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SUS oferece nova vacina a gestantes vacina contra vírus sincicial

Novo imunizante foi aprovado pelo Conitec

O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada nesta quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec.

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Indústria de alimentação reduz 17 mil toneladas de sódio nos alimentos

Um acordo entre o governo federal e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) foi responsável pela retirada de 17 mil toneladas de sódio dos alimentos fabricados entre 2011 e 2016. A parceria, renovada até 2022, tem objetivo de retirar, no total, 28,5 mil toneladas de sódio dos produtos.

O acordo foi renovado nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na ocasião de assinatura da parceria, foi lançado também o Portal Saúde Brasil, ferramenta digital com orientações sobre os benefícios da adoção de hábitos saudáveis.

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A melhor opção é escolher não exagerar no sal

São tantas as opções atualmente e tantas informações sobre benefícios e malefícios do sal que fica até difícil saber o que levar para casa. Tem gente que usa o sal rosa do Himalaia. Há ainda quem diga que prefere o sal light e sal rosa juntos, afirmando que o light tem menor teor de sódio e o rosa, mais minerais.

Para a costureira Kaline Burlamaque, de 32 anos, o sal refinado é a melhor opção já que, segundo ela, cabe no orçamento da família. Já a nutricionista Leiliane Xavier, de 32 anos, usa a mesma opção de compra, mas escolheu uma alternativa para deixar as preparações em casa mais saborosas e saudáveis. “Eu uso sal de ervas caseiro! Mais saudável já que reduz o teor de cloreto de sódio para temperar e dar sabor aos alimentos”,  defende.

Entenda a composição de cada um

O sal de cozinha, comum no Brasil, passa por um processo de refinamento a partir da água do mar. Seu principal componente é o cloreto de sódio, formado por sódio (40%) e cloreto (60%). O sódio tem a importante função de manter o equilíbrio osmótico das células e regula o volume de fluidos corporais como o sangue, além de atuar no funcionamento normal de músculos e nervos. O sal no Brasil ainda é enriquecido com iodo para que se previnam doenças ligadas à tireoide e se promova o desenvolvimento neurológico adequado das crianças na gestação.

Apesar da proliferação de produtos que procuram se diferenciar ou trazer atributos de mais naturais ao utilizar a denominação “sal marinho”, para a legislação brasileira,  todo sal produzido a partir da água do mar pode ser denominado “sal marinho”, independentemente do grau de refinamento. Além disso, não há evidências científicas que comprovem benefícios ou malefícios associados com seu maior ou menor refino.

Sais de rocha são extraídos em minas e não do mar e por isso possuem uma mistura de cloreto de sódio e outros minerais presentes nas rochas. Um exemplo bastante conhecido é o sal rosa do Himalaia, que, devido à presença de outros minerais em sua composição, possui a coloração característica. Contudo, não há evidências científicas de benefícios que os sais minerais promovam à saúde e estes produtos não são indicados como substitutos mais saudáveis para o sal de cozinha.

O sal light, por sua vez, é obtido a partir da mistura de cloreto de sódio e de cloreto de potássio, em graus que podem variar de meio a meio a até um terço/dois terços, respectivamente, o que lhe confere menor teor de sódio do que o sal de cozinha. Este sal constitui uma alternativa com benefícios comprovados para a redução da ingestão de sódio e aumento da ingestão de potássio, porém indivíduos com restrição ao consumo de potássio, como aqueles com doenças renais, devem ficar evitar seu consumo.

Opções e consumo

Todas as opções de sal citadas possuem sódio. Por isso, mais importante do que escolher a melhor opção é preciso ficar atento à quantidade de sal consumida DIARIAMENTE. O excesso de sal, consequentemente de sódio, atua como importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais e câncer gástrico, entre outras doenças.

O consumo de sal pela população brasileira é de quase 12g/dia, de acordo a Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/09 realizada pelo IBGE, o que ultrapassa em mais de duas vezes a recomendação da Organização Mundial da Saúde (inferior a 5g/dia de sal ou 2000mg/dia de sódio).

Diante dessa realidade, estudos mostram que mesmo uma modesta diminuição no consumo de sódio pode proporcionar benefícios para a saúde e reduções graduais até alcançar os níveis recomendados de ingestão podem proporcionar benefícios ainda maiores.

