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Estudo avalia benefícios do reiki para saúde mental na pandemia

Realizado por pesquisadores da Fiocruz durante a pandemia de Covid-19, estudo aponta que o reiki é uma prática que pode reduzir sintomas emocionais como medo da morte, pânico e ansiedade com a melhoria da saúde mental. A pesquisa qualitativa destaca também que a escuta terapêutica é fundamental para gerar empatia, vínculo e redução do sofrimento psíquico.

Durante a pandemia, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) se mostraram aliadas ao tratamento de pacientes com Covid-19. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou, em maio de 2020, uma recomendação para que gestores públicos as incluíssem e divulgassem na assistência o combate ao novo coronavírus.

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InfoGripe: região Norte ainda apresenta sinal de alta de SRAG

Divulgado nesta quarta-feira (3/8), o novo Boletim InfoGripe Fiocruz aponta que apenas na região norte ainda há sinal majoritário de alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nas demais regiões, somente Mato Grosso, Maranhão e Piauí ainda apresentam sinal claro de manutenção de crescimento. Em Sergipe, observa-se crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas), porém o comportamento da curva é compatível com uma oscilação após interrupção do crescimento. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 30, período de 24 a 30 de julho, o Boletim tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 1° de agosto.

A presente atualização indica queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Enquanto há a manutenção do predomínio de sinal de crescimento no norte, o Boletim mostra que a maioria dos estados do sudeste, centro-oeste e sul aponta para manutenção de queda e, no nordeste, existe um sinal predominante de interrupção do crescimento, com alguns estados já iniciando queda.

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Agosto Dourado: BLH/Fiocruz destaca benefícios da amamentação

De 1° a 7 de agosto, a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) é celebrada todos os anos em mais de 170 países, como iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e de seus parceiros, a Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). A mobilização tem com objetivo promover a amamentação como alimento natural por excelência para melhorar a saúde dos bebês do mundo. Para chamar a atenção para a data e reforçar a conscientização da sociedade, o Castelo Mourisco, sede da Fiocruz no Rio de Janeiro (RJ), será iluminado de dourado durante as noites dos dias 2 e 3 de agosto.

No Brasil, desde 2017, o apoio à amamentação não se promove apenas durante a SMAM, e sim durante todo o mês, seguindo a Lei Nº 13.435, que instituiu o mês de agosto como Mês do Aleitamento Materno, conhecido como Agosto Dourado, devido à cor que simboliza o padrão ouro de qualidade do leite humano. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH) e o Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) se juntam à campanha.

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Cápsula do Tempo da Ciência é nova atração da Fiocruz

Uma caixa gigante, com uma surpresa aos curiosos: a oportunidade de fazer uma viagem no tempo. Em seu interior, visitantes podem experimentar um encontro com ninguém menos que Oswaldo Cruz. O médico, que revolucionou a ciência no Brasil, morreu em 1917. Mas, com a ajuda da tecnologia, reaparece como um holograma para falar diretamente às crianças e jovens do século 21. O cientista mostra como era o país em sua época, com inúmeras doenças assolando a população e os esforços que liderou para conseguir vacinar os brasileiros. O objetivo é estimular, sobretudo no público infanto-juvenil, uma reflexão sobre a importância da vacinação, da saúde pública e do acesso à informação.

Assim é a experiência da Fantástica Cápsula do Tempo da Ciência na Biblioteca de Manguinhos, no Rio de Janeiro. A novidade é uma das atrações do campus da Fiocruz, que conta também com diversas atividades do Museu da Vida Fiocruz. As atrações podem ser visitadas gratuitamente de terça a sexta, das 9h às 16h30, mediante agendamento prévio por e-mail (recepcaomv@fiocruz.br).

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Evento vai oferecer treinamento em ferramenta de monitoramento ambiental da Fiocruz

A equipe da Plataforma Biodiversidade e Saúde Silvestre (PIBSS/Fiocruz) vai ao Parque Nacional da Tijuca neste domingo (24/7) para participar do evento Um dia no parque, totalmente gratuito. A atividade será dividida em duas partes. A primeira será a palestra Por que participar do monitoramento dos animais silvestres e da vigilância de zoonoses?, realizada pela bióloga e coordenadora da Plataforma, Marcia Chame. Haverá ainda uma roda de conversa sobre a importância de todos colaborarem com registros da fauna silvestre pelo bem da saúde animal e humana.

segunda parte da oficina será o treinamento Venha ser colaborador do monitoramento da fauna e das ações de vigilância para saúde dos animais e das pessoas. Neste momento, os participantes poderão aprender na prática a usar o Sistema de Informação em Saúde Silvestre (Siss-Geo), uma ferramenta simples e eficaz para registro de animais saudáveis, doentes ou mortos. O Siss-Geo é um instrumento de ciência-cidadã. Por meio dele todos podem contribuir no monitoramento da saúde dos animais silvestres em ambientes naturais, rurais e urbanos, e assim permitir que profissionais e pesquisadores de saúde ou ambiente, por exemplo, possam identificar e até mesmo evitar surtos de doenças. 

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Comunicadores indígenas recebem formação em medicina tradicional

O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e as organizações não-governamentais Centro de Medicina Indígena e Saúde dos Povos Indígenas da Amazônia, promoveram a Oficina de Formação de Jovens Comunicadores Indígenas, com a temática Medicina indígena. O objetivo foi o de preparar comunicadores que acompanharão futuramente as oficinas do ensino tradicional da medicina indígena, respeitando e contribuindo para a preservação das tradições e costumes de cada povo.

