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Fiocruz lança podcast sobre Direitos das Pessoas com Deficiência

O podcast Rolando os Dados, produzido pelo Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (Nippis) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e pela Unifase, será lançado na próxima segunda-feira (16/12). O objetivo é dar continuidade à disseminação de informações sobre os direitos humanos e as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência no Brasil, um trabalho iniciado há três anos pelo programa Ecoar – Diálogos de Cidadania. Com esse novo formato, que amplia o alcance dessas discussões com conteúdo acessível e de fácil entendimento, busca-se promover o engajamento e a reflexão sobre a inclusão em diversas áreas da sociedade.

No episódio de estreia, o conceito de Controle Social será apresentado por Tuca Munhoz, abordando a importância da participação ativa das pessoas com deficiência nesse processo. A transformação do debate público e das políticas sociais por meio da inclusão e da representatividade será discutida, além de ser ressaltado o protagonismo como fundamental para o fortalecimento de espaços democráticos e a construção de uma sociedade mais justa e acessível.

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Fiocruz lança editais de concurso para 300 vagas

A Fundação Oswaldo Cruz publicou, nesta terça-feira (12/12), os três editais do Concurso Fiocruz 2023. São oferecidas 300 vagas de nível superior, igualmente distribuídas para os cargos de Tecnologista em Saúde Pública, Analista de Gestão em Saúde e Pesquisador em Saúde Pública. Há vagas em todas as unidades da Fundação, no Rio de Janeiro e demais estados. O período de inscrições será de janeiro a março de 2024: das 10h de 22/01 às 23h59 de 5/3/2024. As primeiras provas serão realizadas no fim de abril.

Todas as informações sobre o processo seletivo, distribuição das vagas por perfil e cidades, atribuições dos cargos, pré-requisitos e conteúdo programático para concorrer estão disponíveis nos editais publicados no Diário Oficial da União e podem ser acessados na página Concurso Público Fiocruz 2023. A página tem informações institucionais, sobre os concursos anteriores e sobre os salários dos cargos disponíveis. Também estão acessíveis um guia de perguntas e respostas, além de informações sobre os canais de relacionamento para dúvidas.

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Pesquisa indica que passamos tempo demais sentados no trabalho

Se você trabalha em um escritório, provavelmente passa tempo demais sentado – e esse sedentarismo pode trazer sérios riscos à sua saúde.

Uma pesquisa com 2 mil pessoas feita pela organização British Heart Foundation e pelo grupo Get Britain Standing identificou que 45% das mulheres e 37% dos homens ficam de pé menos de 30 minutos por dia enquanto estão no escritório.

 Mais da metade dos participantes almoça em sua própria mesa, e 78% acreditam que ficam muito tempo sentados.

A boa notícia é que quase dois terços se preocupam com impacto disso em suas vidas.

Especialistas consideram o sedentarismo “um dos maiores desafios” nos cuidados com a saúde.

Pesquisas já associaram este comportamento a problemas cardíacos, diabetes tipo 2, câncer e problemas mentais.

Mesmo entre aqueles que consideram levar um estilo de vida saudável, como quem usa a bicicleta para ir ao escritório, foi identificado o efeito negativo de passar longos períodos sentados.

Leia mais: Obesidade eleva em até 40% risco de sete tipos de câncer em mulheres

Isso torna o metabolismo mais lento e altera a forma como o corpo controla os níveis de açúcar no organismo, a pressão sanguínea e a queima de gordura.

“Todos somos vítimas do nosso entorno. Hoje, a inatividade predomina no ambiente de trabalho, e passamos cada vez mais tempo sentados”, diz Gavin Bradley, do Get Britain Standing, que lançou uma campanha de concientização sobre o assunto no Reino Unido.

“Precisamos encontrar novas formas de lidar com este comportamento, como ficar de pé ao falar no telefone ou em reuniões.”

Entre as propostas, também esta usar a escada em vez do elevador, não almoçar na mesa de trabalho, fazer um pausa no uso do computador da cada 30 minutos ou ir até a mesa de um colega em vez de telefonar ou enviar uma mensagem para falar com esta pessoa.

“Em comparação com há 100 anos, nosso nível de atividade diária é bem menor. O trabalho manual vem sendo reduzido continuamente. Mesmo se você precisar construir uma estrada, fará isso sentado em um trator”, avalia Mike Loosemore, diretor de medicina esportiva do University College Hospital, no Reino Unido.

“É uma questão de mudar seus hábitos no trabalho e a cultura do ambiente de escritório para se movimentar mais. Ficar mais de pé pode fazer uma grande diferença na queima de calorias e em nosso nível de criatividade e produtividade.”

Para Lisa Young, gerente do programa de saúde no trabalho da British Heart Foundation, os resultados da pesquisa mostram o quanto o sedentarismo se infiltrou em nossa vida profissional.

“Todos ficamos tempo demais grudados em nossas telas ou presos às nossas mesas”, afirma Young.

“Por isso, queremos que as pessoas se movimentem mais para reverter esta tendência.”

