A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), recebe, nesta terça-feira (23/2), mais dois milhões de doses prontas da vacina Covid-19 (recombinante). Os imunizantes, provenientes do Instituto Serum, da Índia, embarcaram de Mumbai nesta segunda-feira (22/2), e têm previsão de chegada no Brasil às 6h55 de amanhã (23/2) pelo aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Eles seguem para o Rio de Janeiro após os trâmites alfandegários em voo solidário, disponibilizado pela empresa Latam Airlines Brasil, e desembarcam no aeroporto internacional RIO-Galeão.
As vacinas serão encaminhadas para Bio-Manguinhos/Fiocruz, onde irão passar por conferência de temperatura e integridade da carga, receberão etiquetas com informações em português e terão amostras encaminhadas para análise de protocolo e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). O processo acontecerá ao longo do dia e a previsão é de que as doses estejam prontas ainda na madrugada desta quarta-feira.
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Vacina Covid-19: Fiocruz recebe primeiro lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu, no sábado (6/2), o primeiro lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina Covid-19 Fiocruz. O IFA saiu de Xangai na última sexta-feira, às 7h35 (20h35 de quinta-feira, horário de Brasília) e chegou às 17h50 de sábado (6/2), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, RIOGaleão. O primeiro lote contém cerca de 90 litros de IFA, armazenados a -55ºC, suficientes para a produção de 2,8 milhões de doses, do total de 15 milhões a serem recebidos ainda este mês. Em vez de uma remessa mensal de dois lotes, a Fiocruz receberá três lotes em fevereiro. A partir do recebimento desses insumos, a Fiocruz tem previsão de entregar ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS), em março, 15 milhões de doses da vacina. A primeira entrega, com 1 milhão de doses, deverá ocorrer na semana de 15 a 19 de março.
“Hoje é um momento muito especial dentro da história para a produção da vacina para a Covid-19 aqui no nosso país. A Fiocruz, que completou 120 anos e começou a sua história respondendo a emergências sanitárias, mais uma vez reafirma esse compromisso de sua missão frente à sociedade brasileira. A vacina é um instrumento de saúde pública, um bem público. Com o início dessa produção, poderemos dar sustentação com essa vacina que já mostrou tanta qualidade, eficácia, segurança, adequação ao sistema público de saúde, o nosso [Sistema Único de Saúde] SUS. Nós estaremos dando sustentação a essa vacinação. Por isso é um momento tão importante”, afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
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Vacina Covid-19 Fiocruz tem eficácia geral de 82%
Novos dados divulgados sobre a eficácia da vacina Covid-19 de Oxford-AstraZeneca, que a Fiocruz vai produzir no Brasil, reforçam a necessidade de se manter o protocolo de duas doses e o intervalo longo entre as doses, de três meses. Os dados foram publicados em artigo, no formato ainda em preprint, submetido à revista científica The Lancet.
De acordo com os estudos, a primeira dose da vacina já garante eficácia geral de 76%, dos 22 aos 90 dias após a aplicação, uma informação importante que pode subsidiar decisões dos planos de vacinação, já que o número de vacinas disponível ainda é escasso em todo o mundo.
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Vacinas contra covid: OMS promete ao Brasil até 14 milhões de doses a partir de fevereiro; entenda
O Ministério da Saúde anunciou, no sábado (30), que o Brasil deve receber de 10 a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 a partir de meados de fevereiro, por meio do consórcio internacional Covax Facility.
Segundo a pasta, a estimativa para o envio dos imunizantes foi recebida por meio de uma carta da aliança internacional ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS). A Covax Facility é definida como uma ação que tem o objetivo de difundir a distribuição justa e igualitária das vacinas contra a covid-19. A iniciativa define que a imunização mundial contra o novo coronavírus é uma corrida na qual “ninguém ganha até que todos ganhem”.
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Com eficácia de 90%, vacinas produzidas pela Fiocruz poderão beneficiar 30% mais pessoas
Resultados preliminares dos estudos clínicos de fase 3 da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford divulgados nesta segunda-feira (23/11) confirmam a expectativa de especialistas e põem o Brasil cada vez mais perto de uma resposta em larga escala. “Com uma eficácia demonstrada de 90% e um esquema vacinal que permitirá otimizar as doses a serem produzidas, esta vacina deixa de ser uma candidata promissora para ser uma vacina que será produzida pela Fiocruz e uma resposta à saúde pública brasileira”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
Para a Fiocruz, o protocolo de maior eficácia, com 90%, representa a possibilidade de vacinar ainda mais pessoas com o mesmo número de doses a serem produzidas. Segundo os dados apresentados, a eficácia de 90% foi alcançada ao se utilizar uma primeira dose reduzida pela metade e uma segunda dose padrão, com um mês entre as duas dosagens, o que permite o aumento de 30% no número de pessoas a serem vacinadas, já que, inicialmente, pensava-se que seria necessária utilizar o esquema vacinal de duas doses para cada pessoa.
