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Fiocruz e MAM disponibilizam acervos em vídeo para o público

O audiovisual tem se firmado como recurso pedagógico, paradidático e lúdico para ações de ensino, educação, cidadania e mobilização, possibilitando uma comunicação direta por usar uma linguagem que atinge várias camadas da população. E durante a pandemia sua importância cresce ainda mais como opções de atividades, com materiais qualificados, que abrem oportunidades como recurso de educação e reflexão, com ampliação do debate. A Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente, neste sentido, vem estreitando a parceria com a VideoSaúde Distribuidora Fiocruz, que, por sua vez, está junto à Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). Alunos, professores e escolas podem se cadastrar para ter acesso aos acervos da VídeoSaúde da Fiocruz e da Cinemateca do MAM. Eles estão totalmente abertos para serem usados em debate com alunos ou em quaisquer outras atividades. Estão disponíveis vários títulos que podem ajudar em atividades remotas, neste momento de pandemia.

A VídeoSaúde Distribuidora Fiocruz é um polo de guarda, produção e disseminação de materiais audiovisuais em saúde, que tem a missão compartilhar conhecimento. Coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação Cientifica e Tecnológica em Saúde (Icict), atua na pesquisa, captação, catalogação, tratamento, produção, fomento e distribuição de audiovisuais sobre saúde, de forma a contribuir para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a melhoria das condições de vida e saúde da população brasileira. Seu acervo, composto por 7.967 títulos, entre produções próprias e com parceiros institucionais, além de aquisições de instituições públicas e privadas e produtores independentes, está disponível para consulta e aquisição de usuários que se cadastrarem, podendo ser organismos e instituições do SUS, entidades privadas, escolas, estudantes, organizações não governamentais e comunitárias, além de usuários individuais.

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Estudo revela como a Fiocruz fala sobre ciência com o público

Em 1907, Oswaldo Cruz partiu para a Alemanha com uma bagagem nada usual: amostras de soros e vacinas, exemplares de insetos transmissores de doenças, materiais sobre campanhas sanitárias, peças de anatomia patológica, maquetes do instituto que deu origem à Fiocruz. Estava disposto a impressionar os participantes do 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia. E conseguiu: garantiu medalha de ouro para o Brasil, naquela que pode ser vista como a primeira grande iniciativa de divulgação científica da instituição. De lá para cá, a forma de falar sobre ciência para o público em geral se tornou campo de conhecimento e sofreu muitas transformações, dentro e fora da Fiocruz, onde é considerada área estratégica e um compromisso social. Um estudo inédito conduzido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) detalha como se comunica com a sociedade a instituição criada há 121 anos, hoje uma das principais referências em ciência e tecnologia em saúde da América Latina, presente em 11 unidades da federação e com atuação nas áreas de pesquisa, ensino e inovação, onde se destaca na produção de vacinas e biofármacos.

A investigação, a primeira do tipo na história da instituição, revelou que a Fiocruz conta com um grande sistema de divulgação e popularização científica, com ações em meios tradicionais de comunicação, internet, materiais educativos e de divulgação, atividades presenciais e na chamada ciência cidadã. Um artigo publicado na mais recente edição da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos detalha o mapeamento realizado em 2015 e 2016.

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Câmara aprova título de Patrimônio Nacional da Saúde Pública para a Fiocruz

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26/5), em Sessão Deliberativa no Plenário, o Projeto de Lei (PL) 2077/2019, que estabelece o título de “Patrimônio Nacional da Saúde Pública” e o concede à Fiocruz. O título se destina a entidades públicas e privadas sem fins lucrativos prestadoras de relevantes e notórios serviços à saúde pública, e que exerçam atividades de cunho técnico, científico, educacional, assistencial, de participação social, promoção, proteção e recuperação da saúde. As instituições devem ter, no mínimo, 70 anos de atuação, além de reconhecimento público e social, e a outorga do título deverá ser precedida de audiência pública.

A deputada Jandira Feghali, relatora do PL, proferiu a leitura do parecer e apresentou a emenda da deputada Joyce Hasselmann, concedendo o título também ao Instituto Butantan. Para a relatora, este momento é oportuno para a aprovação de um projeto que concede um título tão importante às duas instituições, que atuam fortemente para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira. “Neste momento de pandemia, é necessário reconhecer o trabalho dessas instituições que contribuem para a redução das desigualdades sociais e a promoção da saúde”, afirmou.

