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Câncer de mama: a difícil tarefa de comunicar a notícia

ma comunicação eficiente da notícia é um elemento decisivo na relação entre médico e paciente – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Qualidade da comunicação influencia no envolvimento de paciente e familiares no tratamento

A aceitação do diagnóstico do câncer pode ser um processo difícil e permeado de vivências angustiantes – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Comunicar um diagnóstico de câncer de mama à paciente é uma tarefa difícil, pois o profissional da saúde assume o lugar de um portador de má notícia. A comunicação é considerada pelos profissionais um dos aspectos críticos do ato diagnóstico, pois não é um processo linear, na medida em que implica vivências diversas, sinuosas, densas, complexas e, muitas vezes, ambíguas tanto para a paciente como para o médico. Dependendo do modo como esse processo se desenvolve, a comunicação pode resultar em vivências perturbadoras para quem recebe a notícia. Portanto, é fundamental que o profissional respeite a individualidade da paciente, pois a qualidade da comunicação está relacionada ao ajustamento emocional à doença e ao envolvimento da pessoa acometida e dos seus familiares no decorrer do tratamento.

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Comparação indica terapia mais eficaz para sintomas de depressão

Medicamento se mostrou mais eficiente que estimulação transcraniana, que só deve ser usada em casos específicos

Pesquisa analisou a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e a terapia realizada com o medicamento escitalopram – Foto: EMSL via Visual Hunt

A comparação entre dois tratamentos para sintomas de depressão é tema de pesquisa descrita em artigo da revista científica New England Journal of Medicine. O estudo do médico e pesquisador André Brunoni analisou a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e a terapia com o medicamento escitalopram. Os resultados mostram que o fármaco teve maior eficácia para reduzir a gravidade da depressão, sendo o mais indicado para o tratamento.

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Aparelho une ultrassom e laser para tratar osteoartrose

Um novo aparelho – portátil e de baixo custo – desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, utiliza a técnica de ultrassom (US) associada ao laser, para tratar lesões osteoneuromioarticulares e, também, aliviar as dores provocadas pela osteoartrose, uma doença crônica que compromete as articulações do corpo – segundo especialistas, a população vem adquirindo essa patologia cada vez mais cedo.

A pesquisa dessa nova metodologia, realizada por Alessandra Rossi Paolillo, pesquisadora do IFSC, em conjunto com Fernanda Rossi Paolillo, Jessica Patrícia João, Herbert Alexandre João e com o professor Vanderlei Salvador Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, tem como principal objetivo consolidar as fraturas ósseas, a analgesia, ação anti-inflamatória e reparação de tecidos.

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Modo de comunicar tuberculose pode ajudar na adesão ao tratamento da doença

Profissionais da saúde também precisam manter uma boa relação com paciente, já que doença exige um tratamento longo.

A tuberculose é a segunda doença infecciosa mais mortal do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, ela afeta aproximadamente 70 mil pessoas todos os anos e mata cerca de 4,6 mil, afirma o Ministério da Saúde. Seu tratamento dura no mínimo seis meses e exige visitas constantes ao centro de saúde, pelo menos no começo do tratamento. Além disso, a doença é infeciosa e a interrupção de seu tratamento pode selecionar bactérias mais resistentes à medicação, tornando a cura mais difícil.

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Pesquisa colaborativa amplia terapêutica para leishmaniose visceral

Com o objetivo de diminuir a toxicidade dos tratamentos contra a leishmaniose visceral, um estudo realizado em conjunto por pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e do King’s College London, no Reino Unido, tem possibilitado o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas contra a doença, utilizando compostos de fármacos já disponíveis no mercado.

O projeto “From Trypanosomes to Leishmania: novel drug candidates for the treatment of neglected parasitic diseases” foi conduzido entre 2011 e 2013 por André Gustavo Tempone, coordenador do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Centro de Parasitologia do Adolfo Lutz, em São Paulo, e por Gerd Wagner, do King’s College, em Londres, no âmbito de um acordo entre as duas instituições.

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Questionário avalia adesão a tratamento de hepatite-B

Um projeto desenvolvido na Faculdade de Medicina (FM) da USP elaborou um questionário de avaliação de pacientes em tratamento de hepatite-B crônica para avaliar o grau de comprometimento deles em relação às prescrições médicas com antiviriais. Os resultados permitiram aos pesquisadores estabelecer uma relação entre a adesão dos enfermos ao tratamento e um nível indetectável de carga viral no organismo.

A dissertação de mestrado do farmacêutico especialista em Farmácia Hospitalar e Clínica, Rodrigo Martins Abreu, buscou validar um questionário de avaliação da adesão do tratamento em pacientes que apresentavam um estágio avançado de hepatite-B. A doença, apesar de já possuir um programa de vacinação, ainda afeta milhares de pessoas no País e é assintomática. Os primeiros sinais só aparecem quando a enfermidade já evoluiu para casos mais graves, como cirrose hepática.

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Pesquisa aborda o papel materno na hemodiálise infantil

Um estudo desenvolvido na Escola de Enfermagem (EE) da USP abordou o papel das mães no tratamento de hemodiálise dos filhos. Os resultados apontaram que as mães podem apresentar papel mais positivo no tratamento se amparadas psicossocialmente pelos profissionais de saúde.

A dissertação de mestrado da terapeuta ocupacional Fernanda Mieto buscou avaliar qual o sentido que a figura materna dá para a experiência de hemodiálise sofrida pelo filho. Estudos desenvolvidos anteriormente na Alemanha já apontam para uma menor qualidade de vida das famílias com pacientes que fazem o tratamento hemodialítico, quando em comparação a um tratamento a base de medicamentos e ao processo de transplante. Segundo a pesquisadora, a ideia seria trazer essas observações de conflitos e problemas na família para o universo materno. “Muitas pesquisas investigavam a vivência da criança e do adolescente com insuficiência renal crônica, mas nenhuma tratava diretamente da experiência do tratamento, sobretudo com enfoque nas mães”.

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USP e universidade francesa criam consórcio para pesquisar anemia falciforme

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Paris-Diderot, da França, criaram o Consórcio Internacional em Hematologia (International Network in Hematology) com o objetivo de promover a colaboração em pesquisas voltadas a melhorar o diagnóstico e o tratamento da anemia falciforme e outras doenças do sangue.

De acordo com Belinda Simões, professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e uma das coordenadoras do grupo, a intenção é promover o intercâmbio de pesquisadores e estudantes das instituições, além de facilitar a obtenção de verba das agências de fomento para pesquisas em conjunto.

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