Tag Archives: Violência

Estudo mostra violência e falta de apoio vivenciada por jovens homossexuais

Física ou psicológica, violência é disseminada dentro do próprio ambiente familiar e escolar em que vivem os jovens

Para especialistas, uma rede social de qualidade (família, amigos, comunidade) é aquela capaz de fornecer laços e proteção a essas pessoas, com diminuição da vulnerabilidade às diversas formas de violência a que estão expostas – Foto: Visualhunt/CC

É de conhecimento comum que a população homossexual tem que superar incontáveis dificuldades em todos os aspectos da vida. Mas esses problemas vão muito além daquilo que se conhece e é diariamente divulgado, especialmente no casos dos jovens. Em uma idade mais vulnerável social e emocionalmente, esse grupo ainda tem  acesso precário e nada eficiente às redes de apoio social – família, amigos, comunidade – que deveriam ajudá-los a enfrentar a violência que sofrem. Assim aponta estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, realizado pela terapeuta ocupacional Iara Falleiros Braga.

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Saúde lança alerta sobre violência contra macacos

Com os surtos de febre amarela pelo Brasil, a Secretaria estadual da Saúde recebeu relatos de macacos saudáveis encontrados mortos em áreas rurais do Estado. Ao que tudo indica, os primatas têm sofrido violência da população que acredita serem esses animais os responsáveis pela transmissão da doença aos seres humanos.

“Precisamos destacar que a febre amarela é transmitida apenas pela picada dos mosquitos – tanto nas pessoas, quanto nos macacos. Entretanto, por viverem em regiões de mata, os primatas costumam ser os primeiros infectados e, dessa maneira, assumem um papel importante de sentinelas, indicando a presença do vírus na região”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. 

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Por dentro da mente de um ladrão

No início, tudo parece fácil até demais. Eu entro pelo portão de trás, cruzo o jardim e abro a porta da casa. Tudo isso sem ser notado.

A primeira coisa que agarro é a TV de tela plana – mas acabo derrubando-a no chão. Coloco em uma sacola um laptop e um celular. Minha cúmplice, Claire Nee, faz uma cara impaciente. Ela aponta para um casaco pendurado em uma cadeira. No bolso estão uma carteira com cartões de crédito e chaves. Ela também me indica um tablet deixado sobre a poltrona e os passaportes em uma gaveta.

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Raio-x da violência no Brasil em 10 pontos

O número de assassinatos no Brasil atingiu a marca de 50.806 vítimas no ano de 2013, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Isso significa que em média uma pessoa é morta a cada 10 minutos no país.

A marca é 1,6 vezes maior que os homicídios cometidos no México no mesmo período (30.632, segundo o governo local) e cinco vezes maior que as mortes ocorridas no Iraque em 2013 (9.742, segundo levantamento da ONG Iraq Body Count).

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Centro inglês reúne interessados em pesquisas sobre o Brasil

Criado em 2008 no King’s College London, no Reino Unido, o King’s Brazil Institute é um centro que reúne interessados em realizar pesquisas sobre diversos aspectos do Brasil contemporâneo, como economia, política, cultura e relações internacionais.

O instituto conta com cinco professores e é dirigido pelo cientista político inglês Anthony Pereira. De passagem pelo Brasil, Pereira concedeu uma entrevista à Agência FAPESP, na qual falou sobre atividades desenvolvidas na unidade e o perfil dos professores e estudantes. Falou ainda sobre o novo curso de doutorado que será lançado em 2015 em parceria com o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP).

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Violência psicológica contra adolescentes é tema de estudo

Considerada uma das formas mais difíceis de ser detectada, a violência psicológica é também muito comum, ocorrendo em diferentes espaços, mais frequentemente em casa ou em escolas quando envolve adolescentes.

Partindo do pressuposto de que este tipo de violência pode interferir de maneira significativa na autoestima destas pessoas e prejudicar inclusive o seu desenvolvimento, estudo desenvolvido na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP investigou a ocorrência desta prática entre estudantes de uma escola pública.