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Covid-19: maior circulação do vírus impulsionou picos de casos e P.1 no Amazonas

Em artigo publicado (25/5) na revista científica Nature Medicine, pesquisadores da Rede Gêmonica Fiocruz e de instituições parceiras apontaram as causas do crescimento do número de casos de Covid-19 no Amazonas e das sucessivas substituições de linhagens do Sars-CoV-2. O estudo indicou que esses fatores foram impulsionados por uma combinação de diminuições das medidas de distanciamento social e pelo surgimento de uma forma mais transmissível do vírus, a variante P.1, identificada em meados de novembro de 2020. Essa variante causou um aumento exponencial da doença, o que estabeleceu a segunda onda da epidemia no estado.

“Temos um histórico das viroses respiratórias com um calendário diferente no Amazonas, normalmente antes de outros estados. Tivemos o surgimento de uma variante mais infecciosa em um período onde havia menor distanciamento social. A P.1 foi a consequência da circulação do vírus e depois uma das causas do colapso no Amazonas”, explica Felipe Naveca, pesquisador e vice-diretor de Pesquisa e Inovação do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia).

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Covid-19: Estudo analisa mortalidade precoce em UTIs

Um estudo coordenado pela Fiocruz está ajudando a compreender por que alguns pacientes graves submetidos à ventilação mecânica conseguem deixar a UTI, enquanto outros não sobrevivem à Covid-19. A pesquisa indica que a presença do retrovírus endógeno humano da família K (HERV-K) está associada não só ao agravamento da doença como também à mortalidade precoce.

De março a dezembro de 2020, o estudo Ativação do retrovírus endógeno humano K no trato respiratório inferior de pacientes com Covid-19 grave associada à mortalidade precoce acompanhou 25 pessoas em estado crítico que necessitaram de ventilação mecânica. Com idade média de 57 anos, elas estavam internadas no Instituto D’Or (ID’Or) e no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemayer (IECPN).

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Estudo investiga mecanismo da reinfecção por Covid-19

A rápida dispersão de algumas variantes do Sars-CoV-2 foi associada a relatos de reinfecção por Covid-19, com base, por exemplo, na alta prevalência da P.1 nos dois primeiros meses após seu surgimento. Diante desse cenário, pesquisadores da Fiocruz Pernambuco e integrantes da Rede Genômica da Fundação buscaram verificar quais seriam os reais mecanismos por trás das reinfecções. A hipótese inicial era que uma maior competência das novas variantes se ligavam às células do hospedeiro humano, porém o resultado apontou para uma direção diferente. De acordo com o coordenador do estudo e pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Roberto Lins, foi observado que os anticorpos gerados na primeira onda da pandemia não conseguiriam neutralizar eficientemente as variantes de preocupação estudadas. Essas novas mutações sofridas pelo vírus, na realidade, proporcionaram ao mesmo a capacidade de escapar da resposta imune do organismo.

Os resultados estão no artigo Immune Evasion of Sars-CoV-2 Variants of Concern is Driven by Low Affinity to Neutralizing Antibodies, que acaba de ser publicado na revista científica Chemical Communications. São autores, além do próprio Roberto Lins, o pesquisador da Fiocruz Pernambuco Gabriel Wallau; os doutorandos em Química Emerson Gonçalves Moreira e Matheus Ferraz; e o pós-doutor em Química Danilo Coelho (todos com formação acadêmica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atuando na Fiocruz Pernambuco em pesquisas ligadas ao monitoramento da Rede Genômica).

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Fiocruz debate lições e oportunidades para a saúde global

Se a pandemia de Covid-19 tem tido um efeito devastador no mundo inteiro, a recuperação proporciona uma oportunidade para que finalmente aconteçam mudanças que são necessárias faz tempo. Não basta pensar em voltar à normalidade como estava antes, pois isto não seria bom para ninguém, é preciso corrigir os rumos e direcionar a ciência, tecnologia e inovação no sentido de cumprir com objetivos sociais, ambientais e de saúde. Foi nessa linha de reflexão que convergiram as diversas apresentações no debate desta terça-feira (18/5), organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelas Conferências Globais sobre Tecnologia e Inovação Sustentáveis (G-STIC), intitulado: Lições aprendidas pelo setor da saúde usando ciência, tecnologia e inovação para implementar a Agenda 2030 e os ODS relacionados à Saúde.

