Pesquisa realizada por equipe da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que vínculo entre pacientes com transtornos alimentares (TAs) e profissionais da saúde aumenta a adesão ao tratamento. Por outro lado, a rotatividade de funcionários dos hospitais dificulta a criação de laços entre as duas partes. No estudo desenvolvido pela psicóloga Tatiane Mitleton Borges Ramos, foram analisadas 15 pacientes, todas do sexo feminino e em tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP.
Durante a pesquisa, as pacientes relataram que empatia, interesse e diálogo são requisitos primordiais para os profissionais que lidam com casos de TAs. “Elas afirmaram que alguns profissionais, apesar de possuírem competência técnica, não apresentaram boa postura de cuidado”, afirma a pesquisadora.
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A adolescência é uma época da vida marcada por muitas mudanças corporais, além disso, é uma fase em que a alimentação tende a ser inadequada e quando acompanhada de um estilo de vida sedentário, aumenta o risco de adolescentes desenvolverem um excesso de peso e uma insatisfação com seu próprio corpo. Essa insatisfação pode levar esses jovens a buscar métodos inadequados para controlar o peso.
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