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Presidente da Fiocruz debate pandemia, desigualdades sociais e saúde global em conferência

Na próxima sexta-feira (8/10), a convite da Universidade de Princeton, a socióloga e presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, dará uma conferência na série semestral de colóquios do Programa em Saúde Global da instituição. O evento será das 13 às 14h30, horário de Brasília, está aberto ao público e pode ser acessado por meio de inscrição.

Intitulada Pandemia e Desigualdades Sociais: Desafios para a Saúde Global, a apresentação de Nísia Trindade Lima abordará, entre outros temas, a maneira como a pandemia de Covid-19 aprofundou as desigualdades, evidenciando-as ainda mais. A proposta é explicar como a pandemia funcionaria então como um acelerador de tendências, sendo o aumento das desigualdades uma das mais imediatas. Ela poderia também ensejar, contudo, dinâmicas de transformação do atual modelo civilizatório em crise, a partir de suas implicações na Saúde Global e a depender das respostas que lhe serão dadas. Após a apresentação, a conversa será aberta para interação com o público.

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Covid-19: Pacientes recebem visita musical no Centro Hospitalar

Recentemente os corredores do Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) foram invadidos por um som diferente dos aparelhos eletrônicos e das conversas dos profissionais de saúde que por lá circulam. A música passou a fazer parte da rotina dos pacientes internados nas alas da enfermaria graças à iniciativa de Luiz Felipe Miranda Rosa, técnico em Radiologia que integra o grupo Doutores da Alegria. Observando todos os cuidados necessários, o músico toca seu violino, com um repertório diversificado, que vai do clássico ao popular, trazendo alegria e esperança para todos aqueles que contam os minutos para receberem alta e seguirem com suas vidas. “É emocionante poder expressar minha arte aqui dentro, ver o brilho nos olhos dos nossos pacientes e saber que, de alguma maneira, estou fazendo uma pequena diferença na vida deles”, afirmou Luiz.

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Fiocruz deve começar a produzir Praziquantel Pediátrico em 2022

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está mais próximo de começar a produzir o Praziquantel Pediátrico, indicado para esquistossomose, doença parasitária que afeta cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, metade das quais são crianças. Fruto do Consórcio Internacional Praziquantel Pediátrico, o medicamento está na última fase de testes clínicos. A previsão é de que os lotes-piloto sejam produzidos em março de 2022 e o produto disponibilizado em 2024.

Trata-se de um comprimido dispersível em água, o que facilita a sua administração em crianças menores de seis anos de idade. Até então, o medicamento disponível para essa enfermidade não tem uma versão adequada para esse público, o que vem dificultando o tratamento contra a doença, que pode levar à anemia, raquitismo, deficiência na capacidade de aprendizado e inflamação crônica dos órgãos, podendo ser fatal nos casos mais graves.

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Observatório Covid-19 aponta passaporte vacinal como estratégico

Em um cenário onde os números apontam para um quadro de estabilidade nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Covid-19 no país, com indícios de arrefecimento da pandemia, o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (1º/10), aponta o passaporte de vacinas como uma importante estratégia para estimular e ampliar a vacinação no Brasil. Ao defender a adoção dessa iniciativa em todo o território nacional, o documento destaca o princípio do ponto de vista da saúde pública de que “a proteção de uns depende da proteção de outros e de que não haverá saúde para alguns se não houver saúde para todos”.

Na visão dos pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, é importante que sejam elaboradas diretrizes em nível nacional sobre o passaporte de vacinas, de modo a evitar a judicialização do tema, criando um cenário de instabilidade e comprometendo os ganhos que vêm sendo  adquiridos com a ampliação da vacinação. “Reforçamos, portanto, que esta estratégia é central na tentativa de controle de circulação de pessoas não vacinadas em espaços fechados e com maior concentração de pessoas, para reduzir a transmissão da Covid-19, principalmente entre indivíduos que não possuem sintomas”, afirmam.

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Boletim aponta 11% de atraso na segunda dose da vacina da Covid-19 no Brasil

Nesta terça-feira (28/9), foi lançado o primeiro Boletim VigiVac da Fiocruz, projeto que visa acompanhar a efetividade das vacinas contra a Covid-19 utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil. A análise apontou uma taxa nacional de atraso na vacinação da segunda dose de 11%, até o dia 15 de setembro.

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Monitora Covid-19: cerca de 20% dos brasileiros tomaram vacina fora de suas cidades

Cerca de 20% dos brasileiros já vacinados receberam a vacina contra a Covid-19 fora de seu município de residência. Um novo estudo da Fiocruz mostra que esse fluxo expressivo de pessoas que se deslocaram para se vacinar fora de seu município pode criar problemas para o plano de vacinação contra a Covid-19 em capitais e outras metrópoles que funcionam como polos regionais de saúde, principalmente quando não há estratégias compartilhadas entre as próprias prefeituras (e também com os estados), para implementar o Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus.