Participaram do evento: Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030); Kris Ebi, da Universidade de Washington; Steven Hoffman, dos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde/Instituto de População e Saude Pública (CIHR-IPPH, na sigla em inglês); Inês Hassan, do Conselho Internacional de Ciência (ISC); Shantanu Mukherjee, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA); Angel Gonzalez Sanz e Clovis Freire, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad); Flavia Elias, da Fiocruz; e Dietrich Vanderweken, das G-STIC.

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OTSS é reconhecido como solução inovadora para promover ODS

O Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), foi apontado como uma das 10 iniciativas mais inovadoras para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil em 2021. A seleção foi anunciada pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030) e pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS Brasil). 

Realizada por meio de uma chamada pública, a seleção recebeu 74 propostas. “Essa premiação mostra o acerto da estratégia de governança territorial do OTSS e a efetividade das soluções que foram desenvolvidas para a implementação dos ODSs. Além disso, esse reconhecimento dá visibilidade para a contribuição que os conhecimentos tradicionais trazem para a implementação da Agenda 2030 e para a construção de territórios sustentáveis e saudáveis”, salienta Edmundo Gallo, coordenador geral do OTSS e pesquisador-titular da Fiocruz.

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Ministro da Saúde e presidentes da Fiesp e Firjan visitam Fiocruz

A Fiocruz recebeu, nesta segunda-feira (17/5), a visita do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e dos presidentes das federações das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. Os dois líderes da indústria se colocaram à disposição para contribuir no enfrentamento à pandemia e fizeram um reconhecimento da atuação da Fundação, parabenizando a instituição por seus esforços em contribuir decisivamente para o Brasil superar a grave crise sanitária e social que enfrenta devido à Covid-19, em especial na produção da vacina contra o novo coronavírus, entre outras ações que a Fiocruz vem desenvolvendo.

Paulo Skaf, que esteve na Fiocruz pela primeira vez por iniciativa do ministro da Saúde, afirmou que “conhecer as instalações da Fundação foi um privilégio e uma honra, por tudo o que a Fiocruz fez, faz e ainda fará pelo país. Esta instituição é um orgulho para o Brasil”. Ele lembrou que há uma falta de IFA em todo o mundo e disse que está pronto para ajudar a instituição a obter um volume maior de insumos para a fabricação da vacina contra a Covid-19, por meio de contatos internacionais. “Sim, porque com os insumos em mãos, o resto a Fiocruz sabe como fazer”.

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Glossário das normas do SUS está disponível em biblioteca virtual

De A a V, ou melhor, de “abordagem multiprofissional e interdisciplinar” a “vulnerabilidade”, passando por mais de 1,8 mil outros termos, cada um deles cuidadosamente explicado em uma ou mais definições, totalizando mais de 2,3 mil definições, conforme aparecem nas normas do SUS. Assim é o Glossário Lourdes Almeida da Consolidação de Normas do Sistema Único de Saúde, lançado em 30 de abril e disponível na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.

A ideia do Glossário surgiu durante o projeto SUSLegis, coordenado pelo Programa de Direito Sanitário (Prodisa) da Fiocruz Brasília. Esse projeto reuniu mais de 35 mil dispositivos relacionados à normatização do SUS, como artigos, parágrafos, incisos, alíneas, itens e textos de portarias, e, em 2017, sistematizou todo esse conteúdo em apenas seis Portarias de Consolidação (PRC): a PRC nº 1 sobre a organização e o funcionamento do SUS, bem como sobre os direitos e os deveres de seus usuários; a PRC nº 2 sobre as políticas nacionais de saúde do SUS; a PRC nº 3 sobre as redes do SUS; a PRC nº 4 sobre os sistemas e subsistemas do SUS; a PRC nº 5 sobre as ações e os serviços do SUS; e a PRC nº 6 sobre o financiamento e a transferência de recursos federais para as ações e os serviços de saúde do SUS.

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