O câncer no Brasil poderia ser evitado se a população seguisse padrões de vida mais saudáveis. O aumento do sedentarismo e do consumo de comidas industrializadas, por exemplo, têm contribuído com o problema. Esta foi a perspectiva apresentada no primeiro dia do IV Fórum de Monitoramento do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil realizado pelo Ministério da Saúde. O evento, que continua nesta quarta-feira (6/8) no Hotel Gran Bittar, em Brasília, é dirigido somente a técnicos, representantes de sociedades médicas, associações, universidades e organizações não governamentais.
Durante o encontro, a professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Gulnar Azevedo destacou que desde 1981 milhares de mortes poderiam ser evitadas no mundo, com a prática de exercícios físicos regulares e o abandono de excessos relacionados ao álcool, tabaco e alimentos inadequados. Em seu discurso, a pesquisadora demonstrou que apesar de haver diferenças entre países, cerca de 40% a 50% dos óbitos em decorrência de câncer não são atribuídos a fatores genéticos. Estão relacionados ao meio ambiente, ao estilo de vida adotado e a infecções.
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