Tag Archives: tratamento de câncer

Dia da Imunização: conheça o serviço dos centros de vacinas especiais

Pessoas vulneráveis têm direito de receber vacinas diferenciadas

Além dos mais de 20 imunizantes que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece nas unidades básicas de todo o Brasil, algumas pessoas mais vulneráveis a infecções têm direito a receber outras vacinas ou versões diferenciadas, oferecidas nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie).

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Dia da Imunização: conheça o serviço dos centros de vacinas especiais

Pessoas vulneráveis têm direito de receber vacinas diferenciadas

Além dos mais de 20 imunizantes que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece nas unidades básicas de todo o Brasil, algumas pessoas mais vulneráveis a infecções têm direito a receber outras vacinas ou versões diferenciadas, oferecidas nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie).

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Preta Gil com câncer no intestino: entenda riscos, sintomas e opções de tratamento

A cantora Preta Gil, de 48 anos, usou as redes sociais para contar que foi diagnosticada com câncer no intestino, também chamado de câncer colorretal, após exames terem apontado a presença de um tumor adenocarcinoma na porção final do órgão.

O adenocarcinoma é o tipo de tumor maligno que causou o câncer de intestino da cantora. Ele se desenvolve em pólipos (crescimento anormal de tecidos em regiões como o intestino) que, embora sejam considerados benignos, se não identificados e tratados precocemente, podem sofrer alterações ao longo dos anos e se tornar cancerígenos.

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Tratamento revolucionário faz desaparecer câncer considerado incurável de menina

Um câncer que era considerado incurável de uma adolescente foi eliminado de seu corpo com um novo tipo de tratamento revolucionário usado pela primeira vez.

Todos os outros tratamentos para a leucemia da menina britânica Alyssa haviam falhado.

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Novos materiais dosam radiação em tratamento de câncer

Em tratamentos de câncer ou técnicas de diagnósticos, como o raio-X, a dosimetria é utilizada para quantificar a dose de radiação ionizante que um paciente está recebendo. Essa medição é feita com dosímetros. E é justamente o material e a técnica de leituras desses dosímetros que pesquisadores estão desenvolvendo no Núcleo de Apoio à Física Médica (NAP-FisMed), na USP em Ribeirão Preto.

Entre as pesquisas em andamento estão a análise de materiais para a dosimetria por Ressonância Paramagnética Eletrônica (EPR) e a dosimetria Gel Polimérica. A diferença entre os dois métodos de dosimetria está no uso dos materiais e suas aplicações.

Na dosimetria EPR, o NAP-FisMed estuda, por exemplo, o emprego do aminoácido alanina para a confecção de dosímetro. Eles estão analisando partículas nanoestruturadas metálicas e não metálicas, misturadas com a alanina, para tentar aumentar a sensibilidade desses dosímetros. Essa linha é supervisionada pelo professor Oswaldo Baffa Filho, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFLCRP) da USP e coordenador do NAP-FisMed.

“Durante a radioterapia, o dosímetro de alanina interage com a radiação ionizante quebrando moléculas e criando radicais. Medimos a quantidade desses radicais formados para avaliar a dose de radiação que o paciente recebeu”, explica a professora Patrícia Nicolucci, do Departamento de Física, da FFCLRP, e vice-coordenadora do NAP-FisMed.

A grande vantagem desse tipo de dosímetro de alanina é a alta sensibilidade, fornecendo resposta para baixas quantidades de radiação ionizante. Há também a possibilidade de ele ser construído em tamanho menor.

“Esses dosímetros são interessantes para a dosimetria in vivo, ou seja, direto no paciente. Podemos colocá-los na superfície do corpo ou dentro de cavidades por meio de sonda. Eles vão mostrar a dose que o paciente recebeu de radiação no momento do tratamento. A dosimetria in vivo é importante para o controle da qualidade do tratamento em radioterapia”, informa Patrícia.

Segundo a pesquisadora, dosímetros mais sensíveis são fundamentais, por exemplo, para fazer a dosimetria no canal vaginal de pacientes em tratamento radioterápico por causa de tumores de útero, de cólon de útero ou de endométrio. “É importante saber a dose no canal vaginal porque há células sadias e é preciso determinar a dose de radiação que chega a essas células para não haver comprometimento”.

Gel Polimérico
Outra linha de pesquisa do NAP-FisMed em relação a dosímetros é a aplicação do gel polimérico. Ela é coordenada pela professora Patrícia.  O gel polimérico, segundo a pesquisadora, é um composto de gelatina, água, ácido metacrílico e alguns outros compostos misturados. O aspecto do material é parecido ao de uma gelatina e o volume do dosímetro produzido com esse gel se adapta ao recipiente em que é colocado.

O dosímetro de gel polimérico funciona da seguinte forma: o material quando exposto à radiação ionizante começa a se polimerizar. Ele passa do aspecto de gelatina para uma espécie de plástico. Quanto maior a dose de radiação, mais rígido e opaco o dosímetro fica. A opacidade é quantificada em leituras óticas e relacionada com a dose de radiação.

Patricia ressalta que o dosímetro em gel polimérico pode ser usado para o controle da qualidade do tratamento de radioterapia antes de iniciá-lo. É possível fazer uma espécie de manequim para simular a região do paciente que receberá a dose da radiação ionizante.

“Esses simuladores podem ser de cabeça, de tórax, de pelve, entre outros, e preenchidos com o gel. Podemos irradiar o gel como se fosse o paciente. Assim verificamos se a distribuição de dose de radiação calculada para o paciente receber é aquela que ele realmente terá na máquina de radioterapia. Como esse gel polimeriza mais no local onde chega mais dose, temos uma distribuição de dose tridimensional que o paciente receberá”.

De acordo com a professora Patrícia, o controle da qualidade antes do tratamento é realizado atualmente com dosímetros como o EPR, câmara de ionização, no entanto, eles determinam apenas doses pontuais de radiação as quais o paciente receberá. “A grande vantagem dessa dosimetria em gel polimérico é fornecer informação da dose no volume inteiro da região a ser tratada. Esse dosímetro é único a ter essa leitura tridimensional, mas ainda não foi adotado na rotina da radioterapia porque a manufatura e leitura do gel precisa ser padronizada”.

Há diferentes maneiras de fazer a leitura do dosímetro de gel polimérico, como o uso da ressonância magnética. Mas o uso da ressonância pode não ser adequado porque nem todo hospital possui a disponibilidade da máquina para fazer a leitura do dosímetro.

“Estamos trabalhando em uma pesquisa para a construção de um leitor óptico para esse gel polimérico, assim ele pode ser utilizado independente da máquina de ressonância do hospital. Tendo uma máquina desse tipo, todo o processo poderá ser feito dentro da radioterapia sem depender da radiologia do hospital e ser estabelecidos protocolos de leitura do dosímetro”, descreve Patrícia.