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Fiocruz é designada Centro Colaborador da Opas para BLH

Neste mês de março de 2021, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) designou o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) como Centro Colaborador da Opas/OMS para fortalecer os Bancos de Leite Humano. A designação é válida por um período de quatro anos, a partir de 3 de março de 2021, e expirará automaticamente em 2 de março de 2025, a menos que a Opas/OMS tenha aprovado previamente a redesignação.

O coordenador da rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH) e ganhador do prêmio Dr. Lee Jong-wook de Saúde Pública 2020 da OMS, João Aprígio Guerra de Almeida, atuará como diretor do Centro. “Nos sentimos muito honrados com esta designação e com o senso de responsabilidade muito mais ampliado. Ser um Centro Colaborador da Opas/OMS é uma responsabilidade enorme que coincide com o papel da Fiocruz como agência de Estado e do IFF/Fiocruz como uma referência na área da saúde da mulher, da criança e do adolescente. A atuação do Banco de Leite Humano do Instituto, como uma referência histórica, tem 35 anos e progressivamente cresce em escala e responsabilidades”, destacou Aprígio.

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Fiocruz reforça recomendação de medidas restritivas em escolas

O Grupo de Trabalho Retorno às Atividades Escolares Presenciais, da Vice-Presidência de Ambiente Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), divulgou Nota Técnica nesta sexta-feira (26/3) em que reforça, no atual momento de agravamento da pandemia, a recomendação de fechamento das escolas. A reabertura também deve ser o mais precoce possível e com toda segurança, levando-se em consideração os indicadores epidemiológicos. Segundo o documento do Grupo de Trabalho (GT), “o distanciamento físico será capaz de ‘achatar a curva’, com redução de casos e mortes e garantia de leitos hospitalares para todos, ou seja, reduzir a transmissão o máximo possível para garantir que os hospitais não sejam sobrecarregados”.

O GT lembra ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras instituições internacionais, define escolas como atividades essenciais. A Nota Técnica afirma que “a reabertura das escolas para as aulas presenciais deve ter prioridade sobre as atividades empresariais e não essenciais”.

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Observatório Covid-19 Fiocruz alerta para rejuvenescimento da pandemia no Brasil

O Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (26/3), aponta que o país se encontra em uma situação de colapso do sistema de saúde, ao mesmo tempo que a pandemia vem ganhando novos contornos afetando faixas etárias mais jovens: 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. Ao analisar essas faixas etárias, da Semana Epidemiológica 1 de 2021 até a 10 (7 a 13/3), os pesquisadores observaram um aumento de casos de, respectivamente, 565,08%, 626% e 525,93% – o que sugere um deslocamento da pandemia para os mais jovens. Diante desse novo cenário, os especialistas defendem a adoção de dois grupos de medidas interconectados.

No primeiro grupo, as medidas urgentes, que envolvem a contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos através de medidas de bloqueio ou lockdown (pé no freio), acompanhadas de respostas na ampliação da oferta de leitos com qualidade e segurança, bem como prevenção do desabastecimento de medicamentos e insumos. No segundo grupo, as medidas de mitigação, com o objetivo reduzir a velocidade da propagação (redução da velocidade). Estas medidas deverão ser combinadas em diferentes momentos e a depender da evolução da pandemia no país até que  se tenha 70% da população vacinada.

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Covid-19: Estudo avalia condições de trabalho na Saúde

Há mais de um ano atuando na linha de frente contra a Covid-19, os profissionais da área da Saúde estão esgotados. E essa exaustão advém não só da proximidade com o elevado número de casos e mortes de pacientes, colegas de profissão e familiares, como também das alterações significativas que a pandemia vem provocando em seu bem-estar pessoal e vida profissional. De acordo com os resultados da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19, realizada pela Fiocruz em todo o território nacional, a pandemia alterou de modo significativo a vida de 95% desses trabalhadores. Os dados revelam, ainda, que quase 50% admitiram excesso de trabalho ao longo desta crise mundial de saúde, com jornadas para além das 40 horas semanais, e um elevado percentual (45%) deles necessita de mais de um emprego para sobreviver.

O mais amplo levantamento sobre as condições de trabalho dos profissionais de saúde desde o início da pandemia avaliou o ambiente e a jornada de trabalho, o vínculo com a instituição, a vida do profissional na pré-pandemia e as consequências do atual processo de trabalho envolvendo aspectos físicos, emocionais e psíquicos desse contingente profissional.

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Estudo aponta que CEIS pode ajudar a superar crise pandêmica

A Fiocruz lançou, nesta quinta-feira (18/3), o estudo Desenvolvimento, saúde e mudança estrutural: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde 4.0 no contexto da Covid-19. Liderado pelo coordenador de Ações de Prospecção da Fundação, Carlos Grabois Gadelha, que também é o editor da publicação, o material é fruto do trabalho agregado de 35 pesquisadores de 10 instituições científicas brasileiras de excelência. O estudo representa uma iniciativa para superar a pandemia da Covid-19 propondo saídas para a crise, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que una a visão de desenvolvimento que vem da tradição do economista Celso Furtado com o pensamento social e sanitário da Fiocruz, ao agregar a ação de economia política com a ação social, marca da instituição. Nos 12 artigos do estudo são elaboradas propostas de políticas públicas que aliam o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com a promoção do desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, a partir da solução de desafios estruturais revelados pela atual pandemia. O trabalho contou com a parceria do Centro Internacional Celso Furtado e foi lançado com transmissão do Canal Saúde.

