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Foto: Pixabay

Pesquisadores explicam como funcionam as duas potenciais vacinas que deram entrada na Anvisa

Versamune e ButanVac entraram com pedido na semana passada para realização de testes em humanos, para serem produzidas no Brasil.

No final da semana passada, duas potenciais novas vacinas contra a covid-19 entraram com pedido na Anvisa para realização de testes clínicos: a Versamune, que está sendo desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, em parceria com a startup Farmacore e a estadunidense PDS Biotechnology, e a ButanVac, pelo Instituto Butantan em parceria com o Icahn School of Medicine, no Mount Sinai, em Nova York (EUA).

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Covid-19: Saúde avança em negociações com laboratórios para vacinas: Gamaleya, Janssen e Pfizer negociam distribuição de vacinas no Brasil

 

O Ministério da Saúde informou hoje (3) que “já possui contratos alinhados” para a compra da vacina russa Sputnik V e que a aprovação doProjeto de Lei nº 534 de 2021 pela Câmara dos Deputados “facilitou as negociações” para a compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen – farmacêuticas dos Estados Unidos.

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Brasil tem quase 30 fábricas de vacina para gado e só 2 para humanos

A pandemia da covid-19 evidenciou uma fragilidade do Brasil: a alta dependência de insumos importados da China para a fabricação de vacinas e o sucateamento de laboratórios e fábricas usados para produzir imunizantes no país.

Enquanto na década de 1980, o Brasil tinha pelo menos cinco institutos capazes de produzir vacinas, atualmente, há apenas dois em operação: Bio-Manguinhos, da Fiocruz, e o Instituto Butantan.

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Vacina spray nasal – Fotomontagem sobre imagem de flockine via Pixabay

Vacina em spray nasal em desenvolvimento contra covid pode estimular forte resposta local

Segundo Jorge Kalil Filho, a produção é descomplicada e 100% nacional. Além disso, vacina é extremamente adaptável aos diferentes variantes e pode ser guardada em temperatura ambiente.

Se você é daqueles que têm medo de agulha e sonha com a vacina contra a covid-19, é possível que seus anseios venham a ser atendidos no futuro, e com tecnologia nacional. Está em desenvolvimento no Brasil uma vacina em spray nasal. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Jorge Kalil Filho, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, professor titular de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP e coordenador da pesquisa, explica como está sendo o processo de pesquisa da vacina.

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Foto: Tumisu – Pixabay

“Compra de vacina contra coronavírus pelo setor privado não é proibida, mas é antiética”

A situação de escassez das vacinas atinge o mundo todo, o que, por outro lado, não justifica a compra da vacina por empresas privadas. 

A opinião é de Gonzalo Vecina Neto, que complementa: “A questão é o momento que estamos passando. Pessoas estão morrendo por conta dessa pandemia e existe uma escassez de vacinas. Não há doses suficientes para cobrir toda a população”. A objeção é compartilhada por outros professores, que também se manifestaram sobre a proposta.

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Vacina Covid-19: Fiocruz libera dois milhões de doses e imuniza profissionais de saúde

Na tarde deste sábado (23/1), a Fiocruz liberou ao Ministério da Saúde (MS) dois caminhões com as dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford importadas do Instituto Sérum, na Índia. As doses foram enviadas ao almoxarifado do MS, próximo à Fiocruz, para distribuição aos estados brasileiros. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, abriu a cerimônia de liberação das doses com agradecimentos a todos os atores envolvidos no esforço da vacina e mencionando o recado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Falo em nome do ministro da Saúde, que me pediu para transmitir sua mensagem de satisfação pelo trabalho realizado e pelo compromisso com o Programa Nacional de Imunização, com as vacinas para Covid-19. Neste momento, o ministro está indo para Manaus, levando 5% dessas dois milhões de doses, de modo a atender a população idosa de mais de 70 anos”. Na ocasião da cerimônia, médicos da Fiocruz foram os primeiros a serem imunizados no Brasil com a vacina da AstraZeneca/Oxford.

