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Fiocruz promove capacitação em malacologia no Estado do Rio

Diferenciar as espécies de caramujos, identificando aqueles que podem transmitir doenças, e conhecer as medidas de controle que devem ser adotadas em cada caso, bem como reconhecer os moluscos exóticos. Esses foram alguns dos objetivos de um treinamento oferecido pelo Laboratório de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) a profissionais das prefeituras do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu que atuam em órgãos ligados à saúde e ao meio ambiente. Promovido em parceria com o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), o curso ocorreu de 23 a 27 de janeiro.

Coordenadora da atividade, Monica Ammon Fernandez, pesquisadora do Laboratório de Malacologia, conta que o curso é oferecido anualmente, com edições realizadas em diferentes estados, por meio de parcerias. “O objetivo é conscientizar os profissionais para a importância da vigilância epidemiológica e oferecer ferramentas que facilitem esta atuação. Por isso, buscamos apresentar as espécies de caramujos que podem transmitir doenças, as parasitoses associadas aos moluscos e as medidas de controle, além de abordar aspectos técnicos, como a coleta de moluscos e o envio de amostras para análise”, afirmou a especialista, acrescentando que a formação de recursos humanos é uma das atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Malacologia enquanto Serviço de Referência Nacional para o Ministério da Saúde em Esquistossomose e Malacologia.

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Drogas combinadas matam parasitas da esquistossomose

Cientistas do Instituto de Química (IQ) da USP realizaram experimentos onde identificaram uma nova combinação de drogas que se mostrou eficaz na morte de vermes adultos de Schistosoma mansoni. O parasita é o causador da esquistossomose, doença popularmente conhecida como “barriga d’água” que atinge cerca de 230 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é endêmica em 76 países da África, Sudeste da Ásia, América Central e América do Sul. Os experimentos foram realizados in vitrocom os medicamentos Praziquantel (PZQ) e Omeprazol (OMP) e o artigo sobre a pesquisa acaba de ser publicado na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.

O professor Sergio Verjovski-Almeida, do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química (IQ) da USP, explica que o trabalho foi identificar quais novas drogas poderiam apresentar o que ele chamou de ‘sinergia’ com o PZQ, a droga atualmente usada contra o parasita. A ideia era encontrar uma nova e comprovar a eficácia da combinação desta nova droga com o PZQ para a morte do parasita.

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Mutação de proteína mantém parasita da esquistossomose

Por Rui Sintra, da Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos

Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP tem o propósito de esclarecer a evolução de alguns genes que codificam proteínas do Schistosoma mansoni, parasita causador da esquistossomose. Também conhecida como “barriga d’água”, a doença é transmitida por caramujos que hospedam o parasita temporariamente e penetra na pele de humanos quando entram em contato com a água habitada pelos moluscos.

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Composto do jaborandi tem ação contra parasita da esquistossomose

Um composto extraído da folha do jaborandi (Pilocarpus microphyllus) e denominado epiisopiloturina apresentou em testes pré-clínicos atividade contra a forma jovem e adulta do parasita Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose.

Os ensaios de estabilidade química da epiisopiloturina foram realizados no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP), durante o pós-doutorado de Ana Carolina Mafud. O trabalho é supervisionado por Yvonne Mascarenhas, professora do IFSC, e conta com apoio da FAPESP.

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Cientistas buscam alternativas para combater esquistossomose

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, cientistas trabalham com frentes alternativas para eliminar a esquistossomose, doença transmitida pelo Schistosoma mansoni, verme hematófago transmitido por caramujos Biomphalaria, que vive nas águas de rios, e que todos os anos causa milhares de mortes no mundo. No Grupo de Cristalografia do Instituto, a pesquisadora Ana Carolina Mafud pesquisa a bioprospecção de produtos naturais — a busca por produtos naturais que tenham atividade contra a doença — e o reposicionamento de fármacos, que consiste pesquisar em banco de dados moléculas já testadas e comercializadas contra qualquer doença e observar suas atividades no combate à esquistossomose. Ana Carolina é pesquisadora em estágio de pós-doutorado do IFSC, supervisionada pela docente Yvonne Mascarenhas.

“Em relação à bioprospecção, três candidatos já apresentaram resultados satisfatórios: jaborandi, louro e uchi-amarelo”, conta a cientista. Tais resultados, inclusive, serão apresentados por Ana na edição de 2014 do Simpósio Brasileiro de Química Medicinal. “Nessa frente de pesquisa, conto com a colaboração do pesquisador Josué de Moraes, que tem toda sua formação acadêmica na USP. Ele já passou pelo Butantã, Instituto Adolfo Lutz e, atualmente, é consultor de saúde pública na Câmara Legislativa do Estado de São Paulo, além de possuir um laboratório de pesquisa, o ‘Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas’, na Faculdade de Ciências de Guarulhos (FACIG), o que facilita a realização de ensaios in vitro e in vivo“, conta Ana Carolina.

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