Tag Archives: Vigilância epidemiológica

Líder técnica da OMS visita Fiocruz para discutir projetos

A Fiocruz recebeu, na última sexta-feira (10/2), a líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19, Maria Van Kerkhove, para a discussão de projetos nas áreas da vigilância epidemiológica e da modelagem computacional para a análise de cenários. Pesquisadores da Fundação apresentaram seus projetos, que poderão auxiliar na antecipação de novas emergências sanitárias. O vice-presidente de Pesquisas e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correia, mediou as conversas na parte da manhã e deu as boas-vindas a todos em nome do presidente interino Mario Moreira. “Estamos muito felizes de receber todos vocês para esse trabalho de extrema importância para a preparação para emergências sanitárias por vir”, disse.

A líder técnica Maria Van Kerkhove agradeceu as boas-vindas e afirmou que aprecia muito vir à Fiocruz e aprender com a experiência da Fundação. “É muito bom poder saber o que vocês fizeram antes e durante a pandemia”, comentou, “é uma base para ver o que faremos pela frente”. Ela lembrou uma visita anterior, durante a emergência de zika, e valorizou o acúmulo dessa cooperação. “O que vocês fizeram diante da zika foi uma preparação para enfrentar a Covid”, garantiu. “O que estamos fazendo agora nos servirá para futuras emergências que ainda desconhecemos”.

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Revista aborda a disponibilidade de dados para a vigilância epidemiológica

Atualmente há, no Brasil, uma ampla gama de agravos de saúde monitorados por meio de sistemas de informação que fazem parte da vigilância epidemiológica nacional. Em maio de 2022, mais de 50 agravos ou doenças faziam parte da lista de agravos de notificação compulsória, incluindo-se eventos associados à Covid-19, como os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), e de síndrome inflamatória multissistêmica em adultos e pediátrica. A disponibilização de dados abertos com atualização semanal em virtude da Covid-19 é um marco importante na história da vigilância em saúde no Brasil. “É preciso que essa prática seja mantida mesmo após a pandemia e estendida para os demais sistemas e agravos de saúde monitorados no país”, defendem os editorialistas Daniel Antunes Maciel Villela e Marcelo Ferreira da Costa Gomes na revista Cadernos de Saúde Pública de julho.

O editorial explica que esses sistemas agregam dados para acompanhamento de situação no território nacional, identificação de novos surtos e formulação de políticas públicas de saúde, como engrenagens do Sistema Único de Saúde (SUS) para auxiliar em várias frentes importantes. Qualquer ocorrência de indisponibilidade dos dados armazenados nesses sistemas tem o potencial de comprometer muitos mecanismos de monitoramento relevantes para emergências da saúde pública.

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InfoGripe apresenta dados por faixa etária e aponta indício de estabilização nos casos de SRAG

O Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (2/9), indica interrupção da tendência de queda dos casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no país, que se mantinha desde o final de maio. Porém, os indícios de possível retomada do crescimento em agosto, apontados na edição da última semana, não se confirmaram, mantendo o sinal de estabilidade. A análise referente à Semana Epidemiológica 34, período compreendido entre 22 e 28 de agosto, que tem como base dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SivepGripe) até 30 de agosto, apresenta um dado novo, com verificação de casos por faixa etária. Com isso, os pesquisadores esperam ter avaliações semanais mais ricas em cada localidade, uma vez que o Boletim InfoGripe permitirá acompanhar a tendência nas faixas etárias ainda não vacinadas, o impacto potencial do avanço da cobertura vacinal nas faixas ainda em andamento e naquelas que já atingiram estabilidade no nível de cobertura.

No anexo I do InfoGripe desta semana é possível acompanhar as estimativas para cada unidade da Federação (UF). Essas informações também podem ser obtidas no repositório público do InfoGripe, na pasta de imagens das UF.

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InfoGripe: Brasil continua na zona de risco em casos de SRAG

Divulgado nesta sexta-feira (30/4), o Boletim InfoGripe aponta que nenhum dos 27 estados apresenta sinal de crescimento até a Semana Epidemiológica (SE) 16 e 23 mostram tendência de queda. Apesar deste quadro, todas as regiões do país encontram-se na zona de risco e com ocorrências de casos muito altas. A análise, que tem como base os registros do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), é referente ao período de 18 a 24 de abril. Cerca de 90% dos casos positivos de Síndrome Respiratoria Aguda Grave (SRAG) foram associados à Covid-19.

Em um momento em que o país registra mais de 400 mil mortes pela Covid-19, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, ressalta que esses sinais reforçam a importância da cautela em relação às medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão da Covid-19, enquanto a tendência de queda não for mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos. Gomes alerta que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança.

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Nota técnica aborda vigilância de eventos adversos pós-vacinação

A Fiocruz elaborou uma nota técnica sobre a vigilância de eventos adversos da vacinação contra Covid-19. Intitulado Covid-19: Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação e produzido por uma equipe de pesquisadores da instituição, o documento tem como objetivo auxiliar os profissionais de saúde sobre as ações e ferramentas relacionadas às atividades de vigilância pós-vacinação.

No caso das novas vacinas contra a Covid-19 que estão sendo utilizadas no Brasil, a nota ressalta a importância da notificação dos eventos adversos observados e destaca a relevância da participação ativa de todos os profissionais da saúde, principalmente no que se refere à escuta e à observação atentas aos possíveis relatos de eventos adversos pós-vacinação (EAPV).

