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Projeto aponta potencial benefício do selênio contra a doença de Chagas

Celebrado no último domingo (30/1), o Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas chama atenção para infecções que atingem mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, mas recebem pouca atenção e investimento. Essas enfermidades afetam principalmente pessoas pobres, agravos como doença de Chagas, dengue, leishmaniose, hanseníase, esquistossomose e verminoses, levando à morte ou causando grandes prejuízo à saúde, com a piora das condições de vida das pessoas, pois dificultam a permanência na escola e no mercado de trabalho.

Entre as diversas faces da negligência, que inclui a falta de acesso às medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento disponíveis, está o baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento de terapias seguras e eficazes. É neste contexto que o Projeto Selênio, liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), comemora mais um passo em busca de uma nova terapia para os problemas de coração causados pela doença de Chagas crônica.

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Síntese biológica de aminoácido raro é revelada em bactéria

As interações existentes no processo de formação (biossíntese) do aminoácido selenocisteína foram desvendadas por uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Biologia Estrutural do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. Ao contrário dos outros 20 aminoácidos existentes, a selenocisteína tem características incomuns: ela é sintetizada a partir de outro aminoácido (serina) e tem selênio em sua composição, um composto que possui duplo papel nas células, já que, em concentrações muito baixas, é um micronutriente essencial para a célula e, em concentrações mais altas, se torna uma toxina potente.

Em 2011, com o intuito de entender a biossíntese e incorporação desse aminoácido raro, Vitor Hugo Balasco Serrão e Ivan Rosa Silva, então alunos de mestrado e formandos da primeira turma do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC, sob a orientação do professor Otavio H. Thiemann e a parceria com Marco Tulio Alves Silva (pós-doutor do grupo), iniciaram estudos acerca das interações macromoleculares envolvidas na biossíntese da selenocisteína, utilizando como modelo o organismo Escherichia coli, bactéria que atua na regulação da flora intestinal.

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Consumo de castanha-do-brasil pode melhorar função cognitiva

Pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP mostrou que o consumo diário de uma castanha-do-brasil, conhecida por castanha-do-pará, recuperou a deficiência de selênio e ainda teve efeitos positivos sobre as funções cognitivas de idosos com comprometimento cognitivo leve (CCL), considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e demências, como a Doença de Alzheimer.

A nutricionista Bárbara Cardoso explica que o CCL é caracterizado pela perda cognitiva (processo que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento, linguagem) maior do que o esperado para a idade. “Pessoas com comprometimento cognitivo leve têm mais risco de desenvolver Alzheimer”, diz a pesquisadora e autora da tese de doutorado Efeito do consumo de castanha-do-brasil (Bertholetia excelsa H.B.K) sobre o estresse oxidativo em pacientes com comprometimento cognitivo leve e a relação com variações em genes de selenoproteínas.

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