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USP, Unesp e Unicamp unem-se em força-tarefa contra o Zika Vírus

No dia 3 de fevereiro, os pró-reitores de Pesquisa da USP, Unicamp e Unesp – José Eduardo Krieger, Gláucia Maria Pastore e Maria José Mendes Giannini, respectivamente – realizaram uma reunião na sede do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) com o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz; o coordenador adjunto da Diretoria Científica da Fapesp, Walter Colli; e representantes da Rede Zika Vírus.

O objetivo do encontro foi ouvir os membros da Rede sobre o combate ao Zika Vírus, identificar os gargalos referentes às atividades em desenvolvimento, acelerar processos e contribuir para soluções. A primeira proposta do grupo visa a consolidar o modelo de trabalho dos pesquisadores em Rede no Estado de São Paulo, no país e com pesquisadores do exterior; e aprimorar os canais de interação com a população e com os agentes de saúde (Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde), para que a empreitada tenha o sucesso pretendido.

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Biodetector poderá fazer detecção precoce e doença renal

Cientistas de diversos grupos de pesquisas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP estão trabalhando no projeto de um biodetector bacteriano capaz de diagnosticar a Doença Renal Crônica (DRC) de forma precoce. A DRC é caracterizada por alterações nas funções e na estrutura dos rins, e afeta milhões de pessoas no mundo, sendo que grande parte delas não tem consciência disso. No teste de diagnóstico realizado atualmente, por intermédio da quantificação de Creatinina no sangue, as variações nas taxas desse biomarcador só são perceptíveis em estágios mais avançados da doença. “Se conseguirmos detectar a Doença Renal Crônica em seus primeiros estágios, poderemos oferecer uma qualidade de vida melhor aos pacientes e um tratamento mais simples”, explica Laís Ribovski, aluna de mestrado do IFSC.

Laís integra o grupo de pesquisadores que conta com cientistas do Grupo de Cristalografia, Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), Grupo de Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas”, e do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia, juntamente com pesquisadores de outras unidades da USP, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). O projeto rendeu ao grupo a medalha de bronze no International Genetically Engineered Machine – iGEM 2014, uma competição internacional focada na área de biologia sintética que reuniu 245 equipes formadas por estudantes de graduação e pós-graduação oriundos de diversos países, na cidade de Boston, Massachusetts, EUA.

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Pesquisa pode auxiliar no estudo dos distúrbios no sono

Pesquisa publicada pela Revista Científica Plos One e coordenada pelo professor Mário Pedrazzoli, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP revela que um gene denominado Per3 parece estar associado à diurnalidade — ficar acordado de dia e dormir durante a noite — em todos os primatas, incluindo o homem.

Os estudos do grupo liderado pelo pesquisador têm mostrado que os horários de dormir e acordar das pessoas são mais influenciados pelo padrão temporal dia/noite do que pelas horas no relógio, ou seja, os horários de dormir e acordar podem estar em desacordo com o fuso horário. Pessoas que vivem num mesmo fuso horário, mas estão em latitudes e longitudes diferentes, expressam temporalidades biológicas diferentes. “Podemos citar como exemplo a população no Rio Grande do Norte, que tende a acordar e dormir mais cedo do que a do Rio Grande do Sul, vivendo sob o mesmo horário do relógio, ou seja, no mesmo fuso horário”.

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Produtos naturais auxiliam no tratamento de doenças inflamatórias intestinais

Uma pesquisa realizada no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), constatou a eficiência de produtos naturais derivados da flora brasileira no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII), como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. O estudo apresenta ainda novos marcadores moleculares que podem ampliar a compreensão que se tem dessas doenças, cuja etiologia ainda é desconhecida.

“Trata-se de um projeto que consideramos audacioso por estudar tanto a doença em si, priorizando alvos moleculares da ação de fármacos clássicos, como alvos farmacológicos para novos produtos, como as cumarinas naturais e algumas plantas medicinais”, disse Luiz Claudio Di Stasi, responsável pela pesquisa “Doença inflamatória intestinal (DII): novos marcadores moleculares e atividade anti-inflamatória intestinal de fármacos e produtos de origem vegetal”, realizada com apoio da FAPESP.

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USP, Unesp e Unicamp disponibilizam produção científica na internet

A produção científica das universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp) poderá ser encontrada e acessada livremente em breve em um único portal na internet. Trata-se do Repositório da Produção Científica do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas, lançado durante a sessão de abertura da 4ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa), dia 6 de outubro.

Criado por iniciativa e com apoio da FAPESP, alguns dos objetivos do portal são reunir, preservar e proporcionar acesso aberto, público e integrado à produção científica dos pesquisadores das três universidades estaduais paulistas, que são as que mais publicam artigos científicos no país, de acordo com a última edição do SIR World Report, divulgada em julho pela Scimago Lab.

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