Mas reduzir o consumo de sódio da alimentação não é simples. O mineral não está presente apenas no sal que adicionamos no preparo dos alimentos, ele também é utilizado em conservas, salmouras e está presente em grande quantidade dos alimentos industrializados prontos para consumo, inclusive em alimentos doces, como biscoitos recheados e bebidas.

No entanto, algumas estratégias para reduzir o consumo na sua casa podem ser adotadas, como por exemplo, a utilização de substitutos do sal, como citou a Leiliane Xavier.Sal de Ervas

Um dos substitutos do sal de cozinha para reduzir o exagero à mesa e na cozinha é conhecido como “sal de ervas”.

Este consiste em uma mistura de partes iguais de sal, orégano, manjericão, alecrim ou qualquer outra erva aromática. A mistura do sal com as ervas auxilia na diminuição da quantidade de sal utilizada nas preparações, podendo ser utilizado em substituição ao sal de adição (na mesma quantidade) em pratos quentes e saladas. Outra boa opção para reduzir o consumo de sal é o preparo caseiro de temperos como o de alho e sal.

Os temperos “instantâneos”, frequentemente utilizados como substitutos do sal, tais como temperos em cubo, em pó e em pasta e os temperos industrializados para saladas e outros alimentos não são recomendados porque têm grandes quantidades de sódio e muitas vezes de gorduras, além de outros aditivos.

Resumindo, já que é para escolher uma opção para temperar os alimentos em casa, a dica é escolher não exagerar no sal. Seja qual for o substituto escolhido, deve ser consumido em pequenas quantidades para temperar alimentos in natura e minimamente processados, como a carne, o arroz e feijão, e as preparações culinárias feitas com eles.

Lembre-se que os alimentos processados e ultraprocessados, aqueles dos pacotes e que geralmente têm muitos aditivos na lista de ingredientes, devem ser evitados, segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, pois possuem, muitas vezes, grandes quantidades de sódio que não percebemos.

SÓDIO: Saiba por que é importante reduzir o sal na alimentação

O sódio é um dos componentes do sal de cozinha. O consumo excessivo aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais. Por isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda, no máximo, o consumo de 5 gramas de sal ao dia. De acordo com o Ministério da Saúde, 70% do sal consumido pelo brasileiro vêm da alimentação feita em casa e 30%, de produtos industrializados.

A coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, dá dicas para diminuir o consumo de sal no dia a dia. “O primeiro passo é reduzir o uso de saleiro à mesa, temperar os alimentos com menor quantidade de sal, utilizar outras formas de ressaltar o sabor dos alimentos como o uso de ervas aromáticas, salsinha, cebolinha, manjericão, para que tenhamos, no processo doméstico de preparação dos alimentos, menor quantidade de sal adicionado. Outra estratégia, é observar os rótulos dos alimentos e comparar entre produtos da mesma categoria a quantidade de sódio e escolher aqueles que têm menor teor de sódio”, conta.

A aposentada, Norma Klein, há quatro anos decidiu reduzir a quantidade de sal na alimentação para controlar melhor a pressão arterial, que , na época, era alta. Hoje, graças ao novo hábito, ela conta que nem precisa mais de medicação.”Teve uma época em que eu até estava tomando remédio e com isso eu consegui parar, não estou mais tomando remédio de pressão, minha pressão está estável. Duas consultas seguidas que eu fiz, de três em três meses, eu vi que minha pressão estava sempre normal e aí o médico suspendei o remédio e eu controlo só com isso.”

Uma parceria firmada em 2011 entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação garantiu redução de sal em pães de forma, bisnaguinhas e macarrões instantâneos. A previsão é que a retirada de sódio nesses produtos alcance mais de mil e oitocentas toneladas até o fim deste ano e mais de 28 mil toneladas até 2020.

Consumo exagerado de sódio contribui para a obesidade e outras doenças

A estudante Thaís de Souza da Silva (23) está acima do peso porque não mantinha hábitos de vida saudáveis. “Comia muito fast food – pelo menos três vezes por semana. Também comia muita fritura, gordura e doces”, conta. Estes são alguns dos alimentos ricos em sódio, substância que, quando ingerida em excesso, auxilia no desenvolvimento da obesidade.

A Pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) revela que 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sódio. No entanto, no Brasil, estima-se o consumo médio de quase 12g por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de no máximo de 5 gramas ao dia. O Ministério da Saúde incentiva o uso moderado de sal no preparo dos alimentos e firmou um contrato com a Associação Brasileira das Indústrias Alimentares (ABIA), em 2011, para reduzir o teor de sódio em alimentos processados no Brasil. A expectativa é retirar, até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio do mercado brasileiro.

As indústrias alimentícias reduziram 1.295 toneladas de sódio em três tipos de alimentos: pão de forma, bisnaguinhas e macarrão instantâneo, no período entre 2011 e 2012. A previsão é que esta redução se mantenha, alcançando mais de 1,8 mil toneladas até o fim deste ano. Esses ganhos na alimentação do brasileiro são resultados do Acordo de Cooperação firmado, em 2011, entre Ministério da Saúde e Associação das Indústrias da Alimentação (ABIA) para monitoramento do uso de sódio em alimentos industrializados.

O sódio regula a quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão. É importante alertar a população para a mudança de alguns hábitos alimentares, tanto no consumo de sal na hora das refeições quanto na escolha dos produtos nas gôndolas dos supermercados. “Ressaltamos ainda que não estamos banindo o consumo do sal, e sim, evitando o excesso, que é prejudicial à saúde”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Promoção da Saúde – Essas ações, assim como o incentivo à atividade física e a alimentação saudável, a prevenção da obesidade infantil nas escolas, orientações sobre a importância de parar de fumar e a expansão da assistência em doenças crônica, integram o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde. Lançado em 2011, a iniciativa visa prevenir e reduzir as mortes prematuras por diabetes, câncer, hipertensão e outras doenças do aparelho circulatório e respiratório.

Acordo retira mais de mil toneladas de sódio de produtos industrializados

As indústrias alimentícias, em um ano, reduziram 1.295 toneladas de sódio em três tipos de alimentos: pão de forma, bisnaguinhas e macarrão instantâneo. A previsão é que a retirada deste item, que começou em 2011, alcance mais de 1,8 mil toneladas até o fim deste ano. Esses ganhos na alimentação do brasileiro são resultados do acordo de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) para monitoramento do uso de sódio em alimentos industrializados.

“Esta redução de sódio na alimentação do brasileiro se materializa na redução, ao longo prazo, no número de óbitos por doenças Crônicas Não Transmissíveis, como infarto e AVC. É importante ressaltar ainda que não estamos banindo o consumo do sal, e sim, evitando o excesso, que é prejudicial à saúde”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A previsão é de que até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio estejam fora das prateleiras, como resultado dos quatro Termos de Compromisso firmados entre Ministério da Saúde e Abia. O total das parcerias reúne 16 categorias de alimentos que representam mais de 90% do sódio em produtos industrializados. O objetivo é alertar a população para a mudança de alguns hábitos alimentares, tanto no consumo de sal na hora das refeições quanto na escolha dos produtos nas gôndolas dos supermercados.

Para o presidente da Abia, Edmundo Klotz, “a autorregulamentação é um instrumento positivo que definiu metas a serem alcançadas pela indústria da alimentação em acordo firmado com o setor público”. Ele acrescentou ainda “que trata-se também de um mecanismo indutor que incentiva as empresas que não são associadas à ABIA a investirem em tecnologia para a redução do sódio”, enfatiza o presidente da Abia, Edmundo Klotz.

Consumo de sal– Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que o brasileiro tem uma percepção equivocada sobre a quantidade correta de sal a ser consumida diariamente, pois acredita que utiliza menos sal do que realemnte chega às mesas. Segundo pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sódio. No entanto, no Brasil, estima-se o consumo médio de quase 12g por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de no máximo de 5 gramas ao dia.

O consumo exagerado do sal está relacionado ao aumento no risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais, entre outras. As DCNT são responsáveis por 63% dos óbitos no mundo e 72% dos óbitos no Brasil. Um terço destas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos. Se o consumo de sódio for reduzido (para a recomendação diária da OMS), por exemplo, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%.

O Brasil alcançou importantes resultados nesta área nos últimos anos. Além de conseguir retirar, em um ano, 1.295 toneladas de sódio em três categorias de alimentos processados, superou a meta estabelecida para a redução da mortalidade prematura por doenças crônicas, que era de 2% ao ano. No entanto, entre 2010 a 2011, o índice de queda da mortalidade prematura (30 a 70 anos) por DCNT foi de 3,8%. A expectativa é chegar a 25% em 2022.