Desigualdades no trabalho é tema do próximo Ceensp

O 11º encontro do Centro de Estudos da ENSP em 2013 ocorrerá na próxima quarta-feira (21/8), com o tema Determinantes sociais de saúde: como as desigualdades se expressam no trabalho?. A expositora convidada é a pesquisadora Susanna Toivanen, do Instituto Karolinska/Universidade de Estocolmo, e a coordenação ficará a cargo da pesquisadora da ENSP Dóra Chor. O Ceensp, que iniciará às 14 horas, no salão internacional da Escola, contará com tradução simultânea e será transmitido pela internet, pelo Portal ENSP.

Determinantes sociais da saúde são as condições econômicas e sociais que afetam a saúde. Virtualmente, todas as doenças mais comuns são primariamente determinadas por uma série de fatores socioeconômicos que aumentam ou diminuem o risco de contraí-las. Os DSS incluem renda, educação, emprego, desenvolvimento infantil, cultura, gênero e condições ambientais. Pessoas e famílias que tenham boa situação socioeconômica e educação apresentam menor risco de adquirirem ou serem afetadas por doenças, em virtude do maior conhecimento e acesso aos meios de tratamento. Gênero e cultura, por sua vez, estão comumente correlacionados com fatores socioeconômicos e incluídos como determinantes sociais.

Sobre a palestrante:

Susanna Toivanen é graduada, mestre e doutora em Sociologia (Stockholm University, 2002, 2003 e 2007, respectivamente). Atualmente, é pesquisadora do Centre for Health Equity Studies, da Stockholm University/Karolinska Institute. Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em sociologia da saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: desigualdades relacionadas com o trabalho em saúde, saúde ocupacional, ambiente do trabalho, modelo de demanda-controle, controle do trabalho, senso de coerência, epidemiologia, sociologia médica, entre outros assuntos.

Ceensp em 2013

As atividades do Centro de Estudos da ENSP em 2013 começaram no mês de fevereiro, com o tema A nova tecnologia GeneXpert e seu impacto na organização de serviços, captação de casos e controle da tuberculose droga resistente. Participaram dos debates Fernanda Dockhorn Costa, médica infectologista do Programa Nacional de Controle da Tuberculose/MS; Maria Claudia da Silva Vater, professora adjunta da UFRJ; Betina Durovni, superintendente da SMS-RJ; e Fátima Cristina O. Fandinho Montes, chefe do Laboratório de Referência Nacional em Tuberculose e Outras Micobactérias do CRPHF/ENSP.

Com o tema Desgovernança da sustentabilidade, o segundo encontro do Ceensp em 2013, realizado 13/3, teve como palestrante o professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), José Eli da Veiga. JáFinanciamento em pesquisa no Rio de Janeiro foi a terceira edição do Ceensp, trazendo para a Escola o presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Ruy Garcia Marques.

Farmacoepidemiologia e tomada de decisão em sistemas de saúdefoi o tema do quarto Ceensp do ano, reunindo Helena Lutéscia Luna Coelho, professora titular de Farmacoepidemiologia da Universidade Federal do Ceará e consultora da Organização Mundial da Saúde (OMS); Björn Wettermark, pesquisador do Karolinska Institutet (KI) e gestor do Stockholm County Council (SLL); e Brian Godman, pesquisador do KI e da University of Strathclyde. O quinto encontro reuniu Luciano Toledo, coordenador-geral do Plano de Monitoramento Epidemiológico da Área de Influência do Comperj, e Paulo Sabroza, coordenador técnico do projeto, ambos pesquisadores da ENSP, para debaterMonitoramento de condições de vida e saúde em áreas de implantação de grandes empreendimentos: desafios metodológicos.

Os expositores convidados do sexto encontro do Ceensp foram a gerente-geral de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Denise de Oliveira Resende; o superintendente de Vigilância Sanitária da Subsecretaria de Vigilância em Saúde/SES-RJ, Jorge de Oliveira Cavalcanti; e a integrante da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Marissol Figueiredo de Souza, que abordaram o temaVigilância sanitária nos eventos de massa: a importância do voluntariado.

O tema do sétimo encontro foiIndústria, mercado e determinantes sociais no controle das doenças crônicas não transmissíveiscom os palestrantes Luis David Castiel, Alberto Pellegrini Filho e Dóra Chor, todos pesquisadores da ENSP, e a diretora executiva da ACT e presidente do conselho diretor da Framework Convention Alliance (FCA), Paula Johns.Vigilância do óbito materno, infantil e fetal e atuação em comitês de mortalidadefoi o assunto do oitavo encontro, com participação da professora da Universidade Federal de Pernambuco, Sandra Valongueiro Alves, da coordenadora do Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Fetal e Infantil da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Sônia Lansky, e do professor do Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz, Marcos Augusto Bastos Dias.

Avaliação dos três anos de experiência dos novos modelos de gestão na atenção básica no Rio de Janeiro
 foi o novo encontro do Ceensp, tendo como palestrantes o vereador do Rio de Janeiro Paulo Pinheiro; a pesquisadora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc/UFRJ) Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi; o pesquisador da ENSP Nilson do Rosário Costa; e o subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde da SMSDC/RJ, Daniel Soranz. Por fim, o décimo encontro, Muito além do peso, recebeu Ekaterine Karageorgiadis, do Instituto Alana e membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), para falar sobre obesidade infantil.