Tag Archives: Violência

Consumo de álcool causa 12 mortes por hora no país, diz Fiocruz: Em 2019 foram registrados 104,8 mil óbitos

Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.

São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.

Leia Mais

5 sinais de violência psicológica (e como ajudar quem sofre com isso)

A violência psicológica envolve a manipulação, tentativas de assustar uma pessoa e o uso frequente e deliberado de palavras ou ações não físicas que fragilizam outra pessoa emocionalmente, segundo definição da SaveLives, uma organização com sede no Reino Unido dedicada a combater esse tipo de abuso.

As consequências do abuso psicológico são tão graves quanto as de abusos físicos e pode causar problemas na saúde, como depressão, ansiedade, úlceras estomacais, palpitações cardíacas, distúrbios alimentares e insônia, segundo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês).

Leia Mais

Nova edição da Radis aborda a violência contra as mulheres

Se você pensa que os relatos de violência contra mulheres, assédios, agressões as mais diversas aumentaram, não é impressão. Estão mais visíveis nos noticiários, em manchetes que causam embrulho no estômago. Também se revelam nos números. De acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, uma mulher foi vítima de feminicídio no país a cada 7 horas — e a cada 10 minutos, uma foi estuprada.

O avanço de pautas conservadoras coloca os direitos das mulheres na mira e provocam retrocessos em políticas públicas que promovem igualdade de gênero e buscam prevenir as mais diversas formas de violência. A reportagem de capa da Radis de novembro aborda esse tema delicado, porém necessário, e traz dados alarmantes sobre o aumento de diferentes formas de violência e violações contra as mulheres — e mostra também caminhos possíveis para o debate público e para fortalecer o acolhimento, a prevenção e o protagonismo feminino.

Leia Mais

Pesquisa avalia a política de prevenção dos acidentes e violências

O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem uma política específica de saúde voltada para a redução e prevenção dos acidentes e violência, em conformidade com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Duas décadas após sua implantação, a Fiocruz, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio da Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (CGDANT) do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/Ministério da Saúde), deseja conhecer o processo de implementação desta política no país, a fim de subsidiar e fortalecer ações de redução desses eventos. Para isso, está sendo conduzida a Pesquisa avaliativa da implementação da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências no país, destinada a gestores e profissionais de saúde de qualquer município do país.

A pesquisa avaliativa possibilitará atualizar o conhecimento sobre os principais acidentes e violências no país e analisar como os municípios estão enfrentando e respondendo a esses desafios na rede de serviços de saúde. Permitirá também identificar a dinâmica desses eventos violentos em diferentes contextos sociais e no âmbito nacional. “Desejamos fornecer contribuições para gestores e profissionais, a fim de que possam elaborar e/ou ajustar suas políticas e suas práticas às evidências da realidade atual”, afirmou a coordenadora Edinilsa Ramos de Souza, que é pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli da Ensp/Fiocruz.

Leia Mais

Foto:Marcos Santos/USP Imagens

Pesquisa associa consumo de álcool a mortes violentas em São Paulo

De acordo com a pesquisa, dos que haviam ingerido álcool, 32% tinham sido vítimas decorrentes de acidentes de trânsito e 30,5% de homicídios.

O estudo usou registros de vítimas do IML de São Paulo, cruzando dados sobre idade, sexo e concentração de álcool no sangue.

Leia Mais

Seminário debate violência e saúde em periferias urbanas

“Minha terra tem horrores que não encontro em outro lugar / A falta de segurança é tão grande que mal posso relaxar” – foram os versos de alunos de uma escola da rede pública da Penha que oficializaram a abertura do seminário Impacto da violência armada na saúde dos moradores de periferias urbanas, promovido pela Cooperação Social da Presidência da Fiocruz na terça-feira (27), no campus Manguinhos. O evento contou com apoio do Programa Institucional de Violência e Saúde, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) e do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

O seminário recebeu pesquisadores, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), especialistas da área de saúde mental e movimentos sociais para discutir os modos pelos quais o contexto de permanente insegurança em territórios vulnerabilizados influencia na saúde dos que moram e trabalham. Outros dois eventos sobre temas análogos estão previstos ainda para esse ano.

Na mesa 1, com o tema A violência armada como determinação social da saúde de moradores das periferias urbanas, fizeram exposições os ACS Anastácia Santos e Jorge Nadais, e as pesquisadoras do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Adalgisa Peixoto e Fernanda Serpeloni.

