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Ministério da Saúde lança campanha de combate à hanseníase

Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (14) uma campanha educativa dirigida à população e aos profissionais de saúde. Com slogan “Hanseníase tem cura”, a campanha orienta os profissionais de saúde a identificar os sinais e sintomas da doença visando o diagnóstico precoce.

A ação será concentrada em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Estas áreas são consideradas, pelo estados do Pará e no Maranhão.

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Inscrições para Semana Nacional de Humanização do SUS vão até 30 de janeiro

A Política Nacional de Humanização do SUS foi criada em 2001 para qualificar as relações entre pacientes e profissionais da área da saúde. Para comemorar os 10 anos da estratégia, o Ministério da Saúde vai promover em abril a primeira Semana Nacional de Humanização. O evento será realizado em diferentes cidades brasileiras. Estados e municípios, gestores, trabalhadores, usuários e movimentos sociais podem participar, inscrevendo ações de sucesso que foram desenvolvidas para a humanização do SUS.

O coordenador da Política Nacional de Humanização do SUS, Rodrigo Nunes Oliveira, explica que o objetivo é compartilhar as ações que são exemplos de atendimento na rede pública de saúde. “A ideia é que a gente consiga dar visibilidade para essas ações que os estados e os municípios estão fazendo para qualificar a atenção e o acesso, aí as atividades a gente quer produzir, dar visibilidade durante a semana e ser um grande momento de mobilização pró-sus que a gente possa dar visibilidade, principalmente, aquilo que dá certo, para aquilo que tem avançado, além de problematizar as dificuldades”, afirma o coordenador.

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Ministério da Saúde recebe primeiro lote da vacina contra HPV

O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde(SUS). O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicada gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de 9 e 10 anos. O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

“O dia de hoje marca dois passos importantes na história da saúde pública. O primeiro é a proteção de futuras mulheres, e consequentemente também homens, contra uma doença sexualmente transmissível. Por meio da campanha de vacinação, vamos iniciar um processo de conscientização e orientação sexual para essas meninas que ainda vão iniciar a vida sexual. O segundo passo importante é a redução dos gastos da população na área da saúde: ao ter acesso gratuito à vacina contra o HPV no SUS, as famílias vão deixar de gastar R$ 1 mil reais na rede privada na compra de três doses para proteger suas filhas contra um problema sério e grave, o câncer de colo de útero, que em algumas regiões do país é a principal causa de morte entre as mulheres”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (10), no Instituto Butantan, em São Paulo.

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Ministério da Saúde oferece capacitação para farmacêuticos na Atenção Primária à Saúde

Estão abertas as inscrições para o curso “Farmacêuticos na Atenção Primária à Saúde: Trabalhando em Rede”, fruto de uma parceria entre Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS (Qualifar SUS), e a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS).

O objetivo da capacitação é qualificar técnica e humanisticamente o profissional farmacêutico para atuar na Atenção Primária em Saúde, desenvolvendo com competência as atividades de núcleo e de campo, pautadas nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O curso é gratuito e envolve etapa presencial e a distância. A proposta de trabalho é baseada na problematização de situações cotidianas do profissional farmacêutico que se ramificarão ao longo dos módulos. A carga horária total do curso é de 350 horas e 200 vagas serão oferecidas nesta edição.

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Gestantes apresentam baixo consumo de frutas e hortaliças

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP analisou a relação entre o ambiente alimentar e das práticas alimentares com o consumo de frutas e hortaliças em gestantes.  No total, 282 gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) foram avaliadas pela nutricionista Daniela Zuccolotto.  A média de consumo de frutas e hortaliças foi de 207 gramas (g) por dia, abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a população em geral, que é de 400 g.

