Tag Archives: Vacina contra HPV

Capital paulista amplia vacinação contra HPV para jovens até 19 anos. Inicialmente, imunizante era aplicado dos 9 anos aos 14 anos

A capital paulista estendeu a vacinação contra o HPV para adolescentes e jovens na faixa etária dos 15 anos até os 19 anos que ainda não tomaram a vacina. O imunizante continua a ser aplicado na faixa etária para a qual é originalmente indicado, dos 9 aos 14 anos.

A vacina contra o HPV protege contra os quatro tipos do papilomavírus humano responsáveis pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero, um dos mais comuns entre as mulheres, além de outros cânceres e verrugas genitais.

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Vacinação: escola é o lugar central para a saúde, diz ministra. Alunos destacam importância da imunização

Samuel Santos, 14 anos, é aluno do 6º ano da rede pública de Brasília e precisou ficar 21 dias internado recentemente após contrair dengue. O medo de contrair outra doença prevenível foi um incentivo a mais para que ele participasse nesta quarta-feira (13) do Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar. Ele foi imunizado contra o HPV e destacou a importância de manter as doses do calendário vacinal em dia. “Fiquei com medo, mas é bem de boa. A moça tem a mão leve”, brincou. “Acho muito importante. O recado é para todo mundo se vacinar”, acrescentou.

O estudante Gabriel Mota, 11 anos, também cursa o 6º ano na rede pública do Distrito Federal e, como Samuel, foi imunizado contra o HPV durante ação promovida pelo Ministério da Saúde.

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Brasil passa a adotar esquema de dose única contra o HPV. Anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade

A vacinação contra o HPV no Brasil, a partir de agora, passa a ser feita em dose única. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite dessa segunda-feira (1º). Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.

“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

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Estudo fez acompanhamento de dez anos da vacina contra o papilomavírus humano

Pesquisadores avaliaram a imunogenicidade, eficácia e segurança de vacina contra o papilomavírus humano (HPV) em um grupo, no período de dez anos após a aplicação da última dose. Coordenado pelo pesquisador da Fiocruz Bahia Edson Duarte Moreira Júnior, e publicado no periódico Pediatrics, da Associação Americana de Pediatria, o estudo acompanhou 301 meninos e 971 meninas que receberam três doses da vacina 9vHPV no estudo base (dia 1, meses 2 e 6) e se inscreveram na extensão.

A imunogenicidade de uma vacina está relacionada à capacidade que ela tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos. A eficácia, por sua vez, diz sobre a capacidade do imunizante em conferir proteção imunológica a um determinado agente. Já a segurança está ligada à notificação de eventos adversos pós-vacinação (EAPVs), e no estudo em questão incluíram a notificação de todos os eventos adversos graves (SAEs), mortes relacionadas à vacina, além das gestações, que foram acompanhadas até o desfecho.

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Câncer por HPV despenca com vacina: descubra sintomas e onde se imunizar

Um estudo publicado na revista científica The Lancet, que apontou queda de quase 90% nos casos de câncer de colo de útero entre vacinadas contra HPV, gerou uma onda de otimismo e confiança na imunização.

Mas também despertou dúvidas sobre a vacina, a infecção sexualmente transmissível e a pesquisa em si, que consolidou resultados positivos que já vinham sendo percebidos por médicos e especialistas.

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Universidade Federal do Ceará estuda relação do HPV com o câncer de mama

Pesquisa

Foi encontrada presença do vírus em 59% das amostras de tecido mamário com câncer. Resultado reforça a importância da vacina oferecida pelo SUS

Uma equipe multidisciplinar formada por médicos, biólogos, bioquímicos e estudantes de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) detectou a presença de DNA do Papilomavírus Humano (HPV) em 59% das 71 amostras de tecido mamário com câncer analisadas. O HPV, muito associado ao câncer de colo de útero, tem sido detectado em cânceres de outros órgãos como pele, boca, faringe, laringe, esôfago, pulmão, cólon, reto e ovários. Cientistas internacionais demonstraram a presença do DNA do HPV em grande número de cânceres da mama.

A descoberta reforça a importância da vacina contra o vírus que é disponibilizada atualmente para meninas de 9 a 11 anos. Em 2015, já foram vacinas 2,37 milhões de meninas dessa faixa etária. O número representa 48% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de pré-adolescentes.

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Laboratório brasileiro vai produzir vacina contra o vírus HPV

Em cinco anos, a vacina contra o vírus HPV será produzida no Brasil. Esse é o período necessário para a total transferência de tecnologia de um laboratório internacional privado ao Instituto Butantan, ligado ao Ministério da Saúde. A medida é resultado de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo entre os três órgãos e beneficia meninas de 9 a 13 anos na prevenção do câncer de colo do útero, causado em grande parte pelo HPV.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, explica que além de proteger as futuras mulheres do país, essa parceria gera autonomia para o Brasil. “Gera saber no Brasil porque vai gerar a nossa capacidade de nos apropriar de tecnologia. Ela gera outra coisa também, ela gera uma independência do Brasil em relação a remédios, vacinas estratégicas para o país”, destaca a presidenta.

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Experiências de outros países, especialistas e OMS confirmam segurança da vacina contra o HPV

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) estará disponível no Calendário Nacional de Vacinação a partir do dia 10 de março com o objetivo de imunizar meninas de 11 a 13 anos, sendo estendida a faixa etária de 9 a 11 anos em 2015. Com 98,8% de eficácia contra o HPV, a vacina será distribuída nos 36 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). O secretário Jarbas Barbosa, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, esclarece porque a vacina contra o HPV é segura para ser usada na população.

Segundo o secretário, a vacina já foi usada em países que tem um excelente sistema de vigilância em saúde, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Austrália, entre outros. “Estima-se que 175 milhões de doses da vacina foram aplicadas no mundo e em países que tem um excelente sistema de vigilância”, relata Jarbas Barbosa. A vacinação contra HPV é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países.

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Ministério da Saúde recebe primeiro lote da vacina contra HPV

O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde(SUS). O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicada gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de 9 e 10 anos. O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

“O dia de hoje marca dois passos importantes na história da saúde pública. O primeiro é a proteção de futuras mulheres, e consequentemente também homens, contra uma doença sexualmente transmissível. Por meio da campanha de vacinação, vamos iniciar um processo de conscientização e orientação sexual para essas meninas que ainda vão iniciar a vida sexual. O segundo passo importante é a redução dos gastos da população na área da saúde: ao ter acesso gratuito à vacina contra o HPV no SUS, as famílias vão deixar de gastar R$ 1 mil reais na rede privada na compra de três doses para proteger suas filhas contra um problema sério e grave, o câncer de colo de útero, que em algumas regiões do país é a principal causa de morte entre as mulheres”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (10), no Instituto Butantan, em São Paulo.

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