Tag Archives: Sistema Único de Saúde

Informativo auxilia comunicação do paciente surdo com equipe médica

No último dia 26 de setembro, foi comemorado o Dia Nacional do Surdo e da Inclusão. E no dia 27 de setembro, homenageou-se o Dia Internacional do Surdo. Por isso, o Serviço de Audiologia do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) elaborou um informativo destinado aos trabalhadores e familiares de pessoas surdas neste momento de pandemia.

O documento destaca a garantia ao atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de Sistema Único de Saúde (SUS), além de salientar que todos os hospitais devem oferecer serviços que ajudem na comunicação entre o paciente e a equipe médica, trazendo o exemplo do que acontece em outros países na utilização do VRI, uma interpretação remota de vídeo. O informativo, elaborado pela pesquisadora do Cesteh Marcia Soalheiro, traz recomendações para esse grupo no caso de ser necessária a hospitalização. Para tanto, foi elaborada uma lista contendo tais orientações, que vão desde a impressão de uma placa com a informação da deficiência auditiva até o pedido de comunicação com o hospital por meio de interpretação remota de vídeo.

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Imagem: Pete Linforth/Pixabay

Programa de Pesquisa para o SUS tem nova chamada de propostas

Serão selecionados projetos de pesquisas em linhas prioritárias para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) divulgou orientações para pesquisadores do Estado de São Paulo interessados em submeter propostas em nova chamada do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS).

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Concluído o maior mapeamento da diversidade genética do vírus da hepatite B

O mais completo levantamento da diversidade genética dos vírus da hepatite B já realizado no Brasil mostra que a pluralidade de origens da população brasileira se reflete também nos microrganismos que circulam no país. Liderado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o estudo é resultado da parceria entre onze laboratórios e instituições de pesquisa de todas as regiões, com apoio do Ministério da Saúde. Mais de mil amostras foram analisadas, referentes a casos crônicos de hepatite B registrados em mais de cem cidades de 24 estados e no Distrito Federal. Os resultados apontam que os casos brasileiros estão relacionados a sete dos dez genótipos do vírus da hepatite B identificados no mundo. A distribuição das variantes virais muda significativamente de uma região para outra e, até mesmo, de um estado para o outro. Os resultados foram publicados na revista científica Journal of General Virology.

Coordenadora do estudo, a chefe do Laboratório de Hepatites Virais do IOC, Elisabeth Lampe, explica que os vírus da hepatite B evoluíram junto com as populações humanas. Dessa forma, a distribuição geográfica das diferentes variantes genéticas – nomeadas por letras de A até J – está relacionada às origens das populações, sendo impactada pelas migrações e pelos deslocamentos populacionais. “O Brasil apresenta um cenário muito diferente dos outros países da América do Sul, onde o genótipo F do vírus da hepatite B – mais associado às populações americanas nativas – é predominante. No território brasileiro, vemos grande presença de genótipos associados com populações europeias e africanas, e chama atenção a ampla variação regional”, ressalta a pesquisadora.

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Fatores emocionais podem desencadear ocorrência do vitiligo

Maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele; SUS oferece tratamento gratuito para a doença

O Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo é lembrado nessa terça-feira (1º) para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento aos pacientes, mas também para desmistificar a doença para o restante da população.

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PR – Saúde alerta para cuidados com as hepatites virais

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) mostram que desde 2007 o Paraná vem diminuindo a incidência de casos de hepatites virais. Entretanto, os números ainda assustam. Nos últimos três anos, 9557 casos de hepatite A, B e C fora registrados no Paraná. A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 1.5 milhão de pessoas sofram destas doenças no país e apenas 20% delas sabem que estão doentes.

“As hepatites virais representam uma importante questão de saúde pública. O Paraná oferece capacitações constantes aos profissionais de saúde e testes rápidos em eventos e nas unidades de saúde dos 399 municípios do estado para identificar e tratar adequadamente essa doença”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Julia Cordellini.

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Fiocruz expande teste da vacina da dengue em Recife

Nesta quarta-feira (5/7) a Fiocruz Pernambuco – instituição que coordena o teste da primeira vacina brasileira contra a dengue, no estado – começa a recrutar voluntários que moram no bairro da Várzea, zona oeste de Recife. O trabalho nessa comunidade será focado, principalmente, nas crianças e adolescentes com idade entre 2 e 17 anos. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, a vacina já vem sendo testada com moradores do bairro vizinho, Engenho do Meio. Podem participar pessoas saudáveis, que tiveram ou não dengue. O objetivo dessa etapa de teste, a terceira, é comprovar a eficácia da vacina.

