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Com apoio da Fiocruz, documentário sobre o SUS estreia no YouTube

Saúde tem Cura (2022, 1h30, Caliban), novo documentário em longa-metragem do cineasta Silvio Tendler sobre o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) será apresentado em sessão especial com a presença do diretor, na próxima terça-feira (7/6), às 20h, no cinema Estação Botafogo (RJ). A estreia nacional do documentário acontece no YouTube, dia 8 de junho.

Produzido com apoio da Fiocruz, o documentário conta com entrevistas de usuários, profissionais da área da Saúde e representantes da sociedade civil. Uma volta ao tempo para entender o que era o Brasil antes do SUS, quando o acesso à saúde tinha um viés elitista, baseado em privilégios. Saúde tem Cura retrata o passado e o presente, com diversos olhares para o futuro. 

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Fiocruz abre ao público nova sala de consulta a acervos

Diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Marcos Pinheiro mostra a Lisabel Klein os históricos negativos de vidro reproduzidos nos painéis da Sala de Consulta (foto: Jeferson Mendonça)

A Sala de Consultas, espaço em que os acervos arquivísticos e bibliográficos da Fiocruz sob a guarda Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) podem ser vistos e pesquisados, foi reaberta oficialmente em novo endereço: o Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), prédio construído especialmente para abrigar esses bens, que contam a história da instituição e da saúde pública no Brasil. A inauguração marca a etapa final do processo de transferência dos itens do prédio da Expansão (hoje, campus Maré), local que ocupavam desde a década de 1980, para a nova edificação.

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Revista aborda a persistência da sífilis como desafio para a saúde pública no Brasil

Imagem da bactéria Treponema pallidum, causadora da sífilis (Foto: Biomanguinhos/Fiocruz)

A edição de maio da revista Cadernos de Saúde Pública tem como tema principal a persistência da sífilis como desafio para a saúde pública no país. “No Brasil, é inequívoca a persistência da sífilis como problema de saúde pública, diante da limitação de acesso a diagnóstico e tratamento adequados na rede de atenção do SUS. O desafio se amplia no atual momento político-institucional pelas mudanças desestruturantes da atenção primária à saúde mediante novas modalidades de financiamento do SUS”. Para o editor associado da publicação, Alberto Novaes Ramos Jr., alcançar o controle da sífilis no Brasil requer seguir firme nos caminhos para fortalecer o SUS.

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Imagens de microscopia revelam processo de infecção celular pelo Sars-CoV-2

Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) registrou, em imagens, o passo a passo do processo de infecção causado pelo coronavírus (Sars-CoV-2) em células Vero – oriundas de rim de macaco e largamente usadas em estudos para compreender a biologia do patógeno e desenvolver terapias. Publicado na revista Viruses, o trabalho mostra como o vírus invade a célula, identifica os compartimentos onde ocorrem importantes etapas da replicação viral e flagra o momento de liberação das novas partículas virais, capazes de infectar outras células. As fotos e vídeos também registram detalhes das alterações provocadas pelo coronavírus na estrutura celular, que favorecem o processo infeccioso, muitas vezes, causando prejuízos para as funções celulares.

O modelo tridimensional mostra as estruturas envolvidas no processo de infecção pelo Sars-CoV-2. Partículas virais (em azul) são vistas aderidas à membrana celular (em verde). Dentro da célula, cópias do genoma viral são produzidas no interior de vesículas de dupla membrana (em vermelho). A síntese das novas partículas virais é concluída em vesículas intermediárias (em roxo), que, posteriormente, se deslocam e se fundem com a membrana da célula, liberando a progênie viral (partículas virais que constituem a ‘prole’ do vírus) para infectar outros alvos. Em vídeo, confira a construção do modelo 3D a partir das imagens de microscopia eletrônica.

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Pesquisa da Fiocruz avalia síndrome da Covid longa

Metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano. Essa é uma das constatações de um estudo longitudinal, desenvolvido pela Fiocruz Minas, que avaliou os efeitos da doença ao longo do tempo. A pesquisa acompanhou, por 14 meses, 646 pacientes que tiveram a infecção e verificou que, desse total, 324, ou seja, 50,2%, tiveram sintomas pós-infecção, caracterizando o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como Covid longa. O estudo foi publicado na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene

Ao todo, a pesquisa contabilizou 23 sintomas, após o término da infecção aguda. Fadiga, que se caracteriza por cansaço extremo e dificuldade em realizar atividades rotineiras, é a principal queixa entre os pacientes, relatada por 115 pessoas (35,6%). Também entre as sequelas mais mencionadas estão tosse persistente (110; 34,0%), dificuldade para respirar (86; 26,5%), perda do olfato ou paladar (65; 20,1%) e dores de cabeça frequentes (56; 17,3%). Além disso, também chamam a atenção os transtornos mentais, como insônia (26; 8%), ansiedade (23; 7,1%) e tontura (18; 5,6%). Entre os relatos estão ainda sequelas mais graves, como a trombose, diagnosticada em 20 pacientes, ou seja, 6,2% da população monitorada.

