Há exatos doze meses, o Brasil iniciava a vacinação contra a Covid-19 com sua aplicação em uma profissional de Saúde no estado de São Paulo. O país chega, neste 17 de janeiro de 2022, com uma alta de casos de Covid-19 em virtude da rápida proliferação da variante Ômicron, entretanto, com a certeza da efetividade do imunizante na redução de casos mais graves da doença e da mortalidade. Apesar do avanço da cobertura ao longo desse período, especialistas reforçam a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e à proteção coletiva, além de enfatizarem ser fundamental a manutenção de outras medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. E endossam: o elevado número de mortes e o colapso no sistema de saúde de 2021 poderiam ter sido evitados se o país tivesse se preparado corretamente e antecipado a aquisição das vacinas.
Em um ano, o Brasil registra 78,8% da população vacinada com a primeira dose e 68% totalmente imunizada (com duas doses ou dose única). Embora ainda não seja a cobertura suficiente em termos de saúde pública para um cenário de total segurança, a campanha pode ser considerada um sucesso.
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