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Fiocruz expande teste da vacina da dengue em Recife
Nesta quarta-feira (5/7) a Fiocruz Pernambuco – instituição que coordena o teste da primeira vacina brasileira contra a dengue, no estado – começa a recrutar voluntários que moram no bairro da Várzea, zona oeste de Recife. O trabalho nessa comunidade será focado, principalmente, nas crianças e adolescentes com idade entre 2 e 17 anos. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, a vacina já vem sendo testada com moradores do bairro vizinho, Engenho do Meio. Podem participar pessoas saudáveis, que tiveram ou não dengue. O objetivo dessa etapa de teste, a terceira, é comprovar a eficácia da vacina.
A primeira ação na Várzea será realizada no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário. Pessoas atendidas na Unidade de Saúde da Família Campo do Banco serão as primeiras da comunidade a receberem informações sobre o teste. Mas assim como vem ocorrendo no Engenho do Meio, uma equipe formada por enfermeiras também irá fazer visitas de casa em casa, passar informações sobre o teste e convidar as famílias a participarem. Aceitando, será agendado exame físico e entrevista com o candidato na Fiocruz Pernambuco. Apto, ele será vacinado.
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#FAQMS | Saúde tira dúvidas sobre dose única para febre amarela
A estratégia do Ministério da Saúde para a prevenção da febre amarela no país mudou. Seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o esquema vacinal passa a ser de uma única dose. A medida é segura e garante proteção durante toda a vida.
Por causa da mudança no número de doses necessárias para a imunização, algumas dúvidas podem surgir entre a população, mas é importante buscar a fonte oficial para entender o que permanece e o que muda nesse momento. A vacina contra febre amarela é altamente eficaz e segura para o uso. Confira algumas respostas para a mudança no o esquema vacinal da febre amarela que passa a valer em todo o território nacional:
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Vacina de febre amarela deve ser aplicada em idosos de forma criteriosa
Desde que a epidemia de febre amarela começou no início do ano, há preocupação com relação aos idosos e muitas dúvidas surgiram nas redes sociais. A vacina febre amarela de Bio-Manguinhos é de vírus vivos, obtida por atenuação da subcepa 17DD do vírus da doença, cultivado em ovos de galinha embrionados livres de germes patogênicos.
Sendo uma vacina viva, alguns grupos etários precisam tomar precauções específicas, como as pessoas com 60 anos ou mais. Outro grupo etário é formado por crianças abaixo de seis meses. Neste caso, a imunização é contraindicada.
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Vacina Pentavalente passa a ser produzida e adquirida no Brasil
Parceria do Ministério da Saúde com o Butantan garante investimento no complexo industrial da saúde e fortalece a oferta da Pentavalente para o Programa Nacional de Imunização
A vacina pentavalente, oferecida no Programa Nacional de Imunização (PNI), deixará de ser importada para o Brasil. Isso porque a parceria entre o Ministério, Bio-manguinhos/Fiocruz e o instituto Butantan tornou possível a produção da vacina em território nacional. Esse é um importante passo para assegurar, cada vez mais, a autonomia na saúde do país. A vacina garante a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche, a bactéria haemophilus influenza tipo b ( responsável por infecções no nariz e na garganta, entre outros) e ainda contra a hepatite B.
A coordenadora do PNI, Carla Domingues, afirma que a mudança no acesso a vacina pentavalente fortalece o Sistema Único de Saúde, garantindo, entre outros benefícios, a continuidade da imunização pelo PNI para as crianças que vivem no país. “A produção no Brasil visa garantir autossuficiência da produção nacional, para a manutenção da sustentabilidade da demanda do país, diminuindo a possibilidade de ocorrência de desabastecimento de produtos e não ficando condicionada à lei de mercado”, afirma Carla Domingues.
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Parceria entre Brasil e EUA vai buscar vacina contra o zika
A presidenta Dilma Rousseff e o presidente norte-americano Barack Obama conversaram por telefone nesta sexta-feira (29) sobre o avanço do vírus zika sobre o continente americano. Na conversa, ficou acertado que os dois países vão trabalhar em parceria na pesquisa pelo desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e está relacionado a casos de microcefalia em bebês acometidos pela infecção durante a gestação.
Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada nesta sexta-feira (29), pela Secretaria de Imprensa Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República:
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