Tag Archives: Vacinas

Vacina contra dengue: entenda por que idosos precisam de receita. Geriatra explica que não há estudos de eficácia nessa faixa etária

A população idosa concentra, atualmente, as maiores taxas de hospitalização por dengue no Brasil. O grupo, entretanto, ficou de fora da faixa etária considerada prioritária para receber a vacina contra a dengue por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso porque a própria bula da Qdenga estipula que o imunizante é indicado somente para pessoas com idade entre 4 e 60 anos. Ainda assim, em laboratórios particulares, o imunizante é aplicado em idosos, desde que seja apresentado pedido médico.

A pergunta é: há risco para o idoso que recebe a vacina? Em entrevista à Agência Brasil, o geriatra Paulo Villas Boas explicou que a bula da Qdenga não inclui pessoas acima de 60 anos porque não foram feitos estudos de eficácia nessa faixa etária. O membro do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia destacou, entretanto, que a dose foi liberada para toda a população acima de 4 anos pela Agência Europeia de Medicamentos e a Agência Argentina de Medicamentos.

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Museu da Patologia completa 120 anos com trajetória de resistência

Imagina um museu que reúne centenas de milhares de exemplares de órgãos e tecidos humanos que ajudam a contar a história de doenças no Brasil e retratam pesquisas realizadas por expoentes da ciência nacional. E que ainda utiliza seu acervo para ensinar e encantar pessoas de todas as idades. Esse é o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que, em 2023, completa 120 anos de uma trajetória marcada pela inovação e resiliência em prol da pesquisa e do ensino em ciência.

Fígado preservado na Coleção da Seção de Anatomia Patológica do Museu da Patologia (foto: Gutemberg Brito)

Com contribuições para a saúde nacional e internacional, o espaço foi idealizado pelo sanitarista Oswaldo Cruz, em 1903, a partir da conservação de amostras de órgãos analisados em necropsias para desvendar casos de febre amarela. Na época, Oswaldo tentava entender e debelar a doença que dizimava parte da população.

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Vacinas: Governo Federal lança programa de combate à desinformação

O Governo Federal lançou (24/10) o programa Saúde com Ciência, uma iniciativa inédita em defesa da vacinação e voltada ao enfrentamento da desinformação em saúde. A proposta faz parte da estratégia para recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil diante de um cenário de retrocesso, principalmente nos últimos dois anos, quando foram registrados os piores índices.

Com o objetivo de fortalecer as políticas de saúde e a valorização do conhecimento científico, o Saúde com Ciência é composto por cinco pilares, que envolvem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. Diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho participou do evento, ao lado de representantes da Fiocruz Brasília.

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TCU aponta perdas de R$ 1,2 bilhão com vacinas vencidas. Mais de 28 milhões de doses perderam validade, revela relatório.

O Brasil desperdiçou mais de 28 milhões de doses de vacinas que perderam a validade, resultando em um prejuízo de R$ 1,2 bilhão. Os dados são de um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), aprovado nesta quarta-feira (18).

Nas secretarias municipais de Saúde, foi constatado um total de 23.668.186 doses vencidas, com prejuízo de R$ 1,1 bilhão. Nas secretarias estaduais, foram 2.296.096 doses e perdas de R$ 59,2 milhões. Já no almoxarifado do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), constavam, 2.215.000 doses vencidas, correspondendo a perdas financeiras de R$ 55,6 milhões.

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Observa Infância aponta retomada do crescimento na cobertura vacinal infantil

Novo levantamento conduzido pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância – Fiocruz/ Unifase) revelou uma importante retomada na cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos no Brasil. O estudo teve como foco a análise de quatro vacinas essenciais: BCG, Pólio, DTP e MMRV. Após anos de declínio, os resultados indicaram que houve um crescimento na cobertura vacinal infantil entre 2021 e 2022.