“Em relação ao ambiente alimentar, a pesquisa verificou se a percepção da gestante em relação à distância de sua residência até o mercadinho, supermercado, varejão ou feira livre, lanchonete, padaria loja de conveniência e restaurantes mais próximos de sua casa apresentava relação com maior consumo de frutas e hortaliças”, diz Daniela. “Além disso, questionamos sobre a percepção em relação a qualidade e variedade de frutas e hortaliças no local onde ela adquiria esses alimentos (boa ou ruim), se apresentava relação com maior consumo desses alimentos”. Foi questionado também se a gestante possuía horta em casa para ver se as que possuíam apresentavam maior consumo de frutas e hortaliças. Nenhuma dessas questões apresentou associação com maior consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas.

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Ministério da Saúde apresenta serviços de assistência integral à mulher

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta sexta-feira (6), na capital paulista, do ato “São Paulo não tolera violência contra a mulher”, onde apresentou a Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher (PNASM) de assistência integral às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual. O evento integra a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher” com objetivo de prevenir, punir e erradicar a violência contra mulheres e menina.

O Ministério da Saúde desenvolve ações que norteiam a organização de serviços nos estados e municípios para as situações de violência sexual. E em parceria com as Secretarias de Saúde é possibilitada a capacitação das equipes envolvidas diretamente na assistência e na humanização do atendimento de emergência. As unidades de saúde e os hospitais de referência são responsáveis em definir o fluxo de atendimento e as equipes multiprofissionais que vão atuar na assistência à mulher. O ministro Padilha disse que é fundamental “mostrarmos cada vez os números de notificações para mobilizarmos a sociedade, os gestores e os profissionais de saúde com objetivo de criarmos um conjunto de politicas efetivas no combate à violência contra a mulher”, destacou.

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Autoridades discutem plano para atendimento às populações tradicionais na saúde indígena

Representantes do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e municipais de saúde se reuniram nesta semana, em Brasília, para discutir a atenção integral e diferenciada em saúde indígena nas três esferas de governo. O tema foi debatido durante a 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (5ª CNSI).

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, disse que o maior desafio sobre o tema é adequar as redes à realidade dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS) “É uma definição política do Ministério para que todas as redes – nós vamos começar pela cegonha e pela rede de saúde mental – possam se adequar, e não o contrário, às particularidades e às singularidades das etnias, dos DSEIS, dos vários povos, a partir do fortalecimento da atenção básica, com mais estrutura, com mais médicos na atenção básica indígena. E orientando a necessidade a partir disso para média e alta complexidade, priorizando rede cegonha, rede de urgência, rede de doenças crônicas e saúde mental”, explica o secretário.

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Ministério da Saúde debate ações de saúde para enfrentar o crack

Começou nesta quarta-feira (04), em Curitiba (PR), o I Encontro Nacional de Redes de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS). O evento, que termina na próxima sexta-feira (6), é promovido pelo Ministério da Saúde, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Prefeitura de Curitiba e da Secretaria de Saúde do Paraná, com apoio da Organização Panamericana de Saúde(OPAS). Nesses três dias, os participantes desenvolvem a troca de experiências, aprofundamento da discussão e a elaboração coletiva de proposições sobre o trabalho em rede na saúde mental.

Na cerimônia de abertura, a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática do Ministério da Saúde, Leda Lúcia Vasconcelos, ressaltou a importância do evento num momento em que os problemas das drogas, principalmente o crack, são discutidos abertamente pela sociedade. “Esse evento serve para mostrar que vale a pena lutar por uma organização de ações e serviços de saúde que utilize o cuidado como um momento libertador e que as pessoas não devem se sentir sozinhas na construção de uma sociedade que respeite os diferentes e suas diferentes necessidades”, disse Leda Vasconcelos aos quase 4 mil presentes.

