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Campanha leva conhecimentos de genética a usuários do metrô

Uma iniciativa do Instituto de Biociências (IB) da USP vai levar conhecimento científico sobre genética aos paulistanos que usam o metrô e também aos estudantes de Ensino Médio de todo o Estado de São Paulo. O Centro de Pesquisa sobre Genoma Humano e Células-Tronco, um dos Centros de Pesquisa Inovação e Difusão (Cepid) ligados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), criou cartazes e um hot site para divulgar a campanha “Semelhantes, mas diferentes”, dentro do Projeto Semear Ciência. A intenção dos organizadores é despertar a curiosidade do público para os assuntos ligados à genética, dando conta de uma de suas missões, que é a difusão do conhecimento.

“Os centros de pesquisa da Fapesp têm que cumprir três funções: ‘pesquisa’, ‘transferência de tecnologia’ e ‘educação e difusão’. Dentro desses pilares, surgiu a ideia de levar um pouco dos conhecimentos científicos de genética para a população em geral”, conta a professora Eliana Dessen, uma das criadoras do projeto. A campanha alerta as pessoas sobre a semelhança genética que outros seres vivos guardam com o ser humano, reafirmando a teoria da evolução das espécies concebida por Charles Darwin, ainda no século 19.

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Automóvel tem relação com inatividade física no transporte

A posse de veículos está associada à inatividade física durante deslocamentos diários de moradores de região de baixo nível socioeconômico da capital paulista. Esta relação, por sua vez, independe da faixa etária, escolaridade e presença de doenças crônicas na população. Os dados são de uma pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde (GEPAF) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, que buscou e avaliar quais eram os fatores associados à inatividade física no transporte, dentre os quais a presença de veículos no domicílio, dos habitantes do bairro de Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo. De maio de 2007 a janeiro de 2008, foram realizadas entrevistas domiciliares com moradores adultos da região, totalizando 368 homens e 522 mulheres.

“Ter um veículo no domicílio aumenta em duas vezes as chances do homem não se deslocar ativamente. E em 1,5 vez para a mulher”, conta o educador físico e pesquisador da Faculdade de Saúde Pública (FSP) Thiago Hérick de Sá. Juntamente com o também educador físico Emanuel Péricles Salvador e o professor da EACH Alex Antonio Florindo, ele é autor do artigo Fatores associados à inatividade física no transporte em adultos brasileiros vivendo em uma região de baixo nível socioeconômico, publicado em agosto na revista científica Journal of Physical Activity and Health.

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