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Pesquisadores inovam na vigilância de vetores da malária

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), desenvolveram uma armadilha inovadora para a coleta de mosquitos, em especial, os anofelinos, que transmitem a malária. A inovação representa três benefícios diretos: facilita as pesquisas de campo, amplia a captura dos mosquitos, e aumenta a segurança em relação ao contato com os vetores. Com o formato similar ao de uma tenda, a ferramenta conta com duas câmaras: a interna, projetada para abrigar o profissional responsável pela coleta, e a externa, onde ficam presos os mosquitos coletados. A separação entre os dois ambientes impede que o agente de endemias ou o pesquisador sejam picados pelos mosquitos capturados que podem estar infectados. Em testes de campo realizados no Norte do Brasil, os pesquisadores comprovaram a eficácia da armadilha, chamada de MosqTent – união das palavras ‘mosquito’ e ‘tenda’, em inglês. A patente foi depositada pela Fiocruz no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), garantindo o direito à propriedade intelectual da invenção.

Confira videorreportagem sobre a MosqTent:

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Artigos sobre febre amarela e chikungunya ganham publicação acelerada na revista ‘Memórias do IOC’

A revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz ampliou seu sistema de publicação acelerada de artigos para incluir pesquisas sobre febre amarela e chikungunya, além dos estudos relacionados ao vírus zika. Implantado em junho de 2015, o sistema de Fast Track oferece uma via rápida para divulgação de trabalhos, que são disponibilizados online em um prazo de 24 horas após a submissão. De acordo com os editores do periódico, a decisão foi tomada considerando o contexto atual dos agravos. “A zika já não é considerada uma emergência de saúde pública de interesse internacional, mas ainda há necessidade de mais investigação sobre esta infecção, assim como sobre outras doenças emergentes e re-emergentes. Portanto, ‘Memórias’ decidiu expandir a seção Fast Track para incluir investigações sobre chikungunya e febre amarela, além do vírus zika”, afirmam em texto divulgado no site da revista.

A publicação através do sistema acelerado ocorre após a avaliação de um editor do periódico. Os artigos considerados relevantes são indexados, recebendo um registro preliminar de indicador de objeto digital (DOI, na sigla em inglês), e divulgados no site da revista, na seção Fast Track. Para orientar os leitores, é indicado que a revisão por pares está em andamento. O processo de submissão não é alterado no sistema de Fast Track e os manuscritos podem ser enviados através do site da revista. Após a conclusão da revisão, os estudos aceitos para publicação são incluídos em uma edição regular do periódico, com menção ao período de dados abertos no sistema de Fast Track. Em caso de rejeição, o acesso ao manuscrito é retirado e um aviso de que o manuscrito não foi aceito é mostrado na seção. Os autores ficam livres para submeter o estudo a outro periódico.

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Mães e bebês são recrutados para pesquisa sobre zika em PE

Passado mais de um ano de epidemia de bebês nascidos com microcefalia e outras doenças congênitas causadas pela zika, ainda há muitas perguntas a serem respondidas para que se possa explicar a relação entre o vírus zika e a síndrome congênita que ele provoca e sobre futuro dessas crianças. Na busca por esclarecimentos, o Grupo de Pesquisa da Epidemia da Microcefalia (Merg), formado por pesquisadores da Fiocruz Pernambuco, universidades Federal e estadual de Pernambuco e outras instituições, estão convocando mães que tiveram manchas avermelhadas pelo corpo durante a gestação e seus filhos, inclusive aqueles que nasceram aparentemente saudáveis, a participarem de um estudo. O objetivo da pesquisa é identificar se essas crianças desenvolveram tardiamente ou virão a desenvolver agravos relacionados à síndrome congênita do zika. Para isso, os bebês são submetidos a exames clínicos para detecção de sintomas, como calcificação no crânio, problemas visuais ou auditivos.

O primeiro contato com essas mães é feito por meio do número de telefone fornecido por ela quando procurou uma unidade de saúde com manchas pelo corpo. Aceitando participar, elas são entrevistadas, em seus domicílios, dando informações sobre histórico da gravidez, uso de medicação, de bebidas alcoólicas e condições socioeconômicas e têm sangue coletado para confirmar se tiveram ou não zika. Já as crianças são encaminhadas para consulta com pediatra para fazer ultrassom e terem sangue coletado. Tudo com hora marcada. Também são agendadas consultas com neurologista, otorrino e oftalmologista. As crianças que entrarem no estudo serão acompanhadas por quatro anos.

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Fiocruz leva Ciência Móvel aos alunos do Colégio Pedro II, no Rio

O Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos é o museu itinerante da Fiocruz. A próxima visita do caminhão da ciência coordenado pelo Museu da Vida será ao Colégio Pedro II, unidade Tijuca I, no Rio de Janeiro, onde o público poderá conhecer e participar de uma série de atividades interativas apresentadas em forma de exposição. Entre os módulos levados, estão o Planetário Digital Inflável e Transformando Energia: Mini Usina, Pilha Humana, Roldanas, Alavanca e Sopro que Aprisiona.

Fiocruz forma agentes populares para controle do Aedes

A segunda edição da Expedição Manguinhos, do Curso de Formação de Agentes Populares de Saúde e Vigilância, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), capacitou jovens, adultos e idosos de comunidades do Rio de Janeiro para combaterem focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e disseminar informações sobre o controle das doenças em seus territórios. Moradores de Manguinhos, Benfica e Complexo do Alemão participaram da iniciativa realizada de 13 a 17 de fevereiro, na Casa do Trabalhador, em Manguinhos.