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Ministério da Saúde estende tratamento para todos com HIV

Medida, anunciada neste domingo, aumenta em 32% no número de pacientes atendidos com antirretrovirais no país. Ministério dá início a estudo piloto para uso de profilaxia pré-exposição com oferta de medicamentos a pessoas não infectadas 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na manhã deste domingo (1º), no Rio de Janeiro, que todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, terão acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids e é uma dasações do Ministério da Saúde que marca o Mundial de Luta contra a Aids, celebrado hoje. A portaria será publicada nesta segunda-feira (2) no Diário oficial da União. Atualmente, além do Brasil, apenas França e Estados Unidos ofertam medicamento antirretroviral aos pacientes soropositivos, independente do estágio da doença.
A oferta com antirretrovirais é uma medida inovadora, com impacto na saúde individual porque garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas infectadas pelo HIV e reduz a transmissão do vírus. Isso porque a pessoa em tratamento com antirretrovirais, ao diminuir a carga viral, reduz a propagação do HIV “Com as novas medidas, o Brasil se torna o primeiro país no mundo a implantar o tratamento como prevenção em um sistema de saúde pública”, afirmou Padilha, durante a cerimônia.
Na ocasião, o ministro anunciou também a oferta pelo SUS, aos pacientes com HIV, da dose tripla combinada, o chamado três em um. “Este medicamento será disponibilizado como tratamento inicial para as pessoas com o HIV. Nossa meta é ofertar, em um primeiro momento, para dois estados: Rio Grande do Sul, por ter uma das maiores taxas de detecção do país, epara o Amazonas, que tem uma das maiores taxas de mortes por aids em relação aos casos registrados no estado”, justificou o ministro, ressaltando que, posteriormente,será disponibilizado aos demais estados do país.
PREVENÇÃO INOVADOR -Além de lançar o novo protocolo, com a nova estratégia de tratamento e de prevenção, o Ministério da Saúde também dará início a um estudo inédito no País para o uso de tecnologias de prevenção inovadoras, como a Profilaxia Pré-Exposição (PREP). O estudo será realizado no Rio Grande Sul, como projeto piloto, e integra as ações previstas no termo de cooperação técnica, entre o Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, assinado neste domingo.
A ideia é introduzir nos Serviços de Assistência Especializada (SAE) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) a Profilaxia Pré-Exposição e expandir para a atenção básica a Profilaxia Pós Exposição (PEP), que já é oferecida no SUS desde 2010, nos SAE. O estudo, que será realizado em um primeiro momento no Rio Grande do Sul, terá prazo de um ano e deve ser iniciado no primeiro trimestre de 2014.
A PREP será usada como estratégia de intervenção para a prevenção da transmissão entre populações prioritárias- homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua. A PREP é o uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas que estão emrisco muito elevado de infecção pelo HIV, de forma a bloquear a aquisição do vírus.
A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida de prevenção que consiste no início do uso de medicamentos até 72 horas decorridas de uma provável exposição ao vírus HIV e já é utilizada, basicamente, em duas situações: em casos de risco de contaminação por HIV de profissionais de saúde na atividade laboral, devido a acidentes, e em casos de relações sexuais para reduzir o risco de transmissão do HIV, quando ocorre falha nas medidas de prevenção.
NOVO PROTOCOLO – Desde o início da oferta do antirretroviral no SUS, há 17 anos, 313 mil pessoas foram incluídas no tratamento. Com o novo protocolo, o Ministério da Saúde irá disponibilizar os medicamentos a mais 100 mil pessoas, apenas em 2014.  Isso significa um aumento de 32% no número de pacientes vivendo com HIV com acesso ao antirretroviral.
A expansão da oferta do tratamento foi acompanhada pelo fortalecimento da produção nacional de medicamentos. Atualmente, o Brasil fabrica metade dos 20 medicamentos ofertados pelo SUS, tendo incorporado, nos últimos dois anos, duas novas drogas – tipranavir e maraviroque.
