Tag Archives: Sistema Único de Saúde

Arte: Jornal da USP

Pesquisa expõe o racismo estrutural nas instituições de saúde

Estudo realizado em Ribeirão Preto com 182 pessoas revelou que 71,54% delas perceberam, em algumas situações, ter sofrido discriminação racial em serviços de saúde.

O racismo está bastante enraizado na cultura brasileira, tanto que as medidas para combater a discriminação racial, adotadas pelo Governo Federal, utilizaram pela primeira vez, em 2005, a expressão “racismo institucional” para explicar que ele se manifesta nas estruturas de organização da sociedade e nas instituições, o que inclui o Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2015, 23,3% das pessoas negras e pardas já se sentiram discriminadas em serviços de saúde.

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Imagen: Capa da Revista da USP – Editora: SCS/USP

Novo número da Revista USP traz Dossiê “Saúde Pública – O SUS, o enfrentamento da covid-19 e outros temas”, concebido e elaborado dentro da Faculdade de Saúde Pública da USP

Acaba de ser lançado o número 123 da Revista USP, cujo o tema do dossiê desta edição é “Saúde Pública – O SUS, o enfrentamento da covid-19 e outros temas”, concebido e elaborado dentro da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP cujo diretor, o professor Oswaldo Yoshimi Tanaka, sensível ao pedido da Revista, prontamente mobilizou todos os departamentos da faculdade, para a elaboração do Dossiê.

O Dossiê desta edição é composto por artigos de docentes e pesquisadores de várias áreas de pesquisa da FSP-USP, porém, como diz o Editor da Revista – Jornalista Jurandir Renovato, “não trata apenas da pandemia. Se ela conseguiu de algum modo obnubilar os outros problemas da saúde no país, não teve o poder de erradicá-los. O câncer, a desnutrição e a obesidade continuam existindo. Assim também as dificuldades de acesso às condições de saúde de certa parte excluída da população. Tudo isso é discutido neste Dossiê”.

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Inovações no cuidado e prevenção do HIV/Aids são temas de seminário

A adesão ao tratamento antirretroviral, disponibilizado gratuitamente no país pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é fundamental para a manutenção da qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV. O acesso a medidas de prevenção, como as profilaxias de pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP) ao vírus, contribuem de forma significativa para a redução no número de infecções.

Reflexões sobre o impacto de inovações no cuidado e na prevenção do HIV e achados de pesquisas desenvolvidas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro serão discutidos em um seminário online. A iniciativa voltada para pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e lideranças sociais será realizada no dia 05 de novembro, às 9h30, com transmissão pelo canal do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no Youtube [acesse].

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Informativo auxilia comunicação do paciente surdo com equipe médica

No último dia 26 de setembro, foi comemorado o Dia Nacional do Surdo e da Inclusão. E no dia 27 de setembro, homenageou-se o Dia Internacional do Surdo. Por isso, o Serviço de Audiologia do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) elaborou um informativo destinado aos trabalhadores e familiares de pessoas surdas neste momento de pandemia.

O documento destaca a garantia ao atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de Sistema Único de Saúde (SUS), além de salientar que todos os hospitais devem oferecer serviços que ajudem na comunicação entre o paciente e a equipe médica, trazendo o exemplo do que acontece em outros países na utilização do VRI, uma interpretação remota de vídeo. O informativo, elaborado pela pesquisadora do Cesteh Marcia Soalheiro, traz recomendações para esse grupo no caso de ser necessária a hospitalização. Para tanto, foi elaborada uma lista contendo tais orientações, que vão desde a impressão de uma placa com a informação da deficiência auditiva até o pedido de comunicação com o hospital por meio de interpretação remota de vídeo.

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Imagem: Pete Linforth/Pixabay

Programa de Pesquisa para o SUS tem nova chamada de propostas

Serão selecionados projetos de pesquisas em linhas prioritárias para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) divulgou orientações para pesquisadores do Estado de São Paulo interessados em submeter propostas em nova chamada do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS).

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Concluído o maior mapeamento da diversidade genética do vírus da hepatite B

O mais completo levantamento da diversidade genética dos vírus da hepatite B já realizado no Brasil mostra que a pluralidade de origens da população brasileira se reflete também nos microrganismos que circulam no país. Liderado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o estudo é resultado da parceria entre onze laboratórios e instituições de pesquisa de todas as regiões, com apoio do Ministério da Saúde. Mais de mil amostras foram analisadas, referentes a casos crônicos de hepatite B registrados em mais de cem cidades de 24 estados e no Distrito Federal. Os resultados apontam que os casos brasileiros estão relacionados a sete dos dez genótipos do vírus da hepatite B identificados no mundo. A distribuição das variantes virais muda significativamente de uma região para outra e, até mesmo, de um estado para o outro. Os resultados foram publicados na revista científica Journal of General Virology.