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Centro de Referência de Doenças Raras da Fiocruz é habilitado

Fevereiro é tradicionalmente marcado por diversas atividades de conscientização a respeito das doenças raras. Comemorado no último dia do mês (28/2), o Dia Mundial das Doenças Raras, em 2017, será pautado por um avanço importante nas políticas públicas voltadas para esta população. Após intenso debate entre o Ministério da Saúde e suas secretarias, especialistas e a sociedade civil, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) recebeu oficialmente a habilitação do seu Centro de Referência para Doenças Raras, o único no estado do Rio de Janeiro.

Em ação integrada entre a área assistencial do Instituto e a gestão, o processo de efetivação da habilitação do Centro de Referência para Doenças Raras incluiu, além dos debates técnicos, uma vasta agenda de auditorias internas administrativas no IFF/Fiocruz e tramitações junto ao Conselho Distrital e a Secretaria Municipal de Saúde. Uma vez habilitado, o próximo passo é processar a produção já realizada desde que a Portaria 119/2014 – Ministério da Saúde entrou em vigor, em 28 de dezembro de 2016, para garantir o repasse de recursos junto ao Ministério da Saúde.

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Fiocruz promove ações de prevenção ao HIV no Carnaval

Entre os dias 24 e 28 de fevereiro, os educadores comunitários do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids (LaPClin-Aids) do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) estarão pelas ruas do Carnaval do Rio de Janeiro conscientizando o público sobre a importância do sexo seguro para a prevenção do HIV e das doenças sexualmente transmissíveis (DST), como sífilis ou hepatite B. Além de esclarecer dúvidas, a equipe apresentará as pesquisas realizadas pelo laboratório Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas PrEParadas e A.M.P. – e distribuirá preservativos, géis, brindes e materiais informativos.

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Fiocruz promove capacitação em malacologia no Estado do Rio

Diferenciar as espécies de caramujos, identificando aqueles que podem transmitir doenças, e conhecer as medidas de controle que devem ser adotadas em cada caso, bem como reconhecer os moluscos exóticos. Esses foram alguns dos objetivos de um treinamento oferecido pelo Laboratório de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) a profissionais das prefeituras do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu que atuam em órgãos ligados à saúde e ao meio ambiente. Promovido em parceria com o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), o curso ocorreu de 23 a 27 de janeiro.

Coordenadora da atividade, Monica Ammon Fernandez, pesquisadora do Laboratório de Malacologia, conta que o curso é oferecido anualmente, com edições realizadas em diferentes estados, por meio de parcerias. “O objetivo é conscientizar os profissionais para a importância da vigilância epidemiológica e oferecer ferramentas que facilitem esta atuação. Por isso, buscamos apresentar as espécies de caramujos que podem transmitir doenças, as parasitoses associadas aos moluscos e as medidas de controle, além de abordar aspectos técnicos, como a coleta de moluscos e o envio de amostras para análise”, afirmou a especialista, acrescentando que a formação de recursos humanos é uma das atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Malacologia enquanto Serviço de Referência Nacional para o Ministério da Saúde em Esquistossomose e Malacologia.

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Fiocruz e UFF promovem simpósio de neurociências

Estão abertas as inscrições para o I Simpósio de Neurociências UFF-Fiocruz, que ocorre nos dias 15 e 16 de março. Promovida em parceria pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal Fluminense (UFF), a atividade terá como foco as patologias associadas à neuroinflamação. As inscrições podem ser feitas no site do evento, com número de vagas limitado à lotação. O prazo para a submissão de resumos vai até 17 de fevereiro. Integrado ao 6° Simpósio de Neurociências da UFF, o encontro será realizado no auditório da Faculdade de Economia da UFF, no campus do Gragoatá, em Niterói.

Na programação científica estão previstas conferências dos pesquisadores Luis Barbeito, do Instituto Pasteur do Uruguai; Eduardo Arzt, do Instituto de Investigación en Biomedicina de Buenos Aires, na Argentina; e João Palermo Neto, da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, simpósios com os temas Microglia e Neuroinflamação e Citocinas e Neuroinflamação reunirão pesquisadores da Fiocruz, UFF e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento contará ainda com uma seção de pôsteres e um simpósio acadêmico, no qual serão apresentados dez trabalhos de pós-graduação e pós-doutorado, selecionados entre os resumos submetidos.

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Cientistas e sociedade civil unem-se contra arboviroses em Minas

Movimentos sociais feministas de Minas Gerais, profissionais de saúde que atuam no Programa de Saúde da Família (PSF) e gestores de saúde do estado são os protagonistas de um projeto que vem sendo desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade de York (Inglaterra), Fundação João Pinheiro e a Fiocruz Minas. A partir de um enfoque das ciências sociais, o trabalho visa levantar e compreender as principais dificuldades enfrentadas pelos agentes comunitários, diante da tarefa de evitar a propagação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya, febre amarela), também conhecidas como arboviroses. Ao final do processo, pretende-se elaborar estratégias de ação no âmbito das políticas públicas, bem como fornecer novas ferramentas que, ao refletirem as reais demandas, possam gerar uma compreensão mais aprofundada dos desafios colocados pelas epidemias.

Com o título Movimentos Sociais feministas e a resposta à síndrome de zika no Brasil: mitigando negligências por meio de abordagens centradas na comunidade, o projeto tem como um dos diferenciais o envolvimento da Articulação das Mulheres do Campo de Minas Gerais, um espaço de interlocução que envolve diferentes movimentos, organizações e redes do estado. A intenção é dar voz a essas pessoas, de forma a descobrir demandas que possam refletir as interseções entre gênero e raça, desapropriação econômica, vulnerabilidade ambiental, demandas e acessos aos serviços de saúde e formas precárias de vida ligadas à produção agrícola em meio rural e urbano que interferem nos aspectos sociais ligados à epidemia.

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