Anastácia Santos começou sua exposição com um dado: em março, de 23 dias úteis, em apenas oito não foram notificadas ocorrências por incursões policiais na região. Em sua fala, Anastácia também questionou a formação dada aos agentes. “A maioria dos ACS têm hipertensão, muitos são diabéticos, têm problemas psicológicos, síndrome do pânico. Temos que problematizar que tipo de capacitação está sendo feita com esses trabalhadores que moram, trabalham e vivem essa realidade tão intensamente”, questionou.

O estado de suspensão de direitos dos que moram em favelas e periferias urbanas foi o assunto que comoveu a fala de Jorge Nadais, uma das lideranças dos ACS. Em sua opinião, as políticas públicas tratam a favela como um “não-lugar” e a vida dos moradores como sem valor.  “Pode ter valor no discurso político de um populista, na academia, mas quando morre alguém, é mais um na estatística. Só a mãe que vai chorar”, exemplificou.

Ele destacou que “com a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a dinâmica mudou, a operação tinha horário para acontecer, hoje não tem mais. Você é surpreendido. Trabalha sempre estressado, olhando para o lado”.

A hipervigilância é um dos sintomas do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Síndrome de pânico, dificuldade de concentração, insônia, dores de cabeça e alcoolismo são outras alterações metabólicas e comportamentais associadas à exposição contínua à violência ou a situações que representem ameaças reais à vida.
“As consequências não fatais da violência costumam ser ainda maiores. As marcas invisíveis não são tão invisíveis assim. Afeta as relações familiares, o desempenho escolar, as relações sociais, e de trabalho”, explicou Fernanda Serpeloni.

Antes de chegar ao Claves e ao Instituto Nacional de Saúde da Mullher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fernanda trabalhou com refugiados de guerra, vitimas de torturas e perseguições políticas. Segundo suas pesquisas mais recentes, o impacto da violência armada em famílias residentes em territórios periféricos é semelhante ao sofrido por aqueles grupos sociais.

Enfocando os aspectos da violência com uso de armas de fogo, Adalgisa Peixoto, também do departamento, apresentou dados preliminares de sua pesquisa, que investiga as redes formais e informais existentes de apoio às vítimas indiretas (familiares e amigos) desse tipo de violência, que deve ser publicada em outubro da Revista Ciência e Saúde Coletiva. Entre outras bases de dados, foi consultado o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), do Ministério da Saúde. Como desdobramento da pesquisa, é prevista a produção de material de apoio ao trabalho de profissionais da saúde e assistência social na atenção a esse público.

Educação, Cultura e Luta Social contra a violência armada na favela

Membro da Equipe Clínico-Jurídica do Grupo Tortura Nunca Mais Rio de Janeiro e professor e pesquisador da EPSJV, Marco Aurélio Soares Jorge narrou sua experiência com um grupo de pacientes encaminhadas pelo serviço de saúde na Fiocruz. Segundo ele, o grupo, constituído ocasionalmente apenas por mulheres, tornou palpável o quanto a violência, sob as mais variadas formas, “deixam histórias escritas no corpo”.

“Eram queixas de alergias diversas, insônia, algumas tinham diarreia… Traziam história de violência intrafamiliar, violência policial; de parceiros que se envolviam com o narcotráfico e se tornavam agressivos”, contou. A experiência foi refletida em sua tese de doutorado pela Ensp, intitulada Produção de sintomas como silenciamento de doença.

Sobre as violências sofridas por moradores de um território em contexto de permanente insegurança, Edilano Cavalcante, coordenador do jornal Fala Manguinhos e morador da região, foi categórico: “Moro em um lugar que é feito e pensado para se viver o luto”. De acordo com ele, mais de um terço das postagens do jornal nas mídias sociais, de janeiro a junho, foram informando sobre incursões policiais e aviso de tiroteio nas 15 comunidades do Complexo. Ele também questionou o silêncio dos grandes veículos de comunicação acerca dessa realidade.

O depoimento de Daiana de Oliveira, diretora social do projeto social Ballet Manguinhos, corrobora a fala do comunicador popular. Aos 18 anos, saindo para a faculdade, deparou-se com o corpo sem vida de um senhor em frente à sua casa. O impacto que o fato teve em sua vida a direcionou para atuar criticamente em relação à violência. O projeto de dança possui a proposta pedagógica de promover a cidadania e hoje atende 211 meninas, com uma lista de espera de 500 interessadas.

André Lima, conselheiro de saúde, membro do Conselho Comunitário de Manguinhos e colaborador da Cooperação Social da Presidência, fez um resgate histórico sobre momentos da história da interação entre Fiocruz e território desde a década de 1990.

