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Mais Médicos lança edital com 5.970 vagas. Prioridade é para médicos brasileiros

A partir da próxima sexta-feira (26), o Programa Mais Médicos abre inscrições com prioridade para profissionais brasileiros formados no país. O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (22) edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios em todas as regiões do país.

Também poderão participar brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

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Março Azul: internações por câncer de intestino batem recorde no país. Campanha alerta sobre importância de diagnóstico precoce

Em média, 265 brasileiros são internados diariamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal. O número, identificado ao longo de 2022, atingiu o maior patamar da década, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

De acordo com as entidades, os registros de internação trazem números alarmantes: 768.663 hospitalizações só no SUS para o tratamento da doença entre 2013 e 2022. Já os dados de mortalidade decorrentes desse tipo de câncer indicam que, somente em 2021, foram registrados 19.924 óbitos. Os casos aumentam, em média, cerca de 5% a cada ano, sendo que houve crescimento de 40% em relação aos casos registrados em 2012 (14.270).

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Filas de cirurgias precisam ser monitoradas pelo SUS, diz pesquisadora. Faltam dados: não se sabe quantos esperam hoje pelos procedimentos

Uma informação importante sobre a situação atual das filas de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) é, na verdade, a ausência de um dado: não se sabe quantas pessoas esperam hoje pelos procedimentos em cada canto do país.

A vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marília Louvison, descreve que o diagnóstico, quando existe, encontra-se apenas em nível municipal, e precisa ser consolidado em nível estadual e federal. Professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), ela defende que o trabalho que o SUS terá pela frente para vencer o represamento de cirurgias passa, primeiro, por dimensioná-lo.

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Pesquisador trans defende espaço para tratar de saúde transmasculina “Esperam que a gente fale de morte”, diz Leonardo Peçanha

O educador físico Leonardo Peçanha, de 41 anos, entrou no doutorado em saúde coletiva do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), para pesquisar o papel da atividade física na qualidade vida, na transição de gênero e na autoestima de homens transexuais como ele.

O objetivo de Peçanha é propor um atendimento humanizado, atento às especificidades e complementar à assistência profissional do Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS). Como pesquisador trans e negro, porém, ele conta que, muitas vezes, seus pares esperam ouvi-lo apenas sobre outros temas.

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Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz lança livro ‘Saúde é desenvolvimento’

A Fiocruz, por meio de seu Centro de Estudos Estratégicos (CEE), lança na próxima quarta-feira (7/12) o livro digital Saúde é desenvolvimento: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde como opção estratégica nacional. A obra propõe políticas públicas para o desenvolvimento de um Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), um modelo estruturado ao longo das últimas duas décadas que vincula a saúde ao padrão nacional de desenvolvimento, integrando suas dimensões sociais e ambientais à econômica. O modelo é um dos temas em destaque no grupo Saúde’da transição de governo, e o evento ocorre no Auditório Napa, em Bio-Manguinhos, no campus sede da Fundação, às 14h.

A obra conta com o prefácio da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Traz ainda 15 artigos elaborados em parceria com Unicamp, UFRJ, UFF e mais de dez instituições, que apontam a importância de uma base econômica e produtiva para o Estado de Bem-Estar, o acesso universal à saúde e a redução da vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Preza pela proximidade de diálogo com a sociedade, apresentando linguagem acessível e demonstrando que a base produtiva e tecnológica em saúde no Brasil não tem acompanhado as crescentes necessidades de saúde da população. A consequência é a desigualdade e a segmentação no acesso aos bens e serviços em saúde, gerando obstáculos à expansão do SUS, cuja missão principal é garantir o direito à saúde para toda a população.

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Ministério da Saúde lança iniciativas para saúde mental pelo SUS. Projeto-piloto vai começar pelo Distrito Federal

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (13) iniciativas voltadas para o cuidado da saúde mental dos brasileiros pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, estão a Linha Vida (196), teleconsultas para o enfrentamento dos impactos causados pela pandemia da covid-19 e as Linhas de Cuidado para organizar o atendimento de pacientes com ansiedade e depressão. Ao todo, serão destinados mais de R$ 45 milhões às ações.

A Linha Vida, que atenderá pelo número 196, acolherá pessoas e fará o direcionamento, buscando a prevenção do suicídio e da automutilação. O projeto-piloto começará pelo Distrito Federal, por um sistema de atendimento multicanal. O serviço vai funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana.

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Com apoio da Fiocruz, documentário sobre o SUS estreia no YouTube

Saúde tem Cura (2022, 1h30, Caliban), novo documentário em longa-metragem do cineasta Silvio Tendler sobre o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) será apresentado em sessão especial com a presença do diretor, na próxima terça-feira (7/6), às 20h, no cinema Estação Botafogo (RJ). A estreia nacional do documentário acontece no YouTube, dia 8 de junho.

Produzido com apoio da Fiocruz, o documentário conta com entrevistas de usuários, profissionais da área da Saúde e representantes da sociedade civil. Uma volta ao tempo para entender o que era o Brasil antes do SUS, quando o acesso à saúde tinha um viés elitista, baseado em privilégios. Saúde tem Cura retrata o passado e o presente, com diversos olhares para o futuro. 