Monitoramento de sódio – O número de redução de sódio em alimentos processados foi identificado a partir da análise de rotulagem nutricional e amostras avaliadas em laboratórios pela Anvisa em três categorias de alimentos. Foram coletados dados de rotulagem de 172 marcas de massas instantâneas, 102 marcas de pães de forma e 13 marcas de bisnaguinhas, representando em nível nacional as empresas que comercializam estes produtos. Para a análise laboratorial, foram coletadas amostras em nove estados, correspondentes a 54 produtos. Os parâmetros utilizados foram as metas de redução de sódio estabelecidas em 2011 no acordo entre o Ministério da Saúde e a Abia.

Dos 54 produtos avaliados em laboratórios, 40 ficaram abaixo da meta de quantidade de sódio. Das 29 marcas de macarrão instantâneo, 19(65,5%) ficaram a baixo da média (1920,7 mg/100g). Já entre as 16 marcas de pães de forma, 15 (93,75%) estavam abaixo da média (645mg/100g) e entre as nove marcas de bisnaguinhas seis (66,6%) ficaram abaixo da meta (531 mg/100g).

As análises de rotulagem mostram tendência semelhante de cumprimento das metas em relação aos teores médios de sódio por categoria. Do total, 94,9% das massas instantâneas, 97,7% dos pães de forma e 100% das bisnaguinhas estavam abaixo das suas metas, que são 1920,7mg/100g, 645mg/100g e 531mg/100g, respectivamente. Resultados semelhantes foram encontrados mesmo em empresas que não estão associadas à Abia, mostrando que o acordo de cooperação também teve um efeito indutor na reformulação dos produtos em todo o mercado.

O acordo, que tem adesão voluntária, estabelece o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias. Desde o início de 2013, estão sendo coletadas e analisadas amostras de categorias de produtos firmados nas duas primeiras etapas da parceria. Foram pactuadas metas voluntárias de redução, oficializadas por meio de quatro termos de compromisso entre o Ministério da Saúde e a ABIA.

Promoção de saúde – Essas ações, assim como o incentivo pela à atividade física e a alimentação saudável, a prevenção da obesidade infantil nas escolas, orientações sobre a importância de para de fumar e a expansão da assistência em doenças crônicas, integram o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde. Lançado em 2011, a iniciativa o visa prevenir e reduzir as mortes prematuras por diabetes, câncer, hipertensão e outras doenças do aparelho circulatório e respiratório.

Hipertensão Arterial: confira os cuidados necessários para combater a pressão alta

Quase um quarto da população adulta brasileira é hipertensa, de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorado no último sábado, 26 de abril, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os cuidados necessários com a pressão arterial.

A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que para evitar o problema responsável por provocar infarto, derrame e outras complicações, é preciso manter medidas simples de prevenção, como adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. “Alimentação diversificada, redução do sal dos alimentos, tanto no preparo quanto, também, na escolha dos alimentos industrializados. Verificar sempre, também, a composição dos alimentos, sempre preferindo os alimentos com menor teor de sal. O estímulo à prática da atividade física regular. Então, 30 minutos de caminhada diariamente”.

A cabeleireira Dara Correa de Souza, por exemplo, conta que descobriu que sofria de hipertensão quando começou a passar mal e resolveu ir ao médico. “Dor de cabeça, tontura, às vezes dor no peito. E fui ao médico e constatou que era pressão alta. Tem que ter uma alimentação mais saudável. Eu mesma não cuidava direito da alimentação. Geralmente, quem tem pressão alta tem que fazer também uma atividade física para ajudar a controlar”, lembra Dara.

Para os médicos do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), os hipertensos devem reduzir o consumo de sal, evitar temperos industrializados e dar preferência a frutas ricas em potássio. O ideal é comer peixe ao menos duas vezes por semana e optar por carnes brancas ou magras de boi. Também é importante beber leite desnatado e derivados.