Os conhecimentos serão aplicados nos territórios de abrangência do Projeto Echo, desenvolvido pela Fiocruz Amazônia em parceria com o Unicef. “A ideia é estimulá-los a saírem a campo para captar imagens e fazer registros referentes ao cotidiano de suas comunidades. Nós, da Fiocruz Amazônia, ficaremos responsáveis pela edição desse material”, explica o chefe do Laboratório de História, Política Públicas e Saúde na Amazônia (Lahpsa), Júlio Schweickardt, pesquisador do ILMD/Fiocruz Amazônia. A oficina foi ministrada pelo especialista indígena João Paulo Tukano e a jornalista e documentarista Flávia Abtibol.

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Revista aborda a disponibilidade de dados para a vigilância epidemiológica

Atualmente há, no Brasil, uma ampla gama de agravos de saúde monitorados por meio de sistemas de informação que fazem parte da vigilância epidemiológica nacional. Em maio de 2022, mais de 50 agravos ou doenças faziam parte da lista de agravos de notificação compulsória, incluindo-se eventos associados à Covid-19, como os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), e de síndrome inflamatória multissistêmica em adultos e pediátrica. A disponibilização de dados abertos com atualização semanal em virtude da Covid-19 é um marco importante na história da vigilância em saúde no Brasil. “É preciso que essa prática seja mantida mesmo após a pandemia e estendida para os demais sistemas e agravos de saúde monitorados no país”, defendem os editorialistas Daniel Antunes Maciel Villela e Marcelo Ferreira da Costa Gomes na revista Cadernos de Saúde Pública de julho.

O editorial explica que esses sistemas agregam dados para acompanhamento de situação no território nacional, identificação de novos surtos e formulação de políticas públicas de saúde, como engrenagens do Sistema Único de Saúde (SUS) para auxiliar em várias frentes importantes. Qualquer ocorrência de indisponibilidade dos dados armazenados nesses sistemas tem o potencial de comprometer muitos mecanismos de monitoramento relevantes para emergências da saúde pública.

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Parceria entre Brasil e Índia cria teste rápido para tuberculose

Duas pesquisadoras do Departamento de Imunologia da Fiocruz Pernambuco, Haiana Schindler e Lílian Montenegro, estão em Mumbai (Índia) para atividades científicas envolvendo transferência de tecnologia, previstas no projeto BRICS-Tuberculose, no qual são respectivamente coordenadora e vice-coordenadora. O convite partiu do cientista indiano Vinay Saini, diretor da Fundação TUMAAS & Startup e pesquisador sênior do Laboratório Nanobios, ambos sediados em Mumbai. Saini é também um dos pesquisadores-colaboradores do Departamento de Imunologia. Durante a visita à Índia, as cientistas deverão fazer reuniões para adequação de exames diagnósticos e elaboração de protótipo do teste de urina para detecção de casos de tuberculose.

Essas ações fazem do Estudo de avaliação de testes clínico-laboratoriais diagnósticos rápidos de uso e acessível em regiões com altos índices de tuberculose no Brasil e Índia (Evaluation and clinical validation study of quick diagnostic tests point of care). O projeto foi um dos seis, em todo o Brasil, a serem aprovados e financiados na Chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para Pesquisas em Tuberculose no âmbito do BRICS.

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Fiocruz conclui sequenciamento genético de vírus monkeypox detectado no Rio de Janeiro

A Fiocruz, por meio de sua Rede Genômica, concluiu o sequenciamento genético do vírus monkeypox (MPXV) coletado de uma amostra proveniente do Rio de Janeiro. A técnica permite o detalhamento do DNA do patógeno, contribuindo para um melhor entendimento do atual surto – que já ultrapassa 4,7 mil casos pelo mundo, segundo dados reunidos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA).

O sequenciamento foi realizado a partir do vírus detectado em amostras do primeiro caso com resultado positivo analisado pelo Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), chefiado pelo virologista Edson Elias. O laboratório é referência para o Ministério da Saúde para diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da doença. O paciente, do sexo masculino, foi atendido no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos (RJ), em meados de junho.

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Covid-19 mata dois menores de 5 anos por dia no Brasil

Desde o início da pandemia, a Covid-19 matou duas crianças menores de 5 anos por dia no Brasil. Ao todo, 599 crianças nessa faixa etária faleceram pela Covid-19 em 2020. Em 2021, quando a letalidade da doença aumentou em toda a população, o número de vítimas infantis saltou para 840. Ao todo, 1.439 crianças de até 5 anos morreram por Covid-19 nos dois primeiros anos da pandemia no Brasil. A Região Nordeste concentra quase metade desses óbitos.

Os dados de 2020 e 2021, analisados pelos coordenadores do Observa Infância, Cristiano Boccolini e Patricia Boccolini, foram coletados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), os quais passaram por revisão do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e municipais de Saúde. Dados preliminares divulgados pelo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde indicam que a média de duas mortes diárias se mantém este ano. Entre janeiro e 13 de junho de 2022, o Brasil registrou um total de 291 mortes por Covid-19 entre crianças menores de 5 anos.

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