Como parte das atividades do Programa de Promoção de Territórios Urbanos Saudáveis (PTUS), da Cooperação Social da Presidência, serão organizados mais dois seminários, oficinas com moradores e estudantes de Manguinhos e uma pesquisa sobre a percepção social dos moradores e trabalhadores da região acerca dos impactos da violência armada na saúde está em andamento desde o começo do ano. O programa tem como uma de suas metas a prevenção às violências em territórios urbanos.

Estudo mostra violência e falta de apoio vivenciada por jovens homossexuais

Física ou psicológica, violência é disseminada dentro do próprio ambiente familiar e escolar em que vivem os jovens

Para especialistas, uma rede social de qualidade (família, amigos, comunidade) é aquela capaz de fornecer laços e proteção a essas pessoas, com diminuição da vulnerabilidade às diversas formas de violência a que estão expostas – Foto: Visualhunt/CC

É de conhecimento comum que a população homossexual tem que superar incontáveis dificuldades em todos os aspectos da vida. Mas esses problemas vão muito além daquilo que se conhece e é diariamente divulgado, especialmente no casos dos jovens. Em uma idade mais vulnerável social e emocionalmente, esse grupo ainda tem  acesso precário e nada eficiente às redes de apoio social – família, amigos, comunidade – que deveriam ajudá-los a enfrentar a violência que sofrem. Assim aponta estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, realizado pela terapeuta ocupacional Iara Falleiros Braga.

A pesquisa foi realizada a partir de entrevistas com 12 jovens e adolescentes, com idade entre 14 e 24 anos, que passaram por algum tipo de violência. Os resultados mostraram que, independentemente do sexo, todos os jovens consultados relataram sofrer agressões físicas em ambiente familiar ou escolar. Os homens são vítimas de agressão física principalmente nos espaços públicos. Mas a variedade de tipos de violência vivenciada pelo grupo é grande – passa pela psicológica, sexual e até a autoinfligida, como ter pensamentos suicidas.

Sentir a violência

A partir dos resultados da pesquisa, a autora fez quatro tipos de análises. A primeira discute as vivências de violência que os entrevistados experimentaram, evidenciando-se diversos tipos de agressões a que foram expostos na vida.

A segunda diz respeito à difícil experiência no processo de se assumir para a família, que, por sua vez, segundo os relatos, não acredita e acusa o jovem de estar louco ou não saber o que diz.

Iara Falleiros Braga – Foto: arquivo pessoal da pesquisadora

A terceira análise discute a questão de gênero, que, nesse caso, é ainda mais complexa. Neste aspecto, os meninos sofrem mais que as meninas, uma vez que a sociedade acredita que eles devem mostrar virilidade e masculinidade.

E, por último, foram analisadas as fontes de apoio, que são, em sua maioria, as figuras femininas da família e os amigos homossexuais, por vivenciarem situações parecidas em seus cotidianos, o que os tornam mais empáticos e solidários.

A pesquisadora conta ainda que situações de preconceito, opressão, tratamento diferenciado e outras formas de exclusão também foram relatados pelos jovens. “As consequências desse universo de violência e preconceito são os sentimentos de medo e de sofrimento e, o mais grave, as tentativas de suicídio. Um dos participantes narrou essa experiência de ideação e tentativa de suicídio, causada pelo sofrimento gerado pela violência sofrida”, conta Iara.

Rede social ineficiente

A rede social é formada pela família, amigos, trabalho, estudo e comunidade e é responsável por oferecer apoio ao adolescente e jovem homossexual. É considerada de qualidade, por especialistas, quando é capaz de fornecer laços e proteção a essas pessoas, visando à garantia de seus direitos e à diminuição da vulnerabilidade às diversas formas de violência a que estão expostas.

Diante desses casos, a pesquisadora diz que a rede social não foi funcional. Foi notada, também, ausência de apoio social vindo dos serviços de saúde da comunidade. “Isso demonstra a carência de ações voltadas para a promoção da saúde, para o combate à violência e de práticas de saúde focadas nas necessidades dessa população”, revela.

Relação familiar

A má relação com a família foi outro ponto bastante citado durante a pesquisa. Segundo os relatos, diante da revelação da homossexualidade, as famílias apresentaram atos violentos, além de postura heteronormativa (que considera a heterossexualidade como o comportamento normal das pessoas e os que não se enquadram nisso são considerados “anormais”), vigiando e controlando os filhos para que tivessem uma postura heterossexual, correspondente ao sexo biológico. Uma vez que essa expectativa não era alcançada, a família expulsava o filho ou ele mesmo decidia sair de casa.

