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Foto destacada: Flávia Luísa Dias-Audibert

Estudo reforça potencial do zika contra câncer de próstata, mas alerta para possíveis efeitos colaterais

Pesquisadores da Unicamp analisaram células normais e cancerígenas e observaram que, ao mesmo tempo que funciona como tratamento, o vírus pode desencadear um processo inflamatório persistente no tecido.

Em estudos pré-clínicos, o vírus zika se mostrou capaz de inibir a proliferação do câncer de próstata, o que sugere um potencial uso no tratamento da doença. Contudo, uma nova pesquisa feita na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que o vírus pode levar a um processo inflamatório persistente em células epiteliais saudáveis, impondo efeitos danosos ao sistema reprodutor masculino. O trabalho analisou os efeitos do patógeno em dois tipos de células (tumorais e sadias). Os resultados foram divulgados no Journal of Proteome Research.

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Foto destacada: ICB-USP/divulgação

Cientistas apostam em abordagens inovadoras na busca de vacinas contra dengue e zika

Entre as estratégias testadas em camundongos está um adesivo contendo antígenos da dengue, capaz de estimular o sistema imune por via transcutânea

Com o propósito de desenvolver vacinas eficazes para o combate a doenças como dengue e zika, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) têm explorado abordagens inovadoras. Os estudos, ainda em fase pré-clínica, contam com apoio da FAPESP por meio de diversos projetos (12/50362-3, 13/26942-2, 13/01702-9, 13/01690-0, 13/11442-4, 14/17595-0, 14/04303-0, 15/02352-7, 16/20045-7, 16/05570-8, 16/14344-1, 16/23560-0, 17/09661-0, 18/14459-9 e 18/08199-4).

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Foto destacada: Wikimedia Commons

Modelo de aprendizado de máquina pode ser utilizado para prever surtos de dengue

Pesquisadores reuniram dados ambientais, demográficos, epidemiológicos e espaciais da capital do Rio de Janeiro, mas adaptação pode ser feita para outras cidades do país. Objetivo é fornecer previsões explicáveis para agentes de saúde, ajudando a pautar novas políticas públicas por meio da inteligência artificial

Um novo modelo de machine learning, adaptado à realidade brasileira, é capaz de prever com até três meses de antecedência surtos de doenças como dengue, zika e chikungunya em bairros específicos de uma cidade, como, por exemplo, a capital do Rio de Janeiro. O artigo “Predicting Dengue Outbreaks with Explainable Machine Learning” recebeu o prêmio de melhor artigo no Workshop Internacional AI4Health, realizado em maio deste ano, na Itália.

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Como zika e dengue podem deixar seres humanos mais atraentes para mosquitos

Os vírus da zika e da dengue alteram o odor de seres humanos e camundongos que eles infectam, revela uma nova pesquisa publicada na revista científica Cell. Isso os torna mais atraentes para os transmissores do patógeno, os mosquitos.

Espalhada em áreas tropicais, como no Brasil, a dengue causa febre, erupções cutâneas e dores dolorosas — e pode ser fatal.

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Crianças com microcefalia causada por zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo, revela estudo

Pesquisa realizada em Salvador (BA) mostrou que crianças com microcefalia causada pelo vírus zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo ao chegar à faixa entre 2 e 3 anos de idade. Essa variedade de perfil pode ser detectada por meio de uma avaliação neurológica, permitindo, assim, uma abordagem personalizada do tratamento.

O estudo, publicado na revista PLOS ONE, acompanhou 42 bebês com idade entre 24 e 40 meses nascidos com a síndrome congênita do zika (CZS, na sigla em inglês), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação.

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Método Wolbachia reduz número de casos de dengue, chikungunya e zika em Niterói

A liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia em Niterói, que começou com uma ação piloto em Jurujuba em 2015, e cobriu cerca de 75% do território municipal, já surtiu efeitos. Dados divulgados nesta quinta-feira (26/8) pelo Método Wolbachia, iniciativa do World Mosquito Program (WMP) conduzida no Brasil pela Fiocruz, apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica.

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Estudo revela possível marcador lipídico para microcefalia causada pelo vírus da zika

Agência FAPESP * – Cientistas do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), da Fiocruz do Rio de Janeiro e da Bahia identificaram consideráveis alterações lipídicas no plasma de recém-nascidos com exposição pré-natal ao vírus da zika.

O Redoxoma é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado no Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP).

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Estudo contraria suspeita de que dengue aumenta risco de microcefalia associada ao zika

A infecção prévia por dengue não aumenta o risco de uma gestante infectada pelo zika dar à luz um bebê com microcefalia. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa que comparou dados de mulheres grávidas de duas capitais brasileiras, Rio de Janeiro e Manaus.

A epidemia de zika no Brasil ocorreu entre 2015 e 2016 em regiões historicamente endêmicas para a dengue e ambos os vírus têm o mesmo vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti. À época, alguns Estados afetados registraram um aumento de casos de microcefalia (um raro distúrbio neurológico no qual o cérebro do bebê não se desenvolve completamente), enquanto outras regiões não tiveram o mesmo crescimento.

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Zika: pesquisas avançam em busca de tratamento e conhecimento

Cinco anos se passaram desde as contribuições pioneiras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no estudo da correlação do vírus zika e outras malformações congênitas. Desde então, os cientistas do IOC seguem no esforço de gerar evidências para esclarecer diferentes aspectos da doença e contribuir para o seu enfrentamento. Publicados em periódicos internacionais, novos estudos científicos apresentam resultados encorajadores na busca de uma terapia para prevenir a síndrome congênita do zika e revelam detalhes da infecção persistente que o vírus estabelece na placenta, meses após o contágio.

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Ômega-3 pode ser arma contra zika

Pesquisa do Laboratório de Imunologia e Inflamação da Universidade de Brasília (Limi/UnB) concluiu que o óleo de peixe ômega-3 consegue proteger neurônios contra morte celular, estresse oxidativo e inflamação causada pelo vírus zika. A resposta anti-inflamatória e neuroprotetora sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) leva a crer que a substância pode ser utilizada como auxiliar nas terapias antivirais combatendo o efeito tóxico causado pelo vírus às células ou no tratamento de outros aspectos afetados, como a fertilidade masculina.

O estudo começou como parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e hoje continua como tema da dissertação de mestrado da estudante Heloísa Braz de Melo no programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular da UnB, orientado pela professora Kelly Magalhães.

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