Um ano e meio após o início da emergência sanitária internacional de microcefalia relacionada à infecção congênita do vírus zika, um novo estudo coordenado por especialistas do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) apontou que anormalidades oculares podem ser o único achado inicial dos bebês cujas mães foram infectadas durante a gravidez. De acordo com os pesquisadores, a descoberta sugere a necessidade de se repensar os critérios de avaliação na triagem neonatal, para incluir o exame de fundo de olho de todos os bebês com potencial exposição materna ao vírus. Publicado na renomada revista americana The Journal of the American Medical Association (Jama) o artigo é fruto de uma parceria da Fiocruz, por meio do IFF e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), com a Universidade da Califórnia e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
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Células mesenquimais retardam progressão do câncer de mama em camundongos
Um tratamento com células-tronco mesenquimais humanas aumentou em 50% a sobrevida de camundongos com câncer de mama em experimentos realizados na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A pesquisa foi conduzida no âmbito do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco, um dosCEPIDs apoiados pela FAPESP. Os resultados foram divulgados na revista Stem Cells International.
Leia MaisCongelar células do sangue pode enviesar resultados em estudos sobre lúpus
Congelar amostras de células do sangue de voluntários para análises futuras é uma prática comum na pesquisa clínica, mas pode enviesar os resultados nos estudos com portadores de lúpus, segundo experimento feito na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ao comparar amostras sanguíneas frescas e congeladas de pacientes acometidos por essa doença autoimune, os pesquisadores observaram diferenças nas taxas de proliferação de algumas das células do sistema imunológico: os linfócitos TCD4.
Leia MaisEstudo elucida mecanismo de resposta imune contra malária
Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) elucidaram um dos mecanismos usados pelo sistema imune para controlar a presença de plasmódios – os protozoários do gênero Plasmodium, causadores da malária – no sangue do hospedeiro.
O trabalho foi feito em colaboração com colegas do Instituto de Química da USP, além do Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, do Medical Center Research, no Reino Unido, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Université d’Orléans, na França.
Leia MaisResíduos de melanina danificam DNA
Sob a ação da luz solar, o pigmento da pele, a melanina, pode se fragmentar e formar compostos químicos muito reativos que podem danificar a estrutura da molécula de DNA, mantida no núcleo das células, e facilitar o desenvolvimento de câncer de pele, de acordo com um estudo publicado na revista Science da semana de 20 de fevereiro.
O ataque ao DNA pode persistir por mais de três horas após a exposição direta à luz do sol, segundo esse trabalho, indicando mais uma limitação da ação dos cremes protetores aplicados à pele para proteger contra os efeitos prejudiciais da radiação ultravioleta da luz solar.
Leia MaisVacina terapêutica contra Chagas é testada com sucesso em camundongos
Uma vacina brasileira capaz de estimular o sistema imunológico a combater o Trypanosoma cruzi– parasita causador da doença de Chagas – foi testada com sucesso de forma terapêutica em experimentos com camundongos.
De acordo com os resultados publicados na revista PLoS Pathogens, no fim de janeiro, o imunizante aumentou de zero para 80% a sobrevivência de animais infectados e ainda diminuiu a carga parasitária e reduziu sintomas como arritmias cardíacas.
Leia MaisPlanta da Serra da Mantiqueira tem composto com ação anti-inflamatória
Pesquisadores do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) isolaram e caracterizaram um composto bioativo de uma planta encontrada na região da Serra da Mantiqueira que tem propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana e antiparasitária.
O composto, denominado sakuranetina, foi identificado durante um projeto realizado com apoio da FAPESP, na modalidade Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.
Leia MaisBactérias ajudam a tratar água utilizada por refinarias de petróleo
As refinarias de petróleo usam grande quantidade de água em um processo industrial denominado craqueamento catalítico, que visa aumentar o rendimento de produtos como gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP), por meio da conversão de frações pesadas provenientes da destilação do petróleo em frações mais leves e de maior interesse comercial.
Por ter alta concentração de contaminantes tóxicos, como fenóis, gases sulfídrico e cianídrico, além de amônia, hidrocarbonetos e mercaptanos, esse efluente industrial – chamado de “água ácida” – não pode ser destinado diretamente para tratamento e precisa ser estocado pelas refinarias para a remoção da amônia e de sulfetos antes de ser descartado.
Leia MaisSobrepeso pode contribuir para aumento da inflamação durante a gravidez
Ao engravidar, mulheres obesas ou com sobrepeso apresentam maior risco de desenvolver complicações como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional. Uma pesquisa recentemente concluída na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio da FAPESP, oferece pistas para entender por que isso ocorre.
Por meio da análise de amostras sanguíneas de quase 200 gestantes, os pesquisadores concluíram que o sobrepeso está associado a alterações significativas nos níveis de duas substâncias secretadas pelo tecido adiposo – adiponectina e leptina – que podem contribuir para o aumento do grau de inflamação sistêmica.
Leia MaisInstituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é referência internacional em pesquisa
O sono é um fantástico laboratório de pesquisa ainda pouco explorado pelas ciências. Alternando-se com a vigília, evolui em ciclos, com intensa atividade química e biológica, e repercutindo estados emocionais, entre outros.
“Não há nada mais importante na homeostase humana do que ele”, afirmou Sergio Tufik, coordenador do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), referindo-se aos mecanismos de autorregulação e estabilização interna dos organismos. “A privação de sono é uma condição gravíssima, que afeta todas as funções do organismo, alterando, por exemplo, as funções cerebrais.”
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