Iara conta ainda que, dentro dos relatos dos entrevistados, houve um que chamou muito a sua atenção, em que o jovem descreve o quanto a violência sofrida afetou e ainda afeta sua vida:

“Eu tinha um ambiente ruim dentro de casa e na escola também. Eu sofria bullying bem exagerado na escola, mais os traumas que eu tinha dentro de casa, então eu tive uma infância insuportável, uma infância que eu tento apagar da minha cabeça.”

“O entrevistado ainda afirma que “um homossexual que aparenta ser homossexual nunca vai parar de sofrer agressão verbal e psicológica. A física vem depois, porque a agressão verbal e psicológica prejudicam a parte física, porque nosso corpo é erguido e age conforme a nossa mente. Se a gente fica depressivo, nosso corpo começa a reagir também”.

Desconstrução de pensamentos

Para a pesquisadora esse quadro só vai melhorar quando houver uma política mais intensa de combate à homofobia. Além disso, os próprios profissionais de saúde precisam atender livres de preconceitos e julgamentos, e dentro da orientação de políticas públicas voltadas ao público LGBTT.

Além disso, Iara é enfática ao dizer que na sociedade há grande necessidade de questionamento pessoal e desconstrução do pensamento de obrigatoriedade da heterossexualidade. Para ela, enquanto isso não acontecer, não será possível avançar e transformar a realidade de violência, invisibilidade e aprisionamento da população homossexual.

A tese Quem é homossexual carrega consigo o fardo do preconceito: violências contra adolescentes e jovens homossexuais e a rede de apoio social foi defendida na EERP em março deste ano, orientada pela professora Marta Angélica Iossi Silva.

Stella Arengheri, de Ribeirão Preto

Mais informações: e-mail iarafalleiros@usp.br, com Iara Falleiros

Saúde lança alerta sobre violência contra macacos

Com os surtos de febre amarela pelo Brasil, a Secretaria estadual da Saúde recebeu relatos de macacos saudáveis encontrados mortos em áreas rurais do Estado. Ao que tudo indica, os primatas têm sofrido violência da população que acredita serem esses animais os responsáveis pela transmissão da doença aos seres humanos.

“Precisamos destacar que a febre amarela é transmitida apenas pela picada dos mosquitos – tanto nas pessoas, quanto nos macacos. Entretanto, por viverem em regiões de mata, os primatas costumam ser os primeiros infectados e, dessa maneira, assumem um papel importante de sentinelas, indicando a presença do vírus na região”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. 

De acordo com a superintendente, a morte desses animais deve sempre ser relatada à Secretaria da Saúde do município ou serviço de saúde para ser investigada. “Assim como o ser humano, eles também são vítimas. A identificação da doença nos macacos ajuda no desenvolvimento de estratégias para evitar a propagação da febre amarela no meio urbano. A população precisa saber disso, ficar atenta e sempre denunciar. A presença do animal morto deve sempre ser comunicada ao serviço de saúde mais próximo”, diz.

DENÚNCIA – Além da comunicação aos serviços de saúde na ocorrência de macacos mortos, a violência contra animais também deve ser denunciada. A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988.

A denúncia pode ser feita em qualquer órgão de segurança pública, como guarda municipal, polícia militar ou polícia civil. No Paraná também é possível buscar anonimamente o disque denúncia pelo telefone 181, pelo site www.181.pr.gov.br ou pelo e-mail dpma@pc.pr.gov.br.

Por dentro da mente de um ladrão

No início, tudo parece fácil até demais. Eu entro pelo portão de trás, cruzo o jardim e abro a porta da casa. Tudo isso sem ser notado.

A primeira coisa que agarro é a TV de tela plana – mas acabo derrubando-a no chão. Coloco em uma sacola um laptop e um celular. Minha cúmplice, Claire Nee, faz uma cara impaciente. Ela aponta para um casaco pendurado em uma cadeira. No bolso estão uma carteira com cartões de crédito e chaves. Ela também me indica um tablet deixado sobre a poltrona e os passaportes em uma gaveta.

Leia Mais

Raio-x da violência no Brasil em 10 pontos

O número de assassinatos no Brasil atingiu a marca de 50.806 vítimas no ano de 2013, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Isso significa que em média uma pessoa é morta a cada 10 minutos no país.

A marca é 1,6 vezes maior que os homicídios cometidos no México no mesmo período (30.632, segundo o governo local) e cinco vezes maior que as mortes ocorridas no Iraque em 2013 (9.742, segundo levantamento da ONG Iraq Body Count).

Segundo o relatório do Fórum, o número de assassinatos ficou praticamente estagnado em relação ao ano de 2012. Embora o número total de mortes tenha crescido 1,1%, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes – medição usada para levar em conta o crescimento da população no país – caiu de 25,9 em 2012 para 25,2 em 2013.

Leia Mais