Tag Archives: saúde pública

Fiocruz sediará 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva

Em defesa da democracia e do SUS, o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner de Souza Campos, e a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, estarão juntos no dia 20 de junho para o lançamento do próximo Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o 12º Abrascão, a ser realizado no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro.

Na ocasião também será instalada a Comissão Organizadora Local do Congresso, que contará com a participação de Antonio José Leal Costa, diretor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); de Aluísio Gomes da Silva Júnior, diretor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (UFF), e de Gulnar Azevedo e Silva, diretora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

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InovaSUS premia boas práticas para melhorar saúde no Brasil

Melhorar a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde que atuam nos programas de saúde pública e também o serviço oferecido à população é um esforço constante do Ministério da Saúde. E quando esse esforço também é compartilhado pelos gestores municipais e estaduais, os resultados podem ser significativos. O projeto “Melhor em Casa Curitiba: Transformando as relações de trabalho para uma organização tipo cérebro” , por exemplo, passou a agregar os trabalhadores nas ações de gestão, e viu uma melhora significativa na motivação e comprometimento com o trabalho.

Parece uma medida simples, mas foi essa a proposta ganhadora do prêmio InovaSUS de boas práticas em gestão do trabalho, promovido pelo Ministério da Saúde. Neste ano, o evento de premiação teve como tema “Valorização de Boas Práticas e Inovação na Gestão do Trabalho na Saúde”.

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Fiocruz coordena projeto sobre Síndrome Congênita do Zika

Microcefalia, distúrbios neurológicos, auditivos e visuais, epilepsia e danos nos ossos e nas articulações são algumas das características da Síndrome Congênita do Zika (SCZ) descritas pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 2.000 bebês foram confirmados com deficiências graves, como resultado da zika, desde o início da epidemia em 2015. Foi diante desse cenário que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Centro Internacional de Evidência em Deficiência (ICED), da London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM), criou o projeto “Auxiliando profissionais da saúde a prover os cuidados necessários às famílias de crianças com síndrome congênita relacionada ao zika vírus no Brasil”.

Aprovado pelo Fundo Newton, por meio do edital institucional Links Zika Virus, o projeto busca desenvolver cursos educacionais on-line de acesso aberto para capacitar profissionais de saúde com intuito de ajudar a atender as necessidades de crianças com SCZ e outras síndromes, bem como apoiar seus familiares. O trabalho é conduzido pelo ICED, que é um centro de pesquisa com vasta experiência no desenvolvimento de ferramentas de treinamento on-line e que investiga as necessidades de saúde de pessoas com deficiência. Principal parceira do projeto no Brasil, a Fiocruz está atuando com o auxílio dos profissionais de saúde e famílias afetadas pela SCZ. Além disso, o projeto conta com a colaboração da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepesc), que irá auxiliar na difusão das ferramentas desenvolvidas e do Hospital Infantil de Brasília, que também vai colaborar com o desenvolvimento das ferramentas de formação e participar ativamente das oficinas que serão realizadas ao longo do projeto.

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Coletânea traz panorama das políticas de controle do HIV no Brasil e em Moçambique

Uma reflexão menos cuidadosa pode induzir à falsa impressão de que a epidemia de HIV/Aids está sob controle a ponto de não chamar mais a atenção dos países como outrora. Entretanto, se o objetivo de acesso ao tratamento a 15 milhões de pessoas soropositivas até 2015 foi plenamente alcançado, novas metas se impõem. “O novo desafio é o chamado ‘90-90-90’, que inclui 90% das pessoas vivendo com HIV conhecedoras do seu estado; 90% de todas as pessoas com diagnóstico de infecção pelo HIV recebendo terapia antirretroviral; e 90% de todas as pessoas que recebem terapia antirretroviral atingindo a supressão viral”, afirmam Nair Teles, Jairo Jacques da Matta e Wanda Espírito Santo, pesquisadores do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e organizadores do livro Políticas de Controle do HIV/Aids no Brasil e em Moçambique, lançamento da Editora Fiocruz.

Apesar dos avanços no enfrentamento do HIV/Aids, as disparidades entre as regiões permanecem significativas. A África subsaariana registrou conquistas importantes nos últimos anos, como aumento de cobertura