Tag Archives: Vulnerabilidade

Saúde defende escuta humanizada no acolhimento de vítimas de desastres. Ministério lança publicações com recomendações emergenciais

Vítimas de desastres, incluindo populações afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul, devem ser acolhidas com escuta ativa e humanizada. Segundo o Ministério da Saúde, essas pessoas podem apresentar reações como medo, desconfiança e tristeza e precisam de atendimento que promova a saúde mental e atenção psicossocial.

Diante desse cenário, o ministério lançou materiais com recomendações emergenciais para esse atendimento. Um dos volumes trata de respostas emocionais e primeiros cuidados psicológicos em desastres e emergências. O segundo, de perdas e lutos. E o terceiro, da situação de crianças em abrigos provisórios.

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OPAS seleciona iniciativas que promovam saúde de mulheres vulneráveis

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS) recebem até 12 de março inscrições para o Laboratório de Inovação, iniciativa que reconhece práticas inovadoras na atenção integral à saúde das mulheres. Fruto de uma parceria entre a agência regional da ONU e o governo brasileiro, seleção de projetos tem foco em mulheres que vivem em situações de vulnerabilidade.

Serão aceitos trabalhos que contemplem 11 grupos de usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS): mulheres em situação de rua, mulheres negras, mulheres pescadoras, mulheres ribeirinhas, mulheres quilombolas, mulheres indígenas, mulheres do movimento LGBT, mulheres com deficiência, mulheres do campo e da floresta, mulheres imigrantes e mulheres trabalhadoras do sexo.

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Cuidados da enfermagem protegem direitos da criança

Quando se trata do atendimento a crianças, o papel do enfermeiro pode ir além dos cuidados que envolvem a assistência prestada nos serviços de saúde. Por estarem próximos, especialmente quando atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF), estes profissionais também podem ajudar a identificar situações de risco e vulnerabilidade dos menores, protegendo-os e garantindo seus direitos.

Esta contribuição aos direitos da criança foi identificada em uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Com o tema Em defesa da saúde da criança: o cuidado de enfermagem e o direito à saúde no contexto da atenção primária, o estudo recebeu em 2013 duas menções honrosas – a primeira no evento Conferências USP, realizado em agosto, e a segunda, em outubro, quando recebeu o Prêmio Capes Tese 2013 da área de enfermagem.

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Mapa de mudanças climáticas repercute na imprensa