A primeira ação na Várzea será realizada no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário. Pessoas atendidas na Unidade de Saúde da Família Campo do Banco serão as primeiras da comunidade a receberem informações sobre o teste. Mas assim como vem ocorrendo no Engenho do Meio, uma equipe formada por enfermeiras também irá fazer visitas de casa em casa, passar informações sobre o teste e convidar as famílias a participarem. Aceitando, será agendado exame físico e entrevista com o candidato na Fiocruz Pernambuco. Apto, ele será vacinado.

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Saiba como funciona a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV

Já imaginou tomar um comprimido por dia e diminuir de maneira significativa as chances de contrair o HIV em caso de uma exposição? É basicamente assim que funciona o novo método de prevenção ao HIV oferecido pelo Ministério da Saúde. A Profilaxia Pré-Exposição, ou PrEP, como é mais conhecida,  é um dos componentes  da abordagem adotada pelo Ministério para combater o HIV, chamada de prevenção combinada, onde a pessoa tem a opção de usar um método de prevenção ou combinar vários que se ajustem às suas necessidades, características individuais ou momentos de vida.

É dentro desse contexto que o SUS passa a oferecer a pílula que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina. Um único medicamento por dia é tomado regularmente, mesmo que não haja suspeita de exposição, pois o objetivo é que ela funcione como uma barreira para o HIV antes da pessoa ter contato com o vírus. Diferente da, Profilaxia Pós-exposição (PeP), um outro método de prevenção que é utilizado no pós exposição ao vírus. A PEP deve ser iniciada até 72 horas após a relação sexual sem camisinha ou acidente com algum objeto perfuro-cortante onde possa ter havido contato com o vírus. O tratamento é feito com três medicamentos e dura 28 dias. A PEP também está disponível no SUS.

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Hospital em Vitória cria sistema aumenta segurança na nutrição de pacientes

Todos os dias, de domingo a domingo, o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes) fornece cerca de 1,2 mil refeições a pacientes internados. Cada pessoa com uma prescrição diferente: uns com restrição a sal, outros a açúcar, enquanto há os que só podem ingerir líquidos. Um paciente pode receber até oito refeições por dia. E nenhuma delas pode ser entregue equivocadamente.

Para ampliar a segurança das informações que chegam a todo momento na Unidade de Nutrição Clínica do Hucam, está em operação desde a última semana um novo sistema informatizado que aboliu o uso de prescrições de dietas em papel. Desenvolvido em parceria com o Setor de Gestão e Processos em Tecnologia da Informação do hospital, o programa informa em tempo real, na tela do computador, a necessidade alimentar de cada paciente internado.

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InovaSUS premia boas práticas para melhorar saúde no Brasil

Melhorar a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde que atuam nos programas de saúde pública e também o serviço oferecido à população é um esforço constante do Ministério da Saúde. E quando esse esforço também é compartilhado pelos gestores municipais e estaduais, os resultados podem ser significativos. O projeto “Melhor em Casa Curitiba: Transformando as relações de trabalho para uma organização tipo cérebro” , por exemplo, passou a agregar os trabalhadores nas ações de gestão, e viu uma melhora significativa na motivação e comprometimento com o trabalho.

Parece uma medida simples, mas foi essa a proposta ganhadora do prêmio InovaSUS de boas práticas em gestão do trabalho, promovido pelo Ministério da Saúde. Neste ano, o evento de premiação teve como tema “Valorização de Boas Práticas e Inovação na Gestão do Trabalho na Saúde”.

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A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir contra doenças

Olhar seu filho levar aquela picadinha nos primeiros dias de vida é uma cena nada agradável de assistir. Apesar do desconforto, mesmo em adultos, é importante entendermos que a “picadinha” deve ser parte da nossa rotina, sendo fundamental para evitar doenças graves. Receber a vacina é uma das formas mais seguras para evitar doenças. Esta proteção, tão importante em diversas fases da vida, está disponível gratuitamente nos serviços públicos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Há mais de 100 anos, em 1904, aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro. Porém, as ações de imunização eram caracterizadas pela descontinuidade e pela baixa área de cobertura.

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