Confira as recomendações do INC:

  • Pratique exercícios físicos com orientação médica. A atividade deve ser realizada por 40 minutos, cinco vezes por semana. Intercalar pequenas corridas com caminhadas, fazer hidroginástica ou utilizar esteira e bibicleta ergométricas auxiliam na melhora do condicionamento físico. Hipertensos podem se exercitar desde que apresentem exames clínicos, eletrocardiogramas, testes ergométricos e exames de sangue atualizados;
  • Mantenha o organismo hidratado. Além de água, beba sucos naturais e água-de-coco;
  • Cuide da alimentação. Receitas simples, como saladas e pratos leves, não aumentam o colesterol e são fáceis de ser preparadas em casa. Alguns alimentos liberados: queijo minas, peito de peru, requeijão light, ricota, passas, cenoura, beterraba, damasco, salsa, cebolinha, alho, abacaxi, melancia, melão, pêra, maçã, tangerina e castanhas;
  • Somente faça dietas com acompanhamento nutricional. Desconfie de regimes milagrosos que prometem perda de peso em poucos dias. Além de não ser um hábito saudável, fechar a boca enfraquece o organismo e pode provocar hipoglicemia, ou seja, perda de açúcar no sangue.
  • Aprenda a controlar o estresse. Caminhadas diárias de no mínimo 30 minutos podem virar boas aliadas.

Combate à hipertensão – Apesar da grande quantidade de brasileiros hipertensos, o Ministério da Saúde registrou a menor taxa de pessoas internadas para 100 mil habitantes em 10 anos. A taxa passou de 95,04 em 2002 para 59,67 em 2012. Entre as principais ações do Ministério no combate à hipertensão estão os programas Academias da Saúde e Saúde não tem Preço. As academias incentivam o desenvolvimento de espaços de prática de atividades físicas em todo o Brasil. O objetivo é implantar 4 mil unidades até o final deste ano. Já o Saúde não Tem Preço permite o acesso gratuito da população aos medicamentos para hipertensão retirados pelo Farmácia Popular, reduzindo as internações hospitalares.

Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio. Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.

O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE. “Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

Para reverter esses valores alarmantes, o Ministério da Saúde fechou acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) para redução de até 68% do teor do sódio nos alimentos industrializados. O compromisso é diminuir esse ingrediente em 16 grupos de alimentos, entre laticínios, embutidos e refeições prontas. A meta é retirar 28 mil toneladas de sódio do mercado até 2020.

Uma forma de reduzir o sódio e continuar comendo bem é usar e abusar dos temperos e ervas naturais para substituir o sal. “A vantagem é a redução da ingestão de sódio e, na questão do sabor, recuperar e até redescobrir o sabor próprio dos alimentos, visto que o excesso de sal mascara outros sabores”, nos explica a nutricionista Roberta.

Às vezes a redução do sal pode ser percebida pela pessoa, mas o paladar irá se adaptar gradualmente a essa diminuição, segundo a especialista. “Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados, eles são ricos em sódio. Utilize mais ervas desidratadas, temperos naturais, pimenta e sucos de frutas para temperar os alimentos”, sugere Roberta Rehem. Além disso, não é recomendado usar saleiro à mesa nem acrescentar sal depois que o alimento estiver pronto.

Chefe de cozinha e dono de restaurante em Brasília (DF), Daniel Vieira admite que o sal é importante para intensificar o sabor dos alimentos, mas que pode ser diminuído aumentando a quantidade de temperos, principalmente a pimenta. “Na devida quantidade, a pimenta potencializa o sabor na sua boca”, ressalta Daniel. Curta algumas dicas que Daniel deu ao Blog da Saúde para usar bem os temperos:

Alecrim – Cabe muito bem com frango. Como é muito forte e seu sabor se sobressai, ele harmoniza com vários tipos de carnes, como a de cordeiro. Também pode ser usado com abobrinha e berinjela.
Alho poró – Ele é bem suave. Combina bem com queijos e risotos.
Cominho – Pode ser utilizado em carnes vermelhas e carnes de caça (javali, jacaré) com sabores mais fortes e exóticos.
Coentro – Coentro pode ser usado com peixes de água salgada e moquecas.
Gengibre – Pode ser usado gengibre em muita comida, mas combina bem em molhos, peixes e frango.
Açafrão da terra – Muito usado na galinhada.
Manjerona – Carnes vermelhas, carne bovina e molhos a base de tomate.
Manjericão – Pizza, massas, carnes e saladas.
Pimentas – Tem o poder de ressaltar o sabor da comida, mas tem que tomar cuidado com a quantidade para não dominar todo o sabor no prato.
Salsinha – Pode ser utilizada em peixes e base de molhos.
Tomilho – Combina muito bem com legumes assados e também com molhos.