O investimento federal no combate à epidemia de aids e para as demais doenças sexualmente transmissíveis chegou a R$ 1,2 bilhão em 2013, sendo cerca de R$ 770 milhões para custear a oferta dos medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões destinados ao tratamento.
Além disso, a rede de assistência conta hoje com 518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Gradualmente as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção de casos menos complicados.
Com a assinatura e publicação da portaria no Diário Oficial nesta segunda-feira (2), o novo tratamento para adultos com HIV positivo passa a valer em todo o território nacional. O paciente poderá iniciar o tratamento logo após a confirmação da presença do vírus no organismo. A medida amplia a qualidade de vida da pessoa em tratamento e reduz a possibilidade de transmissão do vírus. Dados de estudos internacionais evidenciam que o uso precoce de antirretrovirais diminui em 96% a taxa de transmissão do HIV.
Cooperação – O termo de cooperação entre o governo do Estado do Rio Grande do Sul e a União define ações coordenadas para responder à situação de epidemia do HIV/aids do estado. Além do tratamento como prevenção, PREP e PEP, o documento estabelece outras metas, como a redução dos óbitos por aids e por co-infecções com a tuberculose e hepatites virais; as ações de prevenção para populações vulneráveis eo aumento da capacidade e eficiência dos serviços de saúde.
Todas estas metas serão estabelecidas em um plano de ação, que será elaborado por um grupo de especialistas da área, sob a coordenação do professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRGS, Ricardo Kuchenbecker. O grupo deverá apresentar as conclusões no prazo de 30 dias, após assinatura do Termo de Cooperação.
CAMPANHA – Com o slogan “Para viver melhor, é preciso saber”, a campanha nacional incentiva o diagnóstico rápido. É composta por vídeos para TV e web e peças gráficas dirigidas, especificamente, a determinadas populações prioritárias, como gays, travestis, gestantes e profissionais do sexo. O objetivo é incentivar o diagnóstico de HIV, como primeiro passo para tratamento e prevenção.
Pela primeira vez, o Ministério da Saúde lança um vídeo interativo, exclusivo para as redes sociais. O tema do filme é ajudar as pessoas a decidirem pela realização do teste. A campanha tem o desafio de desmistificar o teste de aids e incluí-lo na rotina do atendimento de todas as pessoas que têm vida sexual ativa.
RIO DE JANEIRO – Durante a cerimônia, o Ministroda Saúde entregou ao estado do Rio de Janeiro a primeira Unidade de Testagem Móvel (UTM) do país, com capacidade para realizar cerca de 1.700 testes rápidos por mês. Todos os estados da federação irão receber unidades móveis para diagnósticos de HIV. O caminhão irá possibilitar a realização de testagem móvel em locais de difícil acesso e grandes mobilizações populares.
“Este tipo de unidade móvel é muito importante por facilitar a busca dos grupos vulneráveis. Com estesveículos, estaremos nos locais onde se encontram as populaçõesprioritárias para oferecer, não apenas o diagnóstico, como outras medidas de prevenção”, observou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo o secretário, integrantes destes grupos, muitas vezes, deixam de procurar atendimento em uma unidade de saúde por medo do preconceito das pessoas. “A utilização de UTM é uma das formas de enfrentar este problema”, ressaltou.
TESTE RÁPIDO – Nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem incentivado o diagnóstico, principalmente pelo uso do teste rápido. Iniciado em larga escala em 2005, com cerca de 500 mil testes distribuídos, o Ministério elevou esse número em mais de 600%, com a distribuição de 3,2 milhões de testes, até outubro deste ano.
Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido exige apenas uma gota de sangue do paciente e fica pronto em cerca de 30 minutos. O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Atualmente,518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), no país, disponibilizam o teste rápido anti-HIV, além de oferecer aconselhamento sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida. O teste rápido também é oferecido nas maternidades públicas, nos serviços especializados eem mais 60% das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Boletim Epidemiológico – A epidemia de aids no Brasil é considerada como concentrada porque, apesar de uma prevalência do HIV baixa, na população em geral (0,4%), em alguns grupos prioritários – homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas – ela pode ser maior que 10%. A taxa de detecção tem se apresentado estável, nos últimos anos, em torno de 20 casos de aids a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil casos novos da doença ao ano.
O coeficiente de mortalidade por aids vem reduzindo no Brasil nos últimos 10 anos. Em 2003, era de 6,4 casos por cada 100 mil habitantes, caindo 5,5 por 100 mil habitantes em 2012. Entretanto, esta tendência não é observada nas regiões Norte e Nordeste, que apresentam aumento ao longo deste período. Do total de óbitos por aids no Brasil, até o ano passado, 190.215 (71,6%) ocorreram entre homens e 75.371 (28,4%) entre mulheres.
“A aids continua como um problema de saúde no Brasil. Embora,  em termos nacionais a epidemia esteja estabilizada, existem diferenças regionais. Diante desta situação, estamos cada vez mais empenhado na adoção de medidas que contribuam para a reverter este quadro”, afirmou o diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, após encerramento da cerimônia, no Rio de Janeiro.
Estimativas indicam que, atualmente, cerca de700 mil pessoas podem estar infectadas com o HIV, sendo que cerca de 150 mil desconhecem esta situação. O não conhecimento da sorologia é hoje um dos desafios a serem enfrentados no combate à doença no país.
Nos últimos 10 anos, há uma tendência de queda na proporção de casos por transmissão vertical na faixa etária de menores de cinco anos. Em 2012, esses casos representaram 41,8%, sendo que em 2003 esses números representavam 63,8% desses casos.
Em 2003, foram detectados 913 casos nessa faixa etária, com taxa de 5,3 por 100 mil habitantes. No ano de 2012, foram registrados 475 casos, com taxa 3,4 por 100 mil habitantes, ou seja, uma redução de 36% na taxa de detecção. Importante ressaltar que esse indicador tem sido utilizado para monitorar a taxa de transmissão vertical do HIV (mãe para filho) em menores de cinco anos.
Dentre as cinco regiões do país, nos últimos 10 anos, observa-se uma diminuição de 18,6% na taxa de detecção na Região Sudeste (de 24,7, em 2003, para 20,1, em 2012) e de 0,3% na Sul (de 31,0 para 30,9). Todas as outras regiões apresentaram aumento, sendo 92,7% na Região Norte, 62,6% na Nordeste, 6,0% na Centro-Oeste. Este cenário sinaliza uma estabilização dos casos de aids no país.
O Rio Grande do Sul é o estado que apresenta a maior taxa de detecção, desde 2005. O estado de Santa Catarina ocupou a segunda posição nos últimos dois anos. Em 2012, a taxa de detecção do Rio Grande do Sul foi de 41,4 e de Santa Catarina 33,5 para cada 100 mil habitantes.

Entre as capitais brasileiras, Porto Alegre e Florianópolis continuam liderando a classificação por taxa de detecção de casos de aids, ocupando os dois primeiros lugares, desde 2006, com 93,7 e 57 casos de aids a cada cem mil habitantes respectivamente para 2012.

 

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Tratamento precoce pode curar 70% das crianças com câncer infantil

De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de um a 19 anos. Os tumores mais frequentes são as leucemias, os do sistema nervoso central e linfomas. A boa notícia é que cerca de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.

A chefe da pediatria do INCA, Sima Ferman, alerta para que os pais fiquem atentos às queixas das crianças. “O câncer em criança, na maioria das vezes, você não identifica um fator causal. O que a gente pode fazer em criança é exatamente o diagnóstico precoce. Então a gente sempre fala para os pais que não desvalorizem a queixa da criança. A criança não inventa sintoma, se a criança diz que não está bem, ela tem que realmente ir ao pediatra. O tratamento hoje é feito não só para a cura da criança, mas também a qualidade de vida e a criança ser reintegrada à sociedade, ser um adulto finalmente produtivo”, explica a pediatra.

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