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Covid-19: Rio vacina população contra variante XBB até domingo. Imunizante será aplicado em quem tem 5 anos ou mais

O prazo para a população se vacinar contra a variante XBB da covid-19 no Rio de Janeiro termina no próximo domingo (25). Depois de uma ampliação da campanha realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), quem tem cinco anos de idade ou mais ficou apto a receber a vacinação contra a doença.

A única exigência para ter o reforço é que a dose anterior tenha sido aplicada há, pelo menos, um ano. Conforme a SMS, “o imunizante previne contra novas cepas e reduz as chances de internação e mortalidade pela doença”.

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Casos de covid-19 no Rio de Janeiro aumentam 430% em uma semana. Taxa de positividade e internações estão em alta, diz SES

Entre a primeira e a segunda semanas de novembro, o estado do Rio de Janeiro apresentou aumento expressivo nos casos confirmados de covid-19, passando de 4.368 na semana epidemiológica 44 (de 30 de outubro a 5 de novembro) para 18.799 na semana 45 (entre 6 e 12 de novembro). Isso representa um aumento de 430%.

As informações foram confirmadas hoje (16) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Segundo o órgão, a taxa de positividade dos testes diagnósticos também subiu no mesmo período, com os de antígeno passando de 25% para 32% e os exames de RT-PCR subindo de 18% para 30%.

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Sars-CoV-2: Rede detecta linhagens com potencial de maior transmissibilidade

A Rede Genômica Fiocruz divulgou, nesta segunda-feira (13/6), novos dados a respeito das linhagens e variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil. Os dados são computados semanalmente na plataforma da Rede com a obtenção de dados da plataforma EpiCoV da Global Initiative on Sharing All Influenza Data (Gisaid), uma plataforma internacional para compartilhamento de dados genômicos dos vírus de influenza e Sars-CoV-2. Os dados se referem ao período de 20 de maio a 2 de junho. A atualização da Rede Genômica Fiocruz informa a caracterização genômica de sete casos confirmados por RT-PCR de coinfecção pelos vírus Sars-CoV-2 e influenza e ainda 69 casos de reinfecção, 48 dos quais associados à reinfecção pela Ômicron. Os novos dados também destacam a substituição da linhagem BA.1 pela linhagem BA.2 e o aumento na detecção entre os meses de maio e junho das linhagens BA.4, BA.5 e BA.2.12.1, que têm características genômicas que podem levar a uma maior transmissibilidade viral.

Até o fechamento desta atualização, a Rede Genômica Fiocruz já produziu e enviou, para as vigilâncias e laboratórios estaduais, um total de 709 relatórios, que continham 45.657 genomas. A produção de genomas foi realizada por 6 das 8 unidades da Fiocruz habilitadas para esta função. Destes genomas, 43.197 foram depositados na base de dados EpiCoV do Gisaid pelas oito unidades de sequenciamento. Esse trabalho é feito pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros sete estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Paraná e Pernambuco). Esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados e ao Distrito Federal.

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MonitoraCovid-19 avalia quadro de desassistência durante pico da Ômicron

Análises do MonitoraCovid-19, painel da Fiocruz que acompanha os desenvolvimentos da pandemia de Covid-19 no Brasil, mostram que a variante Ômicron do vírus Sars-Cov-2 foi responsável por um forte impacto nos serviços de saúde neste início de ano, gerando um risco de desassistência à população no que se refere a atendimentos de urgência, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em janeiro, quase todas as unidades da Federação tiveram picos de internação semelhantes aos provocados pelas primeiras cepas do novo coronavírus, em 2020, seguidas pelo pico provocado pelas variantes Delta e Gama, durante o ano de 2021. Os pesquisadores alertam que a falta de dados provocada pelo ataque digital contra as bases de dados do Ministério da Saúde podem interferir nesse cálculo.

Além disso, houve no período um expressivo volume de óbitos ocorridos em hospitais fora das Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para os autores do estudo, isso denota a ocorrência de um quadro de desassistência à saúde da população. “Nós observamos os casos de pacientes hospitalizados. A maior parte dos leitos de UTI estavam ocupadas durante o mês de janeiro, e, em muitos casos, houve um excedente de óbitos ocorridas fora das UTIs, ou seja, em alas comuns de internação. Isso significa que uma parte da população não teve acesso a essa forma de terapia intensiva”, explica o pesquisador Diego Xavier, do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz.

