O Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia), em parceria com a Fundação de Medicina Tropical (FMT), participa de um projeto de pesquisa pré-clínica de uma vacina para malária vivax, que acaba de ter seu fomento aprovado pelo Fundo Global de Tecnologia Inovadora em Saúde (GHIT) do Japão. A pesquisa é coordenada pelo pesquisador Shigeto Yoshida, da Universidade de Kanazawa, e conta como parceiros, além da Fiocruz Amazônia, as universidades de Hokkaido, Kyoto, Toyama e Jichi Medical University, do Japão, e a Universidade de Cambridge, do Reino Unido.
De acordo com a vice-diretora de Pesquisa da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, coordenadora local dos estudos, atualmente a Fundação conta com uma plataforma voltada à realização de ensaios para testagem de substâncias, bem como novas formulações vacinais para a malária causada pelo Plasmodium vivax. “Esta plataforma pode avaliar atividade antimalárica ex vivo contra estágio sanguíneo do parasita, assim como a atividade no bloqueio da transmissão do parasita ao vetor em ensaios in vivo através da infecção experimental de mosquitos Anopheles colonizados”, explica a cientista. No futuro próximo, a pesquisadora deverá também incrementar a plataforma com o ensaio in vitro contra o estágio hepático do parasita, que está em fase de validação.
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