Tag Archives: Vacinas

Vacinas de terceira geração terão “vetores de DNA”

O professor Adriano Azzoni, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, está pesquisando formas de mimetizar a capacidade dos vírus de transportar informação genética para dentro de células de mamíferos. O objetivo é desenvolver um veículo eficiente para as chamadas vacinas de terceira geração, em que o material entregue ao paciente não é o agente patogênico atenuado ou morto, mas sim o DNA contendo o gene que codifica uma proteína antigênica (aquela que gera resposta imunológica).

“Nas vacinas mais antigas, normalmente o que se inocula no paciente é o próprio patógeno ou agente patogênico atenuado, ou morto. Nas vacinas de segunda geração, o material entregue ao paciente são, na maioria das vezes, formulações contendo as proteínas do patógeno, que normalmente causam a resposta desejada do sistema imunológico. O que pesquisamos aqui são as vacinas de terceira geração, as chamadas vacinas de DNA, nas quais se inocula o material genético que codifica essa proteína”, contextualiza o professor.

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Comissão de biossegurança aprova liberação comercial da vacina contra a dengue

Avanço científico

Aprovação por enquanto é apenas para estudos clínicos que estão sendo realizados pelo Butantã e, portanto, ainda não estará disponível no mercado

O Instituto Butantã consegue liberação comercial de organismos geneticamente modificados (OGM) para a produção de vacina contra a dengue 1, 2, 3 e 4 atenuadas. O pedido foi atendido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) que aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (6), em Brasília. Para dar continuidade aos estudos da terceira fase, os pesquisadores precisam agora receber autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). “Esse processo é extremamente relevante para a CTNBio e para o Brasil, pois é a primeira vez que deliberamos sobre uma vacina para o ser humano”, afirmou o presidente da CTNBio, Edivaldo Velini. “É motivo de grande orgulho para a ciência nacional.”

A vacina tetravalente contra a dengue precisa passar pelo crivo da comissão, pelo fato de carregar em sua composição o vírus da dengue modificado por engenharia genética. O pedido de deliberação foi protocolado na CTNBio em junho deste ano. “É extremamente relevante, em função de ser um problema muito importante no Brasil e de nós termos uma instituição nacional envolvida nesse processo. A CTNBio, atenta às necessidades especiais do pedido, deliberou em dois meses “, disse Velini.

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Vacina dá imunidade a macacos contra ebola

Macacos vacinados desenvolveram imunidade de longo prazo contra o vírus ebola, aumentando as esperanças de testes bem-sucedidos em humanos, afirmaram cientistas americanos.

Os experimentos, conduzidos pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, mostraram que a imunidade pode durar, pelo menos, dez meses.

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Vacinação dupla contra pólio pode acelerar a erradicação global da doença

Uma nova pesquisa aponta que usar dois tipos de vacina contra a pólio pode acelerar a erradicação da doença no mundo.

A varina oral vem sendo a principal arma para acabar com a pólio, mas testes feitos na Índia mostraram que a imunidade à doença aumenta quando também é usada uma vacina injetável.
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Curso orienta turistas sobre questões de saúde em viagens

Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2013, o Brasil esteve entre os países que mais enviaram turistas para o mundo. O órgão contabilizou, no primeiro semestre, uma alta de 15% de pessoas que fizeram viagens ao exterior. Buscando orientá-las sobre cuidados de saúde e evitar imprevistos nas viagens, o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP prepara, já há alguns anos, o curso Saúde em Viagens: Antes, Durante e Depois.

As aulas abordam, entre outros temas que envolvem uma viagem segura, as vacinas recomendadas para cada destino e também os cuidados básicos com a alimentação durante os passeios. Gratuito, o curso conta com a participação de diversos professores do IMT, que têm tradição no estudo de doenças “importadas”, além de terem um olhar voltado para a saúde internacional.

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Mães vão imunizar filhas contra o HPV para evitar o câncer de colo do útero

Nesta segunda-feira (10), postos de saúde e escolas públicas e privadas iniciam a vacinação contra o vírus Papiloma Vírus Humano (HPV) em meninas de 11 a 13 anos. A meta do Ministério da Saúdevacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas nessa faixa-etária.

O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto. A vacina – que passa a integrar o calendário nacional – também estará disponível nas 36 mil salas de vacinação da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda dose será aplicada após seis meses da primeira e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.

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Importação de vacina expõe dependência tecnológica

A epidemia global da influenza H1N1 (conhecida como “gripe suina”), em 2008 e 2009, teve seus efeitos previstos com antecedência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordenou uma estratégia mundial de vacinação para prevenção da doença, seguida inclusive pelo Brasil. Porém, uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP mostra que o controle da doença evidenciou a depedência do País de vacinas e tecnologias de produção vendidas pelos grandes laboratórios farmacêuticos internacionais. A geógrafa Mait Bartollo, que realizou o estudo, recomenda que o Brasil aumente os investimentos nos institutos de pesquisa nacionais para poder produzir suas próprias vacinas.

O trabalho orientado pelo professor Ricardo Mendes Antas Júnior, da FFLCH, investigou o circuito espacial envolvido na produção, distribuição e consumo da vacina contra a influenza H1N1, e os agentes que participaram do processo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), fabricantes de vacinas e, no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais de saúde. “A pandemia teve início em 2008, no México, de onde se espalhou pelo mundo. De acordo com a OMS, foram registrados em 2009, 504 mil casos da doença e cerca de 6.300 mortes”, relata a geógrafa. “No Brasil, o MS tem registro de 44.544 casos e 2.051 mortes, em 2009 e 2010. Cabe lembrar que muitos países não possuem um sistema de saúde organizado, capaz de realizar de modo eficaz a notificação de casos da doença, o que torna os números da OMS subestimados, especialmente sobre a H1N1 na África e Ásia”.

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Brasil também tem adeptos do movimento antivacina

Se nos Estados Unidos, pais que são contra vacinas fazem até festa para as crianças pegarem catapora, aqui no Brasil esse movimento é mais tímido, e o debate se dá muitas vezes em grupos de discussão online.

Excesso de vacinas, desconfiança com suas possíveis reações colaterais e pressão da indústria farmacêutica são alguns dos motivos que levam muitos pais e mães no país a decidirem não vacinar o filho.

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Pesquisadores patenteiam composto contra bactéria da febre reumática

Depois de cerca de 20 anos estudando a Streptococcus pyogenes, capaz de provocar condições como febre reumática e doença reumática cardíaca, pesquisadores brasileiros obtiveram o deferimento da patente nos Estados Unidos de um composto eficaz contra a bactéria, que poderá se transformar em vacina.

De acordo com a pesquisadora Luiza Guilherme, responsável pela pesquisa “Vacina contra o Streptococcus pyogenes: avaliação da modulação da resposta imune em amostras de sangue periférico de indivíduos saudáveis e em pacientes portadores de febre reumática”, que contou com apoio da FAPESP, o documento oficial da patente norte-americana se encontra em fase final de elaboração.

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