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Fiocruz detecta casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron no RJ e em SC

Conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, a Fiocruz identificou, a partir da técnica de sequenciamento genético, dois casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron, um em cada estado. A confirmação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e que vem atuando no mapeamento de genomas do vírus desde o início da pandemia. O Laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz. 

O diagnóstico inicial foi feito pelos LACENs dos estados por meio do exame RT-qPCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2. Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência.

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Médicos da linha de frente fazem balanço de dois meses da ômicron no Brasil

“Cepa de Deus”, “vírus vacinal” e “presente de natal antecipado” foram alguns dos termos usados para descrever a variante ômicron do SARS-CoV-2 no fim do ano passado, quando ela foi identificada na África do Sul.

Estudos têm sugerido que essa linhagem do novo coronavírus é de fato menos agressiva que as anteriores, entre outros fatores, por ter uma capacidade menor de invadir o epitélio pulmonar. Por outro lado, a maior afinidade com as células das vias aéreas superiores parece ter conferido à ômicron um poder de disseminação que tem sido comparado ao do sarampo – um dos patógenos mais contagiosos já descritos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron contamina cem pessoas a cada três segundos no mundo.

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AstraZeneca é destacada como dose de reforço contra variantes de preocupação

Em um momento em que o mundo assiste a uma nova alta de casos de Covid-19, análises preliminares de um estudo de segurança e imunogenicidade indicam que o uso da vacina AstraZeneca como dose de reforço aumenta a resposta imune contra as variantes de preocupação Beta, Delta, Alfa e Gama. Uma análise feita separadamente com amostras da pesquisa revelam ainda o aumento da resposta dos anticorpos contra a Ômicron, que vem causando uma nova onda da doença.

Os estudos foram feitos com pessoas previamente vacinadas com a AstraZeneca, fabricada no Brasil pela Fiocruz, ou vacinas de mRNA, e mais resultados devem ser conhecidos ainda neste primeiro semestre de 2022. Um ensaio separado (Fase IV, publicado na forma de preprint na revista científica The Lancet) mostrou ainda que uma dose de reforço da AstraZeneca elevou o nível de anticorpos de quem havia tomado duas doses de Coronavac.

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Ômicron: por que é importante descobrir origem da variante

Quando cientistas trabalhando na África do Sul descobriram a ômicron, algumas características dessa variante do coronavírus logo chamaram a atenção.

A primeira e mais importante foi o grande número de mutações que essa versão do vírus carregava — uma combinação de mutações que ainda não havia sido detectada por uma rede global de pesquisadores que faz o monitoramento de alterações genéticas do patógeno.

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Covid-19: Boletim indica queda de óbitos pela décima semana

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgada nesta sexta-feira (3/9), destaca queda no número de óbitos pela décima semana consecutiva, com redução média diária de 1,6% durante a Semana Epidemiológica 34, de 15 a 28 de agosto. A incidência de casos confirmados nesse mesmo período caiu 2,4% ao dia e a taxa de positividade dos testes também está em queda.

Os cientistas do Observatório Covid-19 ressaltam que os valores médios registrados nesta última SE — 24,6 mil casos novos e 670 óbitos diários —  implicam na necessidade de atenção frente à hipótese de agravamento da pandemia, sobretudo pela difusão da variante Delta no momento em que grande parte da população ainda não completou o esquema vacinal. Atualmente, a taxa de letalidade está em torno de 2,8%, que é considerada alta frente a outros países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem e cuidados intensivos para doentes graves.

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Variante Gama (P.1) é mais agressiva, mas pode ser contida com vacina e lockdown, comprova estudo

Ao correlacionar dados de sequenciamento genômico e análises epidemiológicas na cidade de São José do Rio Preto (SP), pesquisadores conseguiram demonstrar o impacto da prevalência da variante P.1 (hoje denominada Gama) na alta de casos e mortes por COVID-19. A maior transmissibilidade dessa cepa foi associada ao aumento expressivo de casos graves (127%) e mortes (162%) em março e abril de 2021, no município do interior paulista.

O estudo, divulgado na plataforma medRxiv ainda sem a revisão de pares, ressalta a importância da vacinação para a proteção da população e a eficácia do lockdown de 15 dias, estipulado na cidade em março, para conter a disseminação do vírus.

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