Tag Archives: Vigilância em Saúde

Saúde recomenda atenção para casos de febre Oropouche no país. Estados e municípios devem intensificar vigilância

Uma recomendação aos estados e os municípios para que intensifiquem a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão vertical do vírus Oropouche foi emitida nesta semana pelo Ministério da Saúde (MS).

Segundo a pasta, a medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas do MS detectar presença do anticorpo do vírus em amostras de um caso de abortamento e quatro casos de microcefalia. “Significa que o vírus é passado da gestante para o feto, mas não é possível afirmar que haja relação entre a infecção e o óbito e as malformações neurológicas”, disse o ministério em nota divulgada na quinta-feira (11).

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Fiocruz inicia trabalho de inteligência pandêmica em parceria com OMS

Após cumprir intensa agenda institucional ao longo do World Health Summit, em Berlim, a delegação da Fiocruz, acompanhada do presidente Mario Moreira, fez a primeira visita oficial ao Hub da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Inteligência Pandêmica e Epidêmica, com sede na capital alemã. A Fundação é parte integrante do Hub desde maio deste ano, quando assinou com a OMS um memorando de entendimento para colaborar com a iniciativa no desenvolvimento e expansão de ferramentas de vigilância em nível global.

O encontro, que ocorreu em 18 de outubro, reuniu equipes da Fiocruz e da OMS para dar início à elaboração de um plano de trabalho conjunto. “A partir de toda a expertise já acumulada pelos nossos profissionais, entendemos que a Fiocruz pode contribuir, na perspectiva do hub, tanto para o desenvolvimento e a implementação de ferramentas de vigilância em outros países, como também atuar numa etapa prévia, de preparação dos sistemas de informação, num modelo de cooperação estruturante, em países que ainda carecem de bases de dados consistentes”, destaca o presidente Mario Moreira.

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IdeiaSUS Fiocruz: abordagem da hanseníase destaca-se no município de Pilar

Identificação de clusters e treinamento em serviço: estratégias para a abordagem da hanseníase no município do Pilar dá título à prática acompanhada pela curadoria em saúde da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz. O projeto do município alagoano surgiu da necessidade de se compreender a dinâmica da hanseníase por meio de dados epidemiológicos. Por esta razão, o município chegou ao denominado “cluster”, que nada mais é do que uma área considerada de risco para a doença, permitindo uma análise fiel das ações de controle, bem como o diagnóstico precoce. Trata-se de um trabalho inovador que busca enfrentar uma doença ainda negligenciada no Brasil. O país é o primeiro do ranking de incidência da hanseníase e o segundo em números absolutos da doença, atrás apenas da Índia.

A prática de Pilar mostra a importância da articulação entre as áreas de Vigilância em Saúde e Atenção Primária. “Foi por conta desse projeto que recebemos a visita dos representantes da Fiocruz, que viajam o Brasil inteiro para conhecer práticas exitosas em saúde pública. Após concluir as atividades da curadoria, iniciadas no ano passado, a fundação vai relatar nossas ações em um livro, além de veicular os resultados de todo esse trabalho no Canal Saúde [emissora de TV pública sediada na Fiocruz, no Rio de Janeiro, onde são produzidos diversos conteúdos sobre saúde pública]”, explica a coordenadora Francinny Wanderley, acrescentando que, atualmente, Pilar já conta com um grupo de autocuidado para pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares.

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Saúde lança alerta sobre violência contra macacos

Com os surtos de febre amarela pelo Brasil, a Secretaria estadual da Saúde recebeu relatos de macacos saudáveis encontrados mortos em áreas rurais do Estado. Ao que tudo indica, os primatas têm sofrido violência da população que acredita serem esses animais os responsáveis pela transmissão da doença aos seres humanos.

“Precisamos destacar que a febre amarela é transmitida apenas pela picada dos mosquitos – tanto nas pessoas, quanto nos macacos. Entretanto, por viverem em regiões de mata, os primatas costumam ser os primeiros infectados e, dessa maneira, assumem um papel importante de sentinelas, indicando a presença do vírus na região”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. 

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Fluoretação da água apresenta níveis adequados em SP

Na cidade de São Paulo, 54% das amostras de água fluoretada apresentaram benefício máximo contra a cárie dentária e 99% têm risco mínimo para a ocorrência de fluorose dentária. Os dados são apresentados em pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizada pelo cirurgião dentista Carlos César Soares, especialista em saúde coletiva. O pesquisador defende a necessidade de que os dados estejam a disposição de todos os cidadãos, em cumprimento à legislação de acesso à informação.

A pesquisa, orientada pelo professor Paulo Capel Narvai, da FSP, apresenta dados produzidos pelo sistema de vigilância da fluoretação da água no município de São Paulo, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, entre 1990 e 2011. “Por ser pioneira nessa política de vigilância, a cidade de São Paulo possui o banco de dados mais extenso sobre a fluoretação no Brasil”, afirma Soares.  “O estudo utilizou critérios estabelecidos em um seminário realizado na FSP, em 2011, para avaliar os níveis de proteção contra cárie dentária proporcionados pela fluoretação das águas de abastecimento público, bem como os riscos de ocorrência de fluorose dentária, doença associada a ingestão de níveis elevados de flúor”.

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Ministério da Saúde lança campanha de combate à hanseníase

Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (14) uma campanha educativa dirigida à população e aos profissionais de saúde. Com slogan “Hanseníase tem cura”, a campanha orienta os profissionais de saúde a identificar os sinais e sintomas da doença visando o diagnóstico precoce.

A ação será concentrada em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Estas áreas são consideradas, pelo estados do Pará e no Maranhão.

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