Tag Archives: Tuberculose

A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir contra doenças

Olhar seu filho levar aquela picadinha nos primeiros dias de vida é uma cena nada agradável de assistir. Apesar do desconforto, mesmo em adultos, é importante entendermos que a “picadinha” deve ser parte da nossa rotina, sendo fundamental para evitar doenças graves. Receber a vacina é uma das formas mais seguras para evitar doenças. Esta proteção, tão importante em diversas fases da vida, está disponível gratuitamente nos serviços públicos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Há mais de 100 anos, em 1904, aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro. Porém, as ações de imunização eram caracterizadas pela descontinuidade e pela baixa área de cobertura.

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Desigualdade social é principal motivo de mortes por tuberculose

Mesmo estando disponíveis no Brasil, recursos para prevenção e tratamento da doença não alcançam a população com maior vulnerabilidade social

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Discurso moral prejudica adesão a tratamento de população na rua com tuberculose

Sensação de perda de liberdade ao ser internado e moralidade dos profissionais de saúde são fatores para o abandono do tratamento da tuberculose por pessoas em situação de rua

O jornalista Liandro Lindner, de 40 anos, nunca chegou a conhecer o avô paterno, morto na década de 1940, quando seu pai tinha apenas dois anos. A real causa da morte, porém, ele soube há pouco tempo: tuberculose. Na época, a mortalidade e o contágio elevados justificavam o estigma da doença, traduzido nos eufemismos da família para contar a história: “foi pneumonia”, ou “morreu de pontada”, na linguagem do interior gaúcho.

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Cadernos de Saúde Pública debate vigilância em tuberculose

O perfil do volume 31, número 4, da revista Cadernos de Saúde Pública está muito interessante. A começar pela tuberculose, que tem no editorial O Brasil precisa de um sistema nacional de vigilância de óbito por tuberculose? a defesa da implementação de sua vigilância nos moldes dos programas bem-sucedidos de vigilância de óbitos infantis, mulheres em idade fértil e causas mal definidas. Já na seção Perspectivas, o editor associado, Mário Scheffer, discute as implicações da abertura para o capital estrangeiro proporcionada pela Emenda Constitucional recém-aprovada. As dificuldades na pesquisa qualitativa, e sua qualidade, são trabalhadas em artigo coautorado pela pesquisadora da Ensp Maria Cecília Minayo, editora-chefe do periódico Ciência & Saúde Coletiva. Confira os demais destaques da publicação.

Em Percepção de pesquisadores médicos sobre metodologias qualitativas, Stella Regina Taquette e Adriana de Oliveira Rodrigues, ambas da Uerj, junto com Maria Cecília Minayo (Ensp/Fiocruz), buscaram verificar a percepção de médicos sobre o método qualitativo de pesquisa. Por meio de entrevistas com questões sobre o perfil acadêmico do médico e perguntas abertas a respeito do método, foram entrevistados 42 profissionais, sendo 18 com experiência no método qualitativo e 24 com o quantitativo. Os resultados evidenciaram que o conhecimento sobre o qualitativo é quase nulo entre os pesquisadores ‘quantitativistas’, os quais não valorizam a pesquisa qualitativa, embora alguns percebam que seria importante ter uma postura mais compreensiva na prática clínica. Outros só a veem como subsidiária ao quantitativo. As principais dificuldades da maioria são: falta de formação, tempo longo despendido nos estudos empíricos e dificuldade de publicação. Todos os entrevistados criticaram o mau uso do método, e os ‘quantitativistas’ ressaltaram, como problema, sua não reprodutibilidade. As autoras concluem que ampliar o uso do método qualitativo por médicos exige investimento na formação desde o início da graduação e participação em projetos de pesquisa.

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Técnica permite identificação quase imediata da tuberculose

O exame para diagnosticar a tuberculose ficou 240 vezes mais rápido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), graças a uma técnica que permite a identificação, quase que imediata, da microbactéria causadora da doença. O tempo de análise passou de oito horas para apenas dois minutos por meio da tecnologia Point of Care Test (Poct).

O método tem a mesma lógica dos testes feitos para verificação do vírus HIV, com o uso da saliva. No caso da tuberculose, no entanto, a amostra usada na testagem rápida é colhida de uma cultura bacteriológica, por isso ainda há a necessidade de ser feito em laboratório.

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Mortes por tuberculose pulmonar podem ser evitadas

Pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP com números de saúde do Estado do Maranhão constatou que mortes por tuberculose pulmonar poderiam ser evitadas e aponta áreas de maior incidência e formas de controle da doença. De acordo com o estudo do farmacêutico Marcelino Santos Neto, o sistema de saúde do Estado tem recursos para zerar a taxa de mortes. O trabalho indica quais áreas têm maiores índices de mortalidade pela doença na capital maranhense, São Luís.

De acordo com Santos Neto, os reflexos da insuficiência de políticas de desenvolvimento e bem-estar social também podem ser medidos pelas taxas de mortalidade por tuberculose pulmonar, que estão presentes, principalmente, nas áreas menos favorecidas do país. “A morte por tuberculose pulmonar é algo injustificável, uma vez que os sistemas de saúde possuem todos os recursos necessários para evitá-la”, afirma o pesquisador.

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Modo de comunicar tuberculose pode ajudar na adesão ao tratamento da doença

Profissionais da saúde também precisam manter uma boa relação com paciente, já que doença exige um tratamento longo.

A tuberculose é a segunda doença infecciosa mais mortal do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, ela afeta aproximadamente 70 mil pessoas todos os anos e mata cerca de 4,6 mil, afirma o Ministério da Saúde. Seu tratamento dura no mínimo seis meses e exige visitas constantes ao centro de saúde, pelo menos no começo do tratamento. Além disso, a doença é infeciosa e a interrupção de seu tratamento pode selecionar bactérias mais resistentes à medicação, tornando a cura mais difícil.

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Estudo aponta alvo para o tratamento de tuberculose grave

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com colegas da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), identificaram um fator genético que aumenta a severidade e representa um potencial alvo para o tratamento de formas mais graves da tuberculose.

Os resultados do estudo, realizado com apoio da FAPESP, foram publicados em julho na revista PLoS Pathogens.

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Estudo aponta alvo para o tratamento de tuberculose grave

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com colegas da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), identificaram um fator genético que aumenta a severidade e representa um potencial alvo para o tratamento de formas mais graves da tuberculose.

Os resultados do estudo, realizado com apoio da FAPESP, foram publicados em julho na revista PLoS Pathogens.

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Aumenta em 10% a incidência de tuberculose em indígenas

A tuberculose (TB) se mantém como um dos principais problemas de saúde no Brasil, atingindo principalmente os povos indígenas.

Para descrever a situação epidemiológica da TB, segundo raça/cor no Brasil, o aluno do mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Paulo Victor de Sousa Viana avaliou os casos novos de TB notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

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