Coordenadora do estudo, a chefe do Laboratório de Hepatites Virais do IOC, Elisabeth Lampe, explica que os vírus da hepatite B evoluíram junto com as populações humanas. Dessa forma, a distribuição geográfica das diferentes variantes genéticas – nomeadas por letras de A até J – está relacionada às origens das populações, sendo impactada pelas migrações e pelos deslocamentos populacionais. “O Brasil apresenta um cenário muito diferente dos outros países da América do Sul, onde o genótipo F do vírus da hepatite B – mais associado às populações americanas nativas – é predominante. No território brasileiro, vemos grande presença de genótipos associados com populações europeias e africanas, e chama atenção a ampla variação regional”, ressalta a pesquisadora.

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Fatores emocionais podem desencadear ocorrência do vitiligo

Maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele; SUS oferece tratamento gratuito para a doença

O Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo é lembrado nessa terça-feira (1º) para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento aos pacientes, mas também para desmistificar a doença para o restante da população.

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PR – Saúde alerta para cuidados com as hepatites virais

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) mostram que desde 2007 o Paraná vem diminuindo a incidência de casos de hepatites virais. Entretanto, os números ainda assustam. Nos últimos três anos, 9557 casos de hepatite A, B e C fora registrados no Paraná. A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 1.5 milhão de pessoas sofram destas doenças no país e apenas 20% delas sabem que estão doentes.

“As hepatites virais representam uma importante questão de saúde pública. O Paraná oferece capacitações constantes aos profissionais de saúde e testes rápidos em eventos e nas unidades de saúde dos 399 municípios do estado para identificar e tratar adequadamente essa doença”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Julia Cordellini.

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Fiocruz expande teste da vacina da dengue em Recife

Nesta quarta-feira (5/7) a Fiocruz Pernambuco – instituição que coordena o teste da primeira vacina brasileira contra a dengue, no estado – começa a recrutar voluntários que moram no bairro da Várzea, zona oeste de Recife. O trabalho nessa comunidade será focado, principalmente, nas crianças e adolescentes com idade entre 2 e 17 anos. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, a vacina já vem sendo testada com moradores do bairro vizinho, Engenho do Meio. Podem participar pessoas saudáveis, que tiveram ou não dengue. O objetivo dessa etapa de teste, a terceira, é comprovar a eficácia da vacina.

A primeira ação na Várzea será realizada no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário. Pessoas atendidas na Unidade de Saúde da Família Campo do Banco serão as primeiras da comunidade a receberem informações sobre o teste. Mas assim como vem ocorrendo no Engenho do Meio, uma equipe formada por enfermeiras também irá fazer visitas de casa em casa, passar informações sobre o teste e convidar as famílias a participarem. Aceitando, será agendado exame físico e entrevista com o candidato na Fiocruz Pernambuco. Apto, ele será vacinado.

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Saiba como funciona a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV

Já imaginou tomar um comprimido por dia e diminuir de maneira significativa as chances de contrair o HIV em caso de uma exposição? É basicamente assim que funciona o novo método de prevenção ao HIV oferecido pelo Ministério da Saúde. A Profilaxia Pré-Exposição, ou PrEP, como é mais conhecida,  é um dos componentes  da abordagem adotada pelo Ministério para combater o HIV, chamada de prevenção combinada, onde a pessoa tem a opção de usar um método de prevenção ou combinar vários que se ajustem às suas necessidades, características individuais ou momentos de vida.

É dentro desse contexto que o SUS passa a oferecer a pílula que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina. Um único medicamento por dia é tomado regularmente, mesmo que não haja suspeita de exposição, pois o objetivo é que ela funcione como uma barreira para o HIV antes da pessoa ter contato com o vírus. Diferente da, Profilaxia Pós-exposição (PeP), um outro método de prevenção que é utilizado no pós exposição ao vírus. A PEP deve ser iniciada até 72 horas após a relação sexual sem camisinha ou acidente com algum objeto perfuro-cortante onde possa ter havido contato com o vírus. O tratamento é feito com três medicamentos e dura 28 dias. A PEP também está disponível no SUS.

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