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Gestantes têm dificuldade para pedir ajuda contra violência

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que a maioria das gestantes que sofrem Violência por Parceiro Íntimo (VPI), quando questionadas, não se considera vítima, porém afirmam já ter sofrido violência por deixar de cumprir tarefas do lar, como lavar a louça ou fazer o jantar. Essa percepção dificulta a procura por ajuda e favorece a continuidade da violência.

Segundo a pesquisadora Driéli Pacheco Rodrigues, um dos fatores que pode levar a maioria delas a não classificar empurrões e socos como violência é o convívio precoce com a violência, como agressões entre familiares, gerando a ideia que essa situação é algo “ruim”, mas comum. “Além disso, muitas acreditam que violência é só aquela que aparece no jornal, como assassinatos, estupros e roubos”, conta a pesquisadora.

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Revelação da orientação sexual tem relação com violência

Revelar a orientação sexual pode significar sofrer mais violência física, verbal e ameaças, no caso dos homens que fazem sexo com outros homens. Os locais em que eles mais se sentem discriminados são nos ambientes religiosos, na escola ou faculdade, nos círculos sociais próximos como amigos e vizinhos e no contexto familiar. Segundo o psicólogo Luiz Fabio Alves de Deus, autor da pesquisa na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP que estudou o assunto, a revelação é ainda mais difícil para aqueles que já sofrem algum outro tipo de preconceito na sociedade, como os negros.

Quase três quartos dos entrevistados que tinham a orientação sexual revelada em vários contextos já vivenciaram agressões verbais em decorrência de sua sexualidade. Esta também foi motivo para que 21% destes homens que fazem sexo com homens terem sofrido violência física. Dos entrevistados, 42% receberam ameaças de agressão por não seguirem os padrões da heteronormatividade. A pesquisa ainda constatou que, assim como a violência, a discriminação era maior quanto mais assumida a sexualidade estava.

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Fiocruz sedia debate internacional sobre indicadores de violência e justiça

Especialistas em indicadores de justiça, criminalidade e violência dos países da América Latina e Caribe se reuniram na Fiocruz, nesta segunda-feira (27), para o intercâmbio de experiências sobre o uso de informação estatística para a prevenção e redução da criminalidade e da violência na região, no âmbito da Agenda para o Desenvolvimento pós-2015. O debate, que vai acontecer até esta terça-feira (28), foi promovido em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). O encontro deverá subsidiar três reuniões regionais que serão realizadas pela ONU na América Latina e Caribe, África e Ásia‐Pacífico.

Ao abrir o encontro, o presidente da Fiocruz Paulo Gadelha chamou atenção para a importância que a temática violência tem na Agenda para o Desenvolvimento pós-2015. “A violência se apresenta com várias facetas e, nós, do campo da saúde, temos esse componente como um de nossos focos principais”, destacou. Ele disse que a pesquisa do crack, conduzida pela Fiocruz em parceria com a  Secretaria Nacional de Políticas de Drogas (Senad), representou uma abertura para uma nova postura na politica de drogas. Gadelha ainda lembrou que, no Brasil, a violência é a principal responsável por mortes de adultos jovens. “A violência vai ainda além dessa dimensão, apresentando-se também como um indicador fundamental de doenças, de qualidade de vida e de possibilidades de condições de construção para a cidadania”, disse. “A Fiocruz tem estado muito presente nesse debate sobre como trazer a questão da saúde para a discussão sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis”, complementou.  

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Crianças e jovens veem violência como um aspecto concreto

Crianças e adolescentes brasileiros veem a violência como um aspecto mais concreto e, com o passar do tempo, conseguem tornar o conceito mais abstrato, percebendo aspectos mais sutis. Porém, tal transição não ocorre de forma satisfatória. Em muitos aspectos, a violência permanece sendo percebida de maneira concreta até entrar na fase adulta. A este fato, a pesquisadora Tamires Alves Monteiro, do Instituto de Psicologia da USP, atribui o papel das instâncias de formação do sujeito, sendo a escola a principal delas.

Tamires formulou a dissertação A construção da noção de violência em crianças e adolescentes inseridos em diferentes contextos movida por perguntas como: O que as crianças e os adolescentes brasileiros entendem por “violência”? É algo muito diferente da visão dos adultos? Qual é a influência do meio social nas diferentes percepções? Tal noção se torna mais complexa conforme avançam os estágios da inteligência?

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