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MS realiza reunião do plano de enfrentamento às hepatites para o Norte

A reunião foi organizada pela Diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, com o objetivo de ouvir os representantes da região amazônica para a elaboração de estratégias que permitam executar o plano de ação para o enfrentamento das hepatites virais na Região Norte do Brasil, com enfoque na hepatite Delta.

A proposta do plano foi apresentada pelo técnico do DIAHV Elton Carlos, com foco direcionado para a vigilância epidemiológica, prevenção, assistência e articulação com a sociedade civil, além de forte empenho em comunicação, para levar informações à população.

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Fiocruz promove capacitação em malacologia no Estado do Rio

Diferenciar as espécies de caramujos, identificando aqueles que podem transmitir doenças, e conhecer as medidas de controle que devem ser adotadas em cada caso, bem como reconhecer os moluscos exóticos. Esses foram alguns dos objetivos de um treinamento oferecido pelo Laboratório de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) a profissionais das prefeituras do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu que atuam em órgãos ligados à saúde e ao meio ambiente. Promovido em parceria com o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), o curso ocorreu de 23 a 27 de janeiro.

Coordenadora da atividade, Monica Ammon Fernandez, pesquisadora do Laboratório de Malacologia, conta que o curso é oferecido anualmente, com edições realizadas em diferentes estados, por meio de parcerias. “O objetivo é conscientizar os profissionais para a importância da vigilância epidemiológica e oferecer ferramentas que facilitem esta atuação. Por isso, buscamos apresentar as espécies de caramujos que podem transmitir doenças, as parasitoses associadas aos moluscos e as medidas de controle, além de abordar aspectos técnicos, como a coleta de moluscos e o envio de amostras para análise”, afirmou a especialista, acrescentando que a formação de recursos humanos é uma das atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Malacologia enquanto Serviço de Referência Nacional para o Ministério da Saúde em Esquistossomose e Malacologia.

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Pesquisa investiga epidemia midiática de febre amarela

Pesquisadora investiga epidemia discursiva durante cobertura midiática de epizootia de febre amarela no verão de 2008

Apesar do caso parecer dentro da normalidade, dissertação diz que “houve uma epidemia midiática com impactos muito importantes” – Arte: jornal.usp.br

Entre dezembro de 2007 e abril de 2008, o Ministério da Saúde divulgou, por meio de boletim publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, ter recebido 70 notificações de casos suspeitos de febre amarela. Com apenas 40 confirmações, o que se registrou como uma epidemia na época foi, de acordo com a pesquisadora Cláudia Malinverni, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, um fato social produzido a partir de uma incisiva cobertura jornalística.

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Seminário debate abordagens do processo endêmico

Na terça-feira (22/10), o Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/ENSP) realizará o II Seminário sobre abordagens dos processos endêmicos na explicação do processo saúde-doença das condições de saúde e da vigilância em saúde: experiências em curso. O objetivo do evento é apresentar as experiências de pesquisa desenvolvidas pelas diversas linhas de investigação do departamento voltadas para as múltiplas abordagens dos processos endêmicos, tendo em vista a compreensão e explicação do processo saúde e doença, das condições de saúde, bem como da vigilância em saúde, em sua dimensão coletiva. Na ocasião, acontecerá também o lançamento do livro Estudo preliminar sobre as condições de saúde e saneamento nos municípios da área de influência das futuras hidrelétricas de Sapucaia, Simplício e Itaocara, organizado pelo pesquisador do Densp Luciano Toledo.

O seminário está marcado para começar às 9 horas, com mesa de abertura que contará com a participação da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, do diretor da ENSP, Hermano Castro, da vice-diretora de Pesquisa da Escola, Sheila Ferraz, da chefe do Departamento de Endemias, Marly Cruz e do coordenador de pesquisa do departamento, Sergio Miranda. O seminário visa ainda refletir sobre o sentido da pesquisa e conhecimento produzido, considerando a construção de cenários e modelos de intervenção sobre problemas de saúde e possíveis respostas, nos níveis societários e das políticas públicas.

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Fiocruz monitora plano de tuberculose e Aids no estado do Rio

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro pactuou com as Secretarias Municipais de Saúde um plano de ação para o enfrentamento do cenário de tuberculose e Aids no estado do Rio de Janeiro. O esforço busca capacitar profissionais de saúde, aumentar o diagnóstico precoce e melhorar índices de controle, no caso da tuberculose, e promover melhor adesão ao tratamento no caso das pessoas que vivem com HIV/Aids. A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), por meio do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF) e do Observatório Tuberculose Brasil (OTB), realizará o monitoramento e avaliação (M&A) da estratégia divulgada pelo governo do estado.

As ações previstas na pactuação com as Secretarias Municipais preveem o prazo de 15 dias para o resultado dos exames de HIV e consultas em até 7dias para pacientes com resultado positivo da doença. No âmbito estadual, o governo do Rio vai ampliar acesso a ambulatórios para tratamento da Aids. A iniciativa também prevê a reforma de hospitais-referência no atendimento de pacientes com tuberculose, com ampliação de leitos de UTI, realização de cirurgias torácicas e aumento do número de leitos para pacientes com tuberculose multirresistente.

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