Tag Archives: UTI

Into lança, no Rio, Observatório Nacional de Ortopedia

Iniciativa permitirá otimização de gastos com cirurgias

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), situado no Caju, no Rio de Janeiro, lançou, nesta sexta-feira (14), o Observatório Nacional de Ortopedia. É uma iniciativa para a melhoria contínua da qualidade da assistência ao paciente ortopédico.

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SUS oferece nova vacina a gestantes vacina contra vírus sincicial

Novo imunizante foi aprovado pelo Conitec

O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada nesta quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec.

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Hospital universitário no Rio Grande do Sul deixa de receber pacientes. Medida foi tomada por conta do aumento do nível da Lagoa do Patos

O Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., localizado em Rio Grande (RS), deixará de receber pacientes, e os atuais serão transferidos de forma gradual, de acordo com a complexidade dos casos. O anúncio foi feito pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em razão do aumento do nível da Lagoa do Patos, provocado pelos fortes temporais que atingem o estado.

Em nota, a Ebserh informou que o hospital está localizado em uma área considerada de risco, próxima à Lagoa dos Patos. Devem ser transferidos primeiramente pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal, com prioridade para os que estão em ventilação mecânica. Em seguida, será a vez de pacientes de alta dependência e, por último, os com maior autonomia.

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Observatório Covid-19 destaca alta mortalidade materna

O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (4/6), constatou tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 12 estados, além do Distrito Federal, na Semana Epidemiológica (SE) 21, período de 23 a 29 de maio. Todas as regiões apresentam indicadores preocupantes, principalmente, os estados da região Sul e Centro-Oeste. Cerca de 96% dos casos de SRAG são pelo novo coronavírus.

A Covid-19 e a mortalidade materna é outro destaque da edição. As gestantes e puérperas vêm despontado como um grupo de grande preocupação, diante da evolução da morte materna a níveis extremamente elevados. O Brasil figura com o maior número de óbitos e uma assustadora taxa de letalidade de 7,2%, ou seja, mais que o dobro da atual taxa de letalidade do país, que é de 2,8%.

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Covid-19: Estudo analisa mortalidade precoce em UTIs

Um estudo coordenado pela Fiocruz está ajudando a compreender por que alguns pacientes graves submetidos à ventilação mecânica conseguem deixar a UTI, enquanto outros não sobrevivem à Covid-19. A pesquisa indica que a presença do retrovírus endógeno humano da família K (HERV-K) está associada não só ao agravamento da doença como também à mortalidade precoce.

De março a dezembro de 2020, o estudo Ativação do retrovírus endógeno humano K no trato respiratório inferior de pacientes com Covid-19 grave associada à mortalidade precoce acompanhou 25 pessoas em estado crítico que necessitaram de ventilação mecânica. Com idade média de 57 anos, elas estavam internadas no Instituto D’Or (ID’Or) e no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemayer (IECPN).

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Observatório Covid-19 alerta para situação crítica na Saúde nos estados e municípios

Em edição extraordinária do Boletim, o Observatório Covid-19 Fiocruz publica série histórica atualizada sobre ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS), com dados obtidos nesta segunda-feira (8/3). A análise apresenta taxas verificadas desde 17 de julho de 2020, e tem como objetivo alertar para o cenário crítico do país. Confira o documento na íntegra

Segundo o Boletim, do total de 27 capitais do país, 25 estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos iguais ou superiores a 80%, sendo 15 delas superiores a 90%. “Embora a saída do Pará da zona de alerta crítico para zona intermediária (com a queda do indicador de 82% para 75% na última semana) possa deixar uma impressão visual de melhoria do quadro geral, é importante sublinhar que se observou exatamente o oposto, com crescimento do indicador em quase todos estados e no Distrito Federal, e entrada dos estados de São Paulo e de Sergipe na zona crítica”, destaca o Boletim.

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Dentista em UTI pode reduzir infecções respiratórias

Ter um dentista atuando em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode reduzir em até 56% as chances do desenvolvimento de infecções respiratórias nesses pacientes. Esse foi o resultado de estudo realizado com 254 pacientes adultos, internados na UTI do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. O estudo integrou à equipe da UTI um cirurgião-dentista, prestando cuidados semanais aos pacientes.

Segundo o professor Fernando Bellissimo-Rodrigues, do Departamento de Medicina Social da FMRP, um dos principais responsáveis pelo estudo, as bactérias que causam infecções respiratórias hospitalares muitas vezes migram para os pulmões a partir da cavidade bucal. Pacientes em UTI, entubados ou não, habitualmente recebem da equipe de enfermagem cuidados de higiene oral básico, por meio da limpeza mecânica da boca e aplicação de antisséptico a base de clorexidina.

No estudo realizado no HCFMRP, foram introduzidos serviços profissionais avançados de um dentista.  Além da higiene básica, metade dos pacientes, 127, recebeu, de 4 a 5 vezes por semana, conforme a necessidade de cada um, tratamentos bucais avançados como: remoção de tártaro, restauração de cárie, raspagem da língua, escovação dos dentes e até extração dentária. Enquanto a outra metade, outros 127, chamado grupo controle, recebeu apenas a higiene básica.

Evolução Clínica
Os cuidados foram prestados durante todo o tempo de internação na UTI, que variou de 48 horas até 49 dias. Todos foram seguidos até a alta médica da UTI, diz o pesquisador, e ao final “essa mudança na rotina melhorou os resultados com relação à vulnerabilidade dos pacientes nesse cenário”. Ao comparar os resultados da evolução clínica dos dois grupos, o estudo revelou que aqueles que receberam tratamento odontológico avançado apresentaram uma incidência de infecção respiratória de 8,7%, contra 18,1% no grupo controle, o que equivale a uma redução de 56%, produzida pelo tratamento odontológico.

As infecções hospitalares são hoje consideradas um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. E as infecções respiratórias são as mais frequentes, principalmente afetando pacientes em tratamento em Unidades de Terapias Intensivas. Dados da literatura médica mostram que de 34,5% a 50 % dos pacientes que contraem pneumonia associada à ventilação mecânica (equipamento comum em UTI) não sobrevivem.

Os resultados obtidos no estudo realizado no HCFMRP mostram a importância de incluir o trabalho de um profissional a mais, no caso o cirurgião-dentista, na rotina desses serviços hospitalares. “É a garantia do maior controle dessas bactérias causadoras das infecções mais comuns nas UTIs”, garante o pesquisador. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de novembro deste ano da revista Infection Control and Hospital Epidemiology, editada pela Society for Healthcare Epidemiology of America.

Esse trabalho foi objeto do estudo de pós-doutorado da cirurgiã-dentista Wanessa Teixeira Bellíssimo Rodrigues, orientado pelos professores Roberto Martinez e Fernando Bellíssimo-Rodrigues, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa) do HCFMRP. O estudo contou ainda com o apoio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, da Farmácia Industrial e do Centro de Terapia Intensiva para adultos do HCFMRP.