Tradicionalmente, as vacinas são pensadas para prevenir infecções causadas por vírus, bactérias e protozoários. Mas pesquisadores brasileiros testam uma estratégia diferente contra a febre maculosa: um grupo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) está desenvolvendo um imunizante para animais capaz de eliminar os carrapatos transmissores dessa doença.
Recapitulando: a febre maculosa é uma infecção grave e potencialmente fatal relacionada a algumas bactérias do gênero Rickettsia. Elas invadem o corpo humano e afetam as paredes dos vasos sanguíneos, provocando hemorragias e gangrena.
Leia MaisAdolescente com suspeita de febre maculosa morre em Campinas. Material coletado na jovem está em análise no Instituto Adolfo Lutz
A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou na noite desta terça-feira (13) a morte da adolescente de 16 anos de idade, internada em um hospital privado no município com suspeita de febre maculosa. A adolescente foi hospitalizada na sexta-feira (9) e seu caso já havia sido notificado à Vigilância em Saúde como suspeito de febre maculosa, dengue, leptospirose ou meningite. O material coletado está em análise no Instituto Adolfo Lutz. A causa da doença ainda não foi confirmada.
A família só comunicou o fato de que a adolescente esteve em evento na Fazenda Santa Margarida nesta terça-feira (13), ao ver a repercussão de mortes por febre maculosa na imprensa. Outras três pessoas que foram à fazenda no dia 27 de maio morreram em consequência de complicações da doença. A fazenda fica no distrito de Joaquim Egídio, região leste da cidade, local provável da infecção.
Leia MaisPesquisadores registram ao vivo a formação de coágulos em vasos sanguíneos de pacientes com COVID-19
Estudo feito com 13 doentes submetidos à ventilação mecânica reforça a teoria de que distúrbios de coagulação sanguínea resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada ao SARS-CoV-2 estariam na base dos sintomas mais severos da doença (a imagem 1 mostra a microcirculação normal; as imagens 2 e 3 registram sinais de problemas na circulação e, a imagem 4, capta a obstrução tromboembólica aguda.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto conseguiram registrar em pacientes internados com a forma grave da COVID-19 a formação de coágulos em pequenos vasos existentes embaixo da língua. O achado, divulgado na plataforma medRxiv, reforça a teoria de que distúrbios de coagulação sanguínea resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada ao SARS-CoV-2 estariam na base dos sintomas mais severos da doença – entre eles insuficiência respiratória e fibrose pulmonar.
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