Publicado em artigo na National Library of Medicine, o conjunto geral de dados abrangeu 1.344.480.329 de doses de 28 vacinas para proteção contra 15 doenças. Além disso, incluiu as contagens de estimativas das populações-alvo e os indicadores de cobertura vacinal, homogeneidade e taxa de abandono. As informações sobre as regiões do Brasil também tiveram como base dados oficiais e públicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Ministério da Saúde (MS). A pesquisa contempla ainda informações utilizadas no VAX*SIM, estudo que cruza grandes bases de dados para investigar o papel das mídias sociais, do Programa Bolsa Família e do acesso à Atenção Primária em Saúde na cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos.

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Multivacinação no Acre começa neste sábado. Ministério prevê busca ativa de não vacinados em todo o estado

A campanha de multivacinação no Acre começa no próximo sábado (27). A proposta é ampliar as coberturas de vacinas do calendário da criança e do adolescente, classificadas pelo Ministério da Saúde como fundamentais para evitar o retorno e o agravamento de doenças já eliminadas no país, como a poliomielite e o sarampo.  

A ação faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação e prevê ainda o monitoramento ativo de registros de paralisia flácida aguda – que pode indicar casos de pólio, também conhecida como paralisia infantil. A pasta pretende ampliar a busca ativa de não vacinados em todo o estado.

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Foto destacada: divulgação

Vacina brasileira contra a COVID-19 começa a ser testada em humanos

Denominado SpiN-Tec, o imunizante foi desenvolvido por grupos da UFMG, Fiocruz e USP com o objetivo de estimular a imunidade celular contra o vírus SARS-CoV-2. As duas primeiras fases do estudo clínico serão realizadas em Belo Horizonte e mais de mil voluntários já se inscreveram.

Os primeiros testes em humanos da SpiN-Tec, vacina contra a COVID-19 desenvolvida com tecnologia e insumos totalmente nacionais e financiada por instituições brasileiras, começaram na sexta-feira (25/11), na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG).

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Covid-19: Saúde distribui 1 milhão de doses de vacina para crianças. Lotes da CoronaVac foram produzidos pelo Instituto Butantan

Um milhão de doses da vacina CoronaVac serão distribuídas em todas as unidades federativas para reforçar o combate à covid-19 entre crianças com idade a partir de 3 anos e menores de 5 anos. A expectativa do Ministério da Saúde é que o imunizante seja distribuído até o início da próxima semana.

As vacinas produzidas pelo Instituto Butantan serão distribuídas de forma “equânime e proporcional” aos estados e ao Distrito Federal, levando em conta a parcela da população que se encontra nesta faixa etária.

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Como apagão de dados sobre vacinação no Brasil traz de volta ameaça de doenças já controladas

 Números da vacinação em cidades brasileiras menores esbarra na burocraria e na falta estrutura

 Não há dúvidas entre os profissionais de saúde e pesquisadores que as taxas de vacinação vêm caindo de forma consistente no Brasil durante os últimos anos. Na avaliação deles, porém, há um problema pouco discutido nesse setor que complica ainda mais as coisas: a falta de dados confiáveis e atualizados sobre quantos brasileiros realmente tomaram as doses dos imunizantes disponíveis na rede pública de cada município.

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Foto destacada: Almir R. Ferreira/SCAPI IMT FMUSP

Pesquisadores da USP cultivam o vírus monkeypox em células e distribuem amostras para outros laboratórios

Material poderá ser usado em testes diagnósticos e também em pesquisas voltadas a entender a evolução viral e a desenvolver novos tratamentos e vacinas

Depois de concluir o primeiro sequenciamento genômico do vírus monkeypox (MPXV) no Brasil, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) estão se dedicando a cultivar em linhagens celulares o agente causador da varíola dos macacos. O objetivo é distribuir amostras para laboratórios públicos e privados de todo o país, que poderão ser usadas tanto em testes diagnósticos como em pesquisas voltadas a entender a evolução viral e a desenvolver novos tratamentos e vacinas.

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