A conclusão está na nota técnica Deslocamento da população em busca da vacina – 2, estudo realizado pelo projeto Monitora Covid-19, do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz). A pesquisa atualiza dados de outra nota técnica sobre o mesmo tema, lançada em julho. Desta vez, foram usados registros até 20 de setembro de 2021 do site OpenDataSUS e do Sistema de Informações do PNI (SI-PNI), que reúne os dados de vacinação de outros sistemas, como o e-SUS AB, a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e sistemas próprios de registros criados pelas secretarias de saúde.

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Pesquisa aponta estabilidade de proteínas quiméricas no diagnóstico de Chagas

Entre os testes disponíveis para diagnóstico da doença de Chagas crônica, o ELISA é um dos mais utilizados por seu custo benefício. Porém, com frequência, apresentam resultados inconsistentes que podem ser atribuídos a várias causas, dentre elas os antígenos escolhidos para captura de anticorpos específicos. Por esse motivo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização de dois testes sorológicos diferentes, sendo uma das alternativas futuras a utilização de proteínas quiméricas, que possuem vários antígenos (epítopos) diferentes do Trypanosoma cruzi em uma única molécula.

Um grupo de especialistas da Fiocruz Bahia, conduzido pelo pesquisador Fred Luciano Neves Santos, analisou o desempenho de quatro proteínas quiméricas de T. cruzi, denominadas IBMP-8.1, IBMP-8.2, IBMP-8.3 e IBMP-8.4 (Instituto de Biologia Molecular do Paraná – IBMP), sob condições adversas de armazenamento e manuseio. Os resultados desta análise funcional, de termoestabilidade e de estabilidade de longo prazo foram publicados no periódico Biosensors.

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Estudo apresenta dados sobre impactos da pandemia no semiárido

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) apresentam, na próxima quinta-feira (23/9), os resultados de uma pesquisa que investigou os impactos da pandemia de Covid-19 na agricultura familiar. Os resultados podem contribuir para a formulação de políticas e para o fortalecimento das organizações de agricultores familiares. Para dar visibilidade ao relatório da pesquisa e promover o diálogo sobre suas conclusões, a FAO, a ASA e a Fiocruz Brasília realizam o webinário Um olhar sobre os desafios enfrentados pela agricultura familiar do Semiárido Brasileiro no contexto da Covid-19, com transmissão ao vivo pelo canal da ASA no YouTube e pelo Twitter da FAO Brasil, às 10h.

Os dados da pesquisa serão debatidos com diferentes atores estratégicos e parceiros, com vistas a promover iniciativas de enfrentamento à pandemia no meio rural, a exemplo de uma ação de vigilância popular em saúde realizada pela Asa e a Fiocruz Brasília. Essa iniciativa consistiu em processos formativos com movimentos sociais e governos para a promoção de territórios saudáveis e sustentáveis na região do semiárido brasileiro, discutindo os desafios do retorno a campo de forma segura e a construção de estratégias de enfrentamento da crise, incluindo o fortalecimento das relações comunitárias com o Sistema Único de Saúde (SUS). Pela Fiocruz Brasília, participam do webinário a vice-diretora, Denise Oliveira e Silva; o coordenador do Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho (PSAT), Jorge Machado; e o coordenador de Integração Estratégica, Wagner Martins.

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Fiocruz cria teste molecular para hanseníase inédito no Brasil

Um novo teste de diagnóstico desenvolvido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pode contribuir para o enfrentamento da hanseníase. Baseado na metodologia de PCR, o Kit NAT Hanseníase obteve registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O exame detecta o DNA do bacilo Mycobacterium leprae, causador do agravo, e pode facilitar a detecção precoce da doença, que atinge, em média, 27 mil pessoas por ano no Brasil.

A inovação foi desenvolvida pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), ligado à Fiocruz e ao governo paranaense. Os pesquisadores ressaltam a importância da aplicação de uma metodologia de ponta contra uma doença negligenciada.

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Estudo avalia programa voltado a apoio domiciliar a idosos

Identificar iniciativas com potencial para evitar internações desnecessárias de idosos e propor, para outras localidades, a implementação das que se mostrarem eficazes. Esse é um dos objetivos de uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (Nespe) da Fiocruz Minas, em parceria com o Medical Research Center (MCR) do Reino Unido. O estudo foi concluído recentemente e compreendeu a análise da estrutura e funcionamento do Programa Maior Cuidado (PMC), desenvolvido em Belo Horizonte. Os resultados levaram à indicação da iniciativa para outros municípios e ainda possibilitaram melhorias para o próprio programa na capital mineira.

Criado em 2011, o PMC visa oferecer apoio ao cuidado domiciliar a idosos que vivem em situação de vulnerabilidade clínica e social. Para isso, o município custeia o trabalho de cuidadores que são supervisionados conjuntamente por equipes locais dos centros de saúde (CS) e centros de Referência em Assistência Social (Cras). O programa é desenvolvido por meio de parceria entre as secretarias municipais de saúde e de assistência social, sendo uma das poucas iniciativas dessa natureza, em toda a América Latina, com abordagem intersetorial.

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