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Livro detalha os caminhos para a construção do Subsistema de Saúde Indígena do SUS

Entre as diversas crises – sanitária, humanitária, social e econômica – emergidas no contexto da Covid-19, a saúde dos povos indígenas no Brasil tem sido uma das mais preocupantes e debatidas. A questão é enfatizada pelos organizadores do mais novo livro da coleção Saúde dos Povos Indígenas da Editora Fiocruz: “a pandemia tornou ainda mais evidentes as deficiências que permanecem na atenção à saúde indígena e a sua frágil articulação com os demais níveis de complexidade da rede SUS”, destacam Ana Lúcia Pontes, Felipe Rangel de Souza Machado e Ricardo Ventura Santos, pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). O trecho encontra-se na apresentação de Políticas Antes da Política de Saúde Indígena, título que estará disponível para aquisição a partir de 24 de novembro, nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Livros.
Mas e nos anos que antecederam a pandemia? E antes mesmo da criação do nosso Sistema Único de Saúde? Quais foram os muitos caminhos, lutas e articulações que possibilitaram a construção de políticas públicas especificamente voltadas para a saúde indígena? É esse percurso que a coletânea busca – a partir de uma perspectiva histórica e antropológica – detalhar em 13 capítulos. O livro investiga o processo de formulação do atual Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). Instituído em 1999, pela lei nº 9.836 – também conhecida como Lei Arouca -, o subsistema foi criado no âmbito do SUS e idealizado para atender a população de territórios indígenas, através de uma estrutura composta de sistemas locais de saúde, denominados Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
Ricardo Ventura enfatiza que a obra aborda as múltiplas redes de participação que envolveram a constituição da política nacional de atenção à saúde indígena no país, o que fica claro no próprio nome do livro. “Ao intitular a coletânea de Políticas Antes Política de Saúde Indígena, estamos interessados em analisar a complexa rede de atores e processos sociopolíticos que, não raro, são apenas mencionados nas entrelinhas das narrativas mais usuais, inclusive aquelas presentes nos documentos governamentais sobre a política. É o caso das lideranças e organizações indígenas no Brasil”, destaca.
O volume tem como base as investigações conduzidas no âmbito da pesquisa “Saúde dos Povos Indígenas no Brasil: perspectivas históricas, socioculturais”, coordenada por Ventura e Pontes. O projeto é financiado pela Wellcome Trust, fundação com foco em pesquisas de saúde sediada em Londres. O livro é dividido em duas partes, que dialogam e se complementam a partir de pesquisas, entrevistas e vasto acervo documental. Os 14 autoras e autores participantes “se reportam ao prolongado e complexo caminho percorrido até o que veio a ser a Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena, que envolveu dimensões de protagonismo indígena e indigenista até o momento pouco explorados na literatura”.
Clique aqui e leia a matéria na íntegra.

Estudo aponta que CEIS pode ajudar a superar crise pandêmica

A Fiocruz lançou, nesta quinta-feira (18/3), o estudo Desenvolvimento, saúde e mudança estrutural: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde 4.0 no contexto da Covid-19. Liderado pelo coordenador de Ações de Prospecção da Fundação, Carlos Grabois Gadelha, que também é o editor da publicação, o material é fruto do trabalho agregado de 35 pesquisadores de 10 instituições científicas brasileiras de excelência. O estudo representa uma iniciativa para superar a pandemia da Covid-19 propondo saídas para a crise, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que una a visão de desenvolvimento que vem da tradição do economista Celso Furtado com o pensamento social e sanitário da Fiocruz, ao agregar a ação de economia política com a ação social, marca da instituição. Nos 12 artigos do estudo são elaboradas propostas de políticas públicas que aliam o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com a promoção do desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, a partir da solução de desafios estruturais revelados pela atual pandemia. O trabalho contou com a parceria do Centro Internacional Celso Furtado e foi lançado com transmissão do Canal Saúde.

“Abordamos a pandemia pensando em uma solução estrutural com propostas de políticas públicas para o Brasil sair da crise com base em inovação, equidade, SUS e sustentabilidade”, observa Gadelha. Segundo ele, “esta é a primeira iniciativa de envergadura em que a estratégia de desenvolvimento é pensada sob a coordenação de uma instituição de saúde pública como a Fiocruz, que propõe uma nova geração de políticas públicas que integre e subordine a economia ao bem estar e a sustentabilidade. A economia a serviço da sociedade e não o inverso”, complementa o coordenador.

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Seleções de projetos de pesquisa para aprimoramento do SUS estão abertas

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, seleciona projetos de pesquisas para o aprimoramento da saúde pública brasileira. O investimento é de 45,2 milhões de reais e será dividido entre as temáticas: doenças raras, alimentação e nutrição, cuidados à pessoa com deficiência, doenças transmissíveis e negligenciadas e uma específica para malária.

“As linhas de pesquisa elencadas nas chamadas públicas atendem as necessidades da Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde. Este documento foi construído para alinhar as prioridades atuais de saúde com as atividades de pesquisa científica, tecnológica e inovação e direcionar os recursos disponíveis para investimento em temas estratégicos para o SUS. A construção da agenda foi realizada em um processo participativo envolvendo todas as sete Secretarias do Ministério da Saúde”, destacou Camile Giaretta Sachetti, Diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit/SCTIE/MS).

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