A pandemia de covid-19 “vai durar mais um ano do que precisa” porque os países mais pobres não estão recebendo as vacinas de que necessitam, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Bruce Aylward, um alto dirigente da OMS, disse que isso significa que a crise de covid pode “facilmente se arrastar profundamente em 2022”.
Leia MaisCovid: 5 números que refletem avanço da vacinação no Brasil
O Brasil ultrapassou na quarta-feira (13/10) a marca de 100 milhões de pessoas completamente vacinadas contra a covid-19.
O número simbólico acontece num momento em que outros indicadores também mostram uma melhora considerável no cenário da pandemia no país.
Leia MaisMonitora Covid-19: cerca de 20% dos brasileiros tomaram vacina fora de suas cidades
Cerca de 20% dos brasileiros já vacinados receberam a vacina contra a Covid-19 fora de seu município de residência. Um novo estudo da Fiocruz mostra que esse fluxo expressivo de pessoas que se deslocaram para se vacinar fora de seu município pode criar problemas para o plano de vacinação contra a Covid-19 em capitais e outras metrópoles que funcionam como polos regionais de saúde, principalmente quando não há estratégias compartilhadas entre as próprias prefeituras (e também com os estados), para implementar o Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus.
A conclusão está na nota técnica Deslocamento da população em busca da vacina – 2, estudo realizado pelo projeto Monitora Covid-19, do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz). A pesquisa atualiza dados de outra nota técnica sobre o mesmo tema, lançada em julho. Desta vez, foram usados registros até 20 de setembro de 2021 do site OpenDataSUS e do Sistema de Informações do PNI (SI-PNI), que reúne os dados de vacinação de outros sistemas, como o e-SUS AB, a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e sistemas próprios de registros criados pelas secretarias de saúde.
Leia MaisEm queda desde 2015, coberturas vacinais voltam ao patamar de 1980
As sucessivas quedas nas coberturas vacinais desde 2015 levaram os percentuais da população vacinada a retornarem a níveis semelhantes aos da década de 1980. A série histórica foi apresentada hoje (9) na Jornada Nacional de Imunizações, pela especialista em epidemiologia e assessora técnica da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Antônia Maria Teixeira. A enfermeira destacou que a pandemia potencializou essa queda, mas que o movimento é anterior à covid-19 e não se restringe ao Brasil.
“[A pandemia] pode ser um potencializador, mas não é necessariamente a causa principal. Não se nega a importância que a pandemia teve nesse processo”, disse a pesquisadora, que citou uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicando que a adoção de quarentenas e lockdown para prevenir a covid-19 afetou a vacinação de bebês em pelo menos 68 países.
Leia MaisVacinação de adolescentes começa pelos mais vulneráveis: entenda
Enquanto uma boa porcentagem da população brasileira adulta já tomou ao menos a primeira dose da vacina contra a covid-19, parte da atenção dos gestores públicos se volta agora aos mais jovens.
Leia MaisSaúde precária e postura anti-indígena exarcebam mortes por COVID-19 na Amazônia, avaliam cientistas
As desigualdades socioeconômicas e as vulnerabilidades existentes no país vieram à tona com a pandemia de COVID-19. A ponto de, na região amazônica, idade e outros fatores de risco conhecidos para a doença impactarem menos a mortalidade do que a falta de atendimento médico e de acesso a leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, faltou um planejamento específico para atender a populações historicamente marginalizadas e distantes dos sistemas de saúde das capitais, como é o caso dos indígenas e das comunidades ribeirinhas.
Essa é a conclusão de especialistas que participaram dos dois primeiros eventos da série “Saúde e Ambiente na Amazônia no contexto da COVID-19”, organizados pela FAPESP nos dias 5 e 12 de agosto.
Leia MaisButantan entrega 2 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Remessa foi feita com ingrediente farmacêutico ativo vindo da China
O Instituto Butantan entregou hoje (9) mais 2 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19. Com essa remessa, já foram disponibilizadas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) 66,8 milhões de doses do imunizante desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Essa remessa é a primeira fabricada a partir dos 12 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos da China no último dia 13 de julho.
Leia MaisButantan entrega 1,2 milhão de doses da CoronaVac ao governo federal. Doses foram entregues ao Ministério da Saúde
O Instituto Butantan entregou hoje (30) mais 1,2 milhão de doses da vacina CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com esta nova remessa, o instituto totaliza 62,849 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante contra a covid-19 foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo dados do governo estadual de São Paulo, desde o dia 14 de julho até hoje, foram entregues 9,7 milhões de doses da vacina, que são referentes à produção de um lote de doses processadas pelo instituto a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), recebidos no dia 26 de junho.
Leia MaisVacinação em massa contra a Covid-19 mobiliza a Maré
Em uma ação integrada, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a Redes da Maré a Fiocruz promovem, a partir desta quinta-feira (29/7), uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 em mais de 140 pontos da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A Prefeitura mobilizou também a Subprefeitura, a Secretaria Municipal de Educação e toda a rede de 45 escolas do território, com o objetivo de garantir a mais ampla cobertura vacinal. A intenção é que, até domingo (1º/8), toda a população adulta jovem, a partir dos 18 anos, seja vacinada pelo menos com a primeira dose do imunizante da AstraZeneca, produzido pela Fiocruz.
Em uma ação integrada, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a Redes da Maré a Fiocruz promovem, a partir desta quinta-feira (29/7), uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 em mais de 140 pontos da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A Prefeitura mobilizou também a Subprefeitura, a Secretaria Municipal de Educação e toda a rede de 45 escolas do território, com o objetivo de garantir a mais ampla cobertura vacinal. A intenção é que, até domingo (1º/8), toda a população adulta jovem, a partir dos 18 anos, seja vacinada pelo menos com a primeira dose do imunizante da AstraZeneca, produzido pela Fiocruz.
Leia MaisSaúde recomenda Pfizer a gestantes que tomaram 1ª dose da AstraZeneca. Não é permitida a intercambialidade nos casos normais, diz ministério
O Ministério da Saúde anunciou hoje (26) uma nova recomendação para a vacinação de gestantes e puérperas contra a covid-19. Aquelas que receberam a primeira dose da AstraZeneca poderão tomar a segunda dose de outro tipo de imunizante para completar o ciclo vacinal. A preferência é que essa nova aplicação seja da vacina da Pfizer/BioNTech.
A recomendação, até agora, era que mulheres nesse grupo esperassem o fim do puerpério para a tomar a segunda dose. Essa orientação foi dada após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, cujo falecimento teria relação com o fato de ter sido tomada a primeira dose da vacina AstraZeneca.
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