federal (DF), Goiás (GO) e Rio de Janeiro (RJ), que apresentaram alerta de crescimento em boletins anteriores, já se observa indícios de interrupção do aumento de casos. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 42, período de 15 a 21 de outubro. 

O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, afirma que o crescimento em São Paulo é o preocupante pelo ritmo mais acentuado que nos demais estados. Porém, destaca Gomes, em termos de volume, os casos semanais ainda se mantém abaixo  do pico do primeiro semestre e apresentando um ritmo mais lento.

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Vacinas: Governo Federal lança programa de combate à desinformação

O Governo Federal lançou (24/10) o programa Saúde com Ciência, uma iniciativa inédita em defesa da vacinação e voltada ao enfrentamento da desinformação em saúde. A proposta faz parte da estratégia para recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil diante de um cenário de retrocesso, principalmente nos últimos dois anos, quando foram registrados os piores índices.

Com o objetivo de fortalecer as políticas de saúde e a valorização do conhecimento científico, o Saúde com Ciência é composto por cinco pilares, que envolvem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. Diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho participou do evento, ao lado de representantes da Fiocruz Brasília.

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IdeiaSUS Fiocruz debate direitos humanos e cidadania das PcD

Espaço de interlocução entre estudantes, pesquisadores e ativistas que, por meio de suas experiências, fortalecem os princípios de luta do segmento de pessoas com deficiência (PcD), como sujeitos de direitos sanitários. Assim é definida a Comunidade de Experiências e Práticas Acessíveis e Inclusivas (Cepai) da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz, a ser relançada na próxima segunda-feira (30/10), às 9h, na Tenda da Ciência, sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, com transmissão simultânea no YouTube.

O evento de relançamento da Cepai contará com duas mesas de debate sobre direitos humanos e cidadania da pessoa com deficiência. Na primeira, Anna Paula Feminella apresentará um panorama do estado da arte da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (SNPD/MDHC). Josiane França Santos abordará a experiência política inovadora da qual participa, por meio de um mandato coletivo, cujo foco são os direitos da pessoa com deficiência. Laís Silveira Costa, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), falará sobre os produtos obtidos e as novas perspectivas da Pesquisa da Rede PMA Fiocruz, voltada para a identificação de lacunas assistenciais às pessoas com deficiência na Atenção Primária à Saúde. O Programa PMA, por meio de suas redes temáticas, têm o objetivo de induzir a realização de pesquisas aplicadas no campo das políticas públicas e modelos de atenção e gestão à saúde, além de incentivar a cultura colaborativa na produção de conhecimento e de soluções criativas em saúde pública, incluindo ações voltadas para a pessoa com deficiência.

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