Tag Archives: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

Desafios das pessoas que vivem com HIV/Aids

Desde 1988, em 1º de dezembro é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids, sendo o primeiro dia dedicado à saúde em todo o mundo. Desde então, agências internacionais de saúde, governos e sociedade civil se reúnem todos os anos para apoiar as pessoas que vivem com a doença, lembrar aqueles que morreram com doenças relacionadas à Aids, conscientizar através de ações e comemorar as vitórias – como acesso a serviços de prevenção e tratamentos antirretrovirais.

Na busca contínua da redução de casos e óbitos, na terça-feira (1/12), o Ministério da Saúde (MS) lançou a Campanha de Prevenção ao HIV/Aids 2020. Com o slogan, “HIV/Aids. Faça o teste. Se der positivo, inicie o tratamento”, a campanha visa conscientizar sobre a importância da testagem para caso a doença seja detectada, o tratamento inicie de imediato.

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HIV/Aids: telemedicina garante a continuidade da profilaxia pré-exposição

A telemedicina foi a estratégia adotada pelo Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI/Fiocruz para dar continuidade aos programas de Profilaxia Pré-exposição (PrEP) ao HIV durante a pandemia de Covid-19. A médica infectologia e pesquisadora do Instituto, Brenda Hoagland, informou que cerca de 1.600 pessoas fazem uso atualmente da PrEP em alguns dos programas oferecidos pela Fiocruz (SUS ou ImPrEP) e que envolveu duas etapas para implementar o atendimento por telemedicina: uma semipresencial e outra virtual.

A telemedicina consiste no uso de aparelhos tecnológicos (especialmente celulares) para possibilitar consultas entre médicos e pacientes em locais diferentes, sem a necessidade de deslocamento. Foi implementada pela equipe do laboratório em março deste ano, logo após o início da pandemia do novo coronavírus. “Para a visita semipresencial, na véspera, o usuário recebe uma ligação telefônica onde é aplicado um questionário para avaliar se o mesmo apresenta sinais ou sintomas de Covid-19. Aqueles que não apresentam queixas têm a sua visita confirmada no serviço. A consulta é adiada para quem possui sintomas e a pessoa ainda recebe orientações quanto à necessidade de quarentena. Quem comparece ao serviço, antes de realizar qualquer procedimento, é avaliado novamente para sintomas de Covid-19 e tem a sua temperatura corporal aferida por uma enfermeira de triagem. Os sintomáticos têm a consulta cancelada e recebe orientações clínicas e os assintomáticos seguem para a coleta do teste rápido de HIV”, explicou Brenda.

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Aids tem tendência de crescimento nas áreas periféricas de São Paulo

Pesquisa descreve a evolução e as tendências da epidemia de Aids até 2012 nos indivíduos com 13 anos ou mais residentes no município de São Paulo

 

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Saúde integral das mulheres vivendo com HIV/aids é pauta de encontro

Saúde, vulnerabilidade, identidade, equidade, acolhimento, pobreza, preconceito, prevenção, comunicação, vitimização, sexismo, machismo, racismo, estigma e discriminação: esses e um grande leque de outros temas correlatos serão abordados ao longo dos dois dias da oficina “Saúde Integral das Mulheres Jovens e Adultas Vivendo com HIV/Aids”, realizada em Brasília nesta terça-feira (19) e quarta-feira (20).

O evento é promovido pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde, em estreita parceria com os departamentos de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP) e de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES) e com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

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Ministério da Saúde lança campanha de prevenção às DSTs/Aids 2015

Iniciativa apoia prevenção, combinando camisinha, testagem e tratamento. Pesquisa recente mostra dados sobre uso de preservativo no País

A maioria dos brasileiros (94%) sabe que a camisinha é melhor forma de prevenção às DST e Aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do País não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses.

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Infecções por HIV aumentam no Brasil; no mundo, 54% têm vírus sem saber

Um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV e Aids) revela que o número de infecções com o vírus aumentou 11% no Brasil entre 2005 e 2013, indo na contramão da média global, que apresenta queda.

Mesmo entre países vizinho, vem havendo uma redução no índice geral de novos casos. No México e no Peru, por exemplo, essas taxas caíram 39% e 26%, respectivamente.

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Retorno de HIV em menina americana não inibe busca por cura funcional, diz cientista

A difícil batalha de pesquisadores contra a Aids tem um capítulo negativo. De acordo com reportagem veiculada no jornal O Globo, médicos americanos fizeram um pronunciamento, nesta quarta-feira (9/7), que decepcionou a comunidade científica. Testes de HIV realizados na semana passada em uma menina de 4 anos, que havia sido dada como livre do HIV durante anos, indicam que ela não está mais em remissão, e o vírus voltou a ser detectado. Para Valdiléa Veloso, pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), a notícia representa um certo desapontamento, mas, mesmo assim, trata-se de um caso animador do ponto de vista científico. “O que aconteceu com essa criança foi um estímulo em termos de pesquisa”, disse a especialista, que prevê ainda ações promissoras. “Atualmente, existe uma gama de pesquisas voltadas para a cura de HIV/Aids, inclusive aqui no INI. O principal objetivo é estudar meios de buscar a cura funcional dos pacientes”, destacou.