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Fiocruz recebe líder técnica da OMS para Covid-19 e delegações da Opas e do Ministério da Saúde

As comitivas da OMS, da Opas e do MS estiveram em laboratórios e participaram de reuniões na Fiocruz (Foto: Peter Ilicciev)

Em visita à Fiocruz na última sexta-feira (6/5), a líder técnica da Organização Mundial de Saúde para Covid-19, Maria Van Kerkhove, debateu os aprendizados e os desafios para manter os investimentos voltados para a pandemia para possíveis novas emergências sanitárias. Após conhecer mais sobre a atuação da Fundação e visitar o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Centro Hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) e a Unidade de apoio diagnóstico (Unadig), a epidemiologista reforçou a relação de cooperação da instituição com a OMS e diz ter constatado a capacidade da Fiocruz de continuar seu trabalho de pesquisa, assistência e vigilância para além da pandemia de Sars-CoV-2. No sábado (7/5), a executiva da OMS visitou a Fiocruz Amazônia.

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Observatório reúne dados sobre mortes evitáveis de crianças

Duas em cada três mortes de bebês de até 1 ano poderiam ser evitadas no Brasil com ações como vacinação, amamentação e acesso à atenção básica de saúde. O país registra, nessa faixa etária, mais de 20 mil óbitos anuais por causas evitáveis, como diarreia e pneumonia, e vê aumentar o risco à saúde das crianças com a queda da cobertura vacinal. Os dados são do Observatório de Saúde na Infância – Observa Infância, que reúne pesquisadores da Fiocruz e do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates. 

A partir do cruzamento de grandes bases de dados próprias e dos sistemas de informação nacionais, o Observa Infância identifica as causas de mortes evitáveis entre crianças menores de 5 anos. “Nosso trabalho é perguntar a essas bases aquilo que a sociedade não pode ignorar: o que mata as nossas crianças? O que podemos fazer para evitar essas mortes?”, conta Patricia Boccolini, pesquisadora do Observa Infância vinculada ao Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão (Nippis), uma cooperação entre a Fiocruz e a Unifase.

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‘Cadernos de Saúde Pública’ aborda as doenças crônicas não transmissíveis

A PNS tem quatro eixos: avaliação do desempenho do SUS sob a ótica da população usuária; estabelecimento das condições de saúde da população brasileira; vigilância das doenças crônicas não transmissíveis e comportamentos de saúde; e a equidade (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A revista Cadernos de Saúde Pública publicou suplemento, em que apresenta a situação das principais doenças crônicas não transmissíveis (DNCT) e dos estilos de vida da população brasileira. A publicação fornece um resumo dos progressos alcançados e identifica áreas, grupos e comportamentos de saúde que exigirão esforços adicionais. Os artigos contidos no fascículo variam consideravelmente em seus métodos e abordagens, mas todos utilizam dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

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Editora Fiocruz participa de feira do livro com quase cem títulos em promoção

Com quase cem títulos pela metade do preço, a Editora Fiocruz vai participar, de 2 a 8 de maio, da IV Feira do Livro da Unesp. O evento vem se firmando como um dos principais do calendário literário do país, a feira será realizada novamente em formato virtual.

A ação reforça a missão da Editora de ampliar a circulação de livros e o acesso ao conhecimento científico nas diversas áreas da saúde. Em meio à pandemia da Covid-19, a Editora Fiocruz participou de outras iniciativas similares, incluindo a edição 2021 da Feira da Unesp, que contou com cerca de 3,5 milhões de acessos ao site oficial do evento. Além disso, o formato virtual proporciona o alcance a um público ainda mais amplo, chegando a leitores de todo o país e do exterior.

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Tecnologia desenvolvida na Fiocruz será usada pelo MS contra o ‘Aedes aegypti’

Além de ser uma metodologia de fácil operacionalização e principalmente de custo baixíssimo, as Estações Disseminadoras de Larvicida se adaptam bem à realidade dos programas de controle das cidades e não alteram muito a dinâmica laboral dos órgãos municipais de saúde (Foto: Fiocruz Amazônia)

O Ministério da Saúde adotará as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs), fruto de pesquisa desenvolvida pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), como diretriz da Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses (CGARB/SVS/MS). O objetivo é replicar em nível nacional a tecnologia desenvolvida pela Fiocruz Amazônia, que basicamente utiliza água em um pote plástico de dois litros recoberto por um tecido sintético impregnado de larvicida. O instrumento atrai as fêmeas do Aedes aegypti para colocar ovos e ao pousar elas se impregnam com o larvicida presente nas estações. As fêmeas, impregnadas com larvicida, ao visitarem criadouros acabam contaminando outros recipientes com o inseticida que impede o desenvolvimento das larvas e pupas, reduzindo a infestação e, por conseguinte, o avanço da doença.

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