“Abordamos a pandemia pensando em uma solução estrutural com propostas de políticas públicas para o Brasil sair da crise com base em inovação, equidade, SUS e sustentabilidade”, observa Gadelha. Segundo ele, “esta é a primeira iniciativa de envergadura em que a estratégia de desenvolvimento é pensada sob a coordenação de uma instituição de saúde pública como a Fiocruz, que propõe uma nova geração de políticas públicas que integre e subordine a economia ao bem estar e a sustentabilidade. A economia a serviço da sociedade e não o inverso”, complementa o coordenador.

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Vacina Covid-19: Fiocruz entrega 1 milhão de doses esta semana

A Fiocruz entregará esta semana as primeiras vacinas produzidas pela instituição. Serão 1 milhão e 80 mil doses entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Fiocruz disponibilizará 500 mil doses na próxima quarta-feira (17/3) e outras 580 mil até a sexta-feira (19/3). Com o registro definitivo, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira (12/3), a Fiocruz passou a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina Covid-19 produzida no país.

Em março, serão entregues o total de 3,8 milhões de vacinas e a Fiocruz já iniciou o escalonamento gradual da produção. Ainda na última sexta, uma segunda linha de produção entrou em operação, o que vai permitir o aumento da capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz. A expectativa é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia.

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Fiocruz recebe primeiro registro da Anvisa para vacina Covid-19 produzida no Brasil

Na manhã desta sexta-feira (12/3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro definitivo da vacina Covid-19 Fiocruz. Com isso, a Fiocruz passa a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina covid-19 produzida no país e incorpora ao seu portfolio de produção a décima primeira vacina a ser fornecida para o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com o registro, a expectativa é de que a Anvisa autorize a liberação dos primeiros lotes até este domingo (14/3) para que, na próxima semana, a Fiocruz já possa entregar ao PNI o primeiro milhão de vacinas Covid-19 produzidas pela instituição.

“Apenas seis meses após a assinatura do Contrato de Encomenda Tecnológica, já iniciamos a produção de uma vacina contra a Covid-19, baseada em uma das tecnologias mais avançadas no momento, e obtivemos o seu registro para ampla distribuição no país. A urgência que a gravidade dessa pandemia nos impõe fez com que todos os envolvidos trabalhassem incansavelmente e pudessem realizar em meses um processo que, normalmente, dura anos. Isso também não seria possível sem todo o apoio técnico da Anvisa em cada etapa do processo de submissão contínua. Trata-se de um dia histórico para a Fiocruz e para o Sistema Único de Saúde”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

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Observatório Covid-19 alerta para situação crítica na Saúde nos estados e municípios

Em edição extraordinária do Boletim, o Observatório Covid-19 Fiocruz publica série histórica atualizada sobre ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS), com dados obtidos nesta segunda-feira (8/3). A análise apresenta taxas verificadas desde 17 de julho de 2020, e tem como objetivo alertar para o cenário crítico do país. Confira o documento na íntegra

Segundo o Boletim, do total de 27 capitais do país, 25 estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos iguais ou superiores a 80%, sendo 15 delas superiores a 90%. “Embora a saída do Pará da zona de alerta crítico para zona intermediária (com a queda do indicador de 82% para 75% na última semana) possa deixar uma impressão visual de melhoria do quadro geral, é importante sublinhar que se observou exatamente o oposto, com crescimento do indicador em quase todos estados e no Distrito Federal, e entrada dos estados de São Paulo e de Sergipe na zona crítica”, destaca o Boletim.

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Fiocruz inicia operação de produção em larga escala da vacina Covid-19

Durante reunião realizada nesta manhã desta segunda-feira (8/3), com a presença do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, do governador do Piauí e representante do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias, e do Secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou o início da produção em larga escala da vacina Covid-19.

Durante o encontro, representantes da Fiocruz também informaram sobre a previsão de entrega de 3,8 milhões de doses para o mês de março, o funcionamento da produção e os esforços que vem realizados para a importação de vacinas prontas e junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aceleração de entrega dos lotes produzidos, resguardadas as condições de segurança da vacina.

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Vacina Covid-19: Fiocruz esclarece sobre doses a serem entregues ao PNI em março

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que o número total de doses a serem entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em março depende do cumprimento de todas as etapas iniciais de produção e requisitos de qualidade de forma a garantir sua eficácia e segurança, bem como do deferimento do registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No dia 12 de fevereiro, foi iniciada a produção de dois lotes de pré-validação da vacina, com quantitativo previsto de 400 mil doses, e que tiveram um bom rendimento – gerando aproximadamente 500 mil doses. Na semana seguinte, iniciou-se a produção de três lotes de validação. Tudo isso já faz parte de um processo de transferência inicial de tecnologia, que consiste na formulação da vacina a partir do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), e que pode vir a enfrentar algum tipo de necessidade de reajuste no processo ou revalidação do lote. A previsão é que os resultados desses lotes estejam disponíveis ainda no mês de março. Imediatamente após a produção dos lotes de validação, inicia-se a produção dos lotes comerciais de rotina.

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