Na edição do dia 8/8 do jornal Correio Braziliense, o Mapa de vulnerabilidade da população dos municípios do Estado do Rio de Janeiro frente às mudanças climáticas, divulgado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e a ENSP, ganhou destaque. O estudo, feito pela primeira vez, em 2011, em parceria com a Fiocruz Minas, revelou que a capital fluminense é a cidade mais vulnerável aos impactos das mudanças do clima previstas para os próximos 30 anos no estado. Outros veículos de comunicação também divulgaram a pesquisa.
O estudo utilizou dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM), que congrega o Índice de Cenários Climáticos (ICC/RJ) e de Vulnerabilidade Geral (IVG), formados por componentes de saúde, ambientais e sociais. Em escala que varia de 0 a 1, os municípios com números mais próximos de 0 têm menor vulnerabilidade, e os mais próximos de 1 são os mais vulneráveis.
Em entrevista ao jornal, a coordenadora-geral do projeto e pesquisadora em clima do IOC, Martha Barata, disse que o aumento do efeito estufa, do nível do mar, de chuvas mais intensas, com inundações e alagamentos, do número de casos de doenças e, consequentemente, do número de mortes deve afetar com mais intensidade o Rio de Janeiro que os demais municípios fluminenses.
Leia a matéria na íntegra.
Pesquisa da Fiocruz mostra vulnerabilidade climática nos municípios do RJ
8 de agosto de 2013
Beto Magalhães/EM/D.A Press
A capital fluminense é a cidade mais vulnerável aos impactos das mudanças do clima previstas para os próximos 30 anos no estado. A constatação está no Mapa de vulnerabilidade da população dos municípios do Estado do Rio de Janeiro frente às mudanças climáticas, divulgado pelo Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo foi feito pela primeira vez em 2011, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) e a Fiocruz Minas. Foram usados no estudo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM), que congrega o Índice de Cenários Climáticos (ICC/RJ) e de Vulnerabilidade Geral (IVG), formados por componentes de saúde, ambientais e sociais. Em escala que varia de 0 a 1, os municípios com números mais próximos de 0 têm menor vulnerabilidade, e os mais próximos de 1 são os mais vulneráveis.
A coordenadora-geral do projeto e pesquisadora em clima da Fiocruz, Martha Barata, explicou que o panorama apresentado neste ano é similar ao encontrado em 2011, mas que alguns municípios melhoraram a situação, como Campo dos Goytacazes. “Campos era o mais vulnerável no índice geral e, agora, encontra-se menos vulnerável devido à melhora na taxa de saúde, que passou de 1 para 0,68, em comparação com os demais municípios. Búzios era o menos vulnerável, mas teve piora no índice – 0 para 0,16, em relação aos demais municípios, com incidência de algumas doenças. O Rio está na escala 1, por ter grande vulnerabilidade da população à mudança do clima nos quesitos saúde e meio ambiente”, comentou Martha. “No quesito social, a cidade está bem [0,18], na comparação com os demais municípios.” São Francisco de Itabapoana aparece com o pior índice de vulnerabilidade social (1), e Niterói, com o melhor (0). O índice geral, no entanto, é elevado em função da maior vulnerabilidade da saúde e do ambiente (0,70).
Segundo a pesquisadora, o aumento do efeito estufa, do nível do mar, de chuvas mais intensas, com inundações e alagamentos, do número de casos de doenças e, consequentemente, do número de mortes deve afetar com mais intensidade o Rio de Janeiro que os demais municípios do estado, sobretudo devido à vasta biodiversidade, à proximidade da costa, às habitações em encostas e à falta de saneamento básico em boa parte das habitações. Martha explicou que a vulnerabilidade não é necessariamente negativa, apenas indica atenção e exige políticas públicas para prevenir danos e doenças e adaptar a cidade às mudanças do clima. “A primeira ação deve ser a ordenação do solo, não deixar as pessoas ocuparem as encostas, depois garantir o saneamento, que evita diversas doenças. É importante também a drenagem quando houver chuva, e um sistema de alerta precoce, como tem sido feito em alguns locais”, acrescentou.
“Na questão da vegetação, é preciso garantir a proteção da nossa riqueza de biodiversidade nos parques, florestas, manguezais, entorno dos rios, mas é fundamental que haja uma gestão integrada entre os setores de saúde, social e ambiental.” Os municípios de Magé e Campos dos Goytacazes aparecem logo atrás do Rio, com vulnerabilidade acima de 0,50, que é a média estadual para os três indicadores que compõem o IVG. Magé é vulnerável nos três indicadores, embora menos que o Rio nos quesitos saúde e meio ambiente. A pesquisadora destacou Angra, Paraty, Petrópolis e Teresópolis como cidades de elevada vulnerabilidade ambiental. “Por conta da biodiversidade e da vegetação rica que devem ser mantidas e da ocupação desordenada do solo”, explicou.
O município de Nilópolis aparece no mapa como o menos vulnerável, com escala zero no índice geral, seguido de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, e Volta Redonda, no sul fluminense, que também apresentaram baixa vulnerabilidade para três indicadores. Apesar de alguns problemas de saúde, se o clima mudar, o impacto será pequeno nessas regiões por terem uma biodiversidade e vegetação menos abundantes que outras regiões do estado. A coordenadora da pesquisa destacou o papel da educação para que as pessoas cuidem melhor do meio ambiente e evitem doenças simples como a dengue.
Outros veículos em que a matéria foi divulgada:
Clica Brasília | Brasil | DF
Terra – Notícias | Notícias | BR
Diário de Pernambuco – Online | Brasil | PE
Panorama Brasil | Cidade | BR
Jornal de Brasília Online | DF
JB Online | Ciência & Tecnologia | BR
Agência Brasil | Meio Ambiente | BR
Blog do Ancelmo Gois – Globo Online | Ancelmo Gois | BR
Extra Online | RJ