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HIV reaparece em menina ‘curada’ nos EUA

Um bebê que nasceu nos Estados Unidos com HIV e que se acreditava ter sido curado após tratamento voltou a apresentar sinais de que ainda abriga o vírus.

A criança de quatro anos, que é do Estado de Mississipi, passou por testes na semana passada que indicaram que o vírus ressurgiu, dizem médicos.

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Estudo aponta baixa estratégia nas ações de Aids no RJ

Com o objetivo de analisar o sistema de planejamento e a gestão das ações de DST/Aids no Rio de Janeiro, a aluna Sabrine Dias Losekann elaborou sua dissertação de mestrado em Saúde Pública, sob a orientação do professor Francisco Javier Uribe Rivera. A pesquisa trouxe à tona o baixo caráter estratégico das programações municipais. As entrevistas evidenciam que não há análise de cenários e que ações são programadas desconsiderando as incertezas do contexto em que se encontram. “O momento estratégico está pouco presente na programação dos municípios. Alguns demonstraram criar, ou tentar criar, viabilidade às ações e metas, mas descolados da programação. Não há análise de viabilidade, devido a um contexto de baixa governabilidade vivenciada pelas coordenações de DST/Aids”, apontou a aluna.
De acordo com Sabrine, o sistema de prestação de contas foi outro problema encontrado na pesquisa. “Há prestação contas. No entanto, as coordenações não as consideram suficientes, pois avaliam que deveria haver uma maior pressão para prestação de contas do município, de forma que seja dada a devida transparência ao que é feito ou não. Assim, sentiriam-se menos sozinhas nesta batalha política para execução de uma programação”, observou.
Na primeira etapa do estudo, foram analisadas 27 programações anuais de metas voltadas ao enfrentamento das DST/Aids referentes ao ano de 2009. Estas programações são atribuições dos municípios qualificados na Política de Incentivo às ações de DST/Aids no âmbito do Programa Nacional de DST/Aids. Na segunda etapa, entrevistas semi-estruturadas foram realizadas em cinco coordenações municipais, com o objetivo de evidenciar aspectos do planejamento.
A pesquisa apontou que a programação tem um caráter mais de organização de tarefas e memória do programa que um instrumento estratégico. “Faz-se veemente a qualificação das programações de DST/Aids por meio de capacitações em planejamento, mas, principalmente, a necessidade de fortalecer estas coordenações, que demonstram orgulho de participarem desta política de enfrentamento a Aids e que precisam voltar a acreditar que podem fazer a diferença.”
No que se refere à estrutura dos municípios, 53,4% possuem equipe multidisciplinar ou mais de duas áreas técnicas, o que está de acordo com o preconizado pela política de Incentivo. As maiores equipes estão concentradas na região noroeste fluminense, com média de 10 profissionais por equipe, o dobro do município do Rio de Janeiro, que concentra maior número de casos.
Com relação ao enfrentamento da epidemia, 85% dos municípios apresentaram resposta restrita, ou seja, apresentaram três ou menos das situações a seguir: ter ação programática de caráter essencial ou abrangente; incluir, na resposta, populações prioritárias para a assistência e para a prevenção; realizar a maior proporção dos gastos em ações com alto poder de intervenção na assistência e prevenção; e possuir resposta sustentável.
Nas entrevistas foi possível observar que dois municípios apresentaram caráter comunicativo na elaboração de suas programações, contando com ampla participação do movimento social, ator importante no enfrentamento à Aids no Brasil. Estes dois, dos cinco entrevistados, apresentaram programações com mais de uma característica do planejamento estratégico. Mesmo assim, nenhum município apresentou todas as características (muldimensional, comunicativo, não determinístico, contexto explícito, com participação de atores sociais, com análise de cenários e alta governabilidade).
Para Sabrine, a execução do plano de ações e metas é atravessada por inúmeras intercorrências. “O fato das coordenadoras responderem por inúmeras atividades do Programa, que muitas vezes não são diretamente relacionadas à gestão, levam à distração tática”.
Sabrine Dias Losekann, graduada em psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), possui especialização em Saúde do Trabalhador (Fiocruz). Sua dissertação de mestrado em Saúde Pública intitulada “Análise do Sistema de Planejamento e Gestão das ações de DST/Aids no Rio de Janeiro como ferramenta estratégica” foi defendida na ENSP dia 30/8/13, sob a orientação do professor Francisco Javier Uribe Rivera.

Vacina brasileira contra a Aids será testada em macacos

Uma vacina brasileira contra o vírus HIV, causador da Aids, começará a ser testada em macacos no segundo semestre deste ano. Com duração prevista de 24 meses, os experimentos têm o objetivo de encontrar o método de imunização mais eficaz para ser usado em humanos. Concluída essa fase, e se houver financiamento suficiente, poderão ter início os primeiros ensaios clínicos.

Denominado HIVBr18, o imunizante foi desenvolvido e patenteado pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Edecio Cunha Neto, Jorge Kalil e Simone Fonseca. Atualmente, o projeto é conduzido no âmbito do Instituto de Investigação em Imunologia, um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), um programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), apoiado pela FAPESP no Estado de São Paulo.

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