Com a chegada das dois milhões de doses de vacinas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no início da madrugada deste sábado, as vacinas passaram por conferência e avaliação de temperatura para verificar se estavam em perfeitas condições, após o trajeto da longa viagem vindo da Índia. Pela manhã, teve início o processo de etiquetagem de quatro mil caixas, que receberam adesivo com informações técnicas em português, como lote, fabricação, validade, temperatura, entre outras. Cada caixa contém 50 frascos e 500 doses da vacina. Após a etiquetagem, ainda foi feita uma conferência do protocolo de produção e ocorreu a liberação de documentação pela Garantia da Qualidade. Ainda neste sábado (23/1), também foram coletadas amostras pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) para análise de protocolo e liberação do produto para que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa distribuir aos estados. Toda a operação para liberação das vacinas seguiu normalmente, sem intercorrências e dentro do cronograma.

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Foto: reprodução

“A melhor vacina é a que está disponível mais rápido e que pode vacinar mais gente”

Coletiva do Instituto Butantan nesta terça-feira (11) reuniu pesquisadores para detalhes sobre o estudo da Coronavac. Eficácia global da vacina na pesquisa com profissionais de saúde na linha de frente da pandemia foi de 50,4%.

“A melhor vacina é a que está disponível mais rápido e que pode vacinar mais gente, e a melhor saída da pandemia é ter alguma vacina razoavelmente eficaz e segura.” A frase do médico e pesquisador da USP Marcio Sommer Bittencourt refletiu o tom que parte da comunidade científica tenta transmitir à população em relação à Coronavac. Cinco dias após a divulgação ao público de parte das informações e quatro dias após a submissão à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do pedido para seu registro emergencial, o Instituto Butantan apresentou, nesta terça-feira (11), mais números e a metodologia da vacina contra a covid que desenvolveu com o laboratório Sinovac.

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Eficaz em prevenir doença grave e morte por covid, Coronavac deve ter impacto em frear pandemia

Mesmo com dados completos ainda não disponibilizados ao público, eficácia da vacina anunciada pelo Instituto Butantan deixa pesquisadores envolvidos otimistas. Vacina preveniu 100% dos óbitos e casos graves e 78% dos casos que precisariam de assistência médica.

A vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, apresentou eficácia de 78% para prevenir casos relativamente leves, mas que precisam de algum tipo de assistência médica, e 100% para prevenir casos graves, que demandam internação, assim como óbitos.

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Fiocruz vai entregar vacina contra a Covid-19 em fevereiro

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, participou de audiência online da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (22/12). Nísia informou que a previsão é que a Fundação entregue 1 milhão de doses da vacina Fiocruz contra a Covid-19 produzidas na semana de 8 a 12 de fevereiro. Nas semanas seguintes a produção será escalonada e, partir de 22 de fevereiro, já poderão ser entregues cerca de 700 mil doses diárias de vacinas para o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. “A partir do acordo de encomenda  tecnológica e a transferência de tecnologia estamos responsáveis para o desenvolvimento da vacina originalmente criada na Universidade de Oxford e licenciada à farmacêutica AstraZeneca. Esta será a vacina da Fiocruz, com total incorporação dessa tecnologia”, disse a presidente, confirmando que o ingrediente farmacêutico para produção será recebido pela Fiocruz em janeiro. A produção deverá ser certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além do próprio registro da AstraZeneca.

“A instituição está unida no esforço global para antecipar essa imunização com doses de outros países para  vacinar nossa população o mais rápido possível. Além disso, vamos apoiar o PNI na formação  e treinamento de pessoas, além de auxiliar no controle de qualidade das vacinas”, disse ela, reforçando também a importância da coordenação da vacinação no Brasil pelo PNI, um dos grandes esteios do SUS.

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Paes reforça compromisso com vacinação contra a Covid-19 e quer parceria com a Fiocruz

O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), esteve nesta segunda-feira (21/12) na Fiocruz para debater o Plano de Vacinação da Covid-19 do município com a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima. Ao lado do futuro secretário de Saúde, Daniel Soranz, Paes reafirmou que vai aderir ao Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. A presidente anunciou que o IFA, o princípio ativo da vacina, chegará ao Rio de Janeiro em 9 de janeiro e que a produção do imunizante começará logo após o recebimento da matéria-prima.


Em visita à Fiocruz, o prefeito eleito Eduardo Paes afirmou que em sua administração vai trabalhar em parceria com a Fiocruz (Foto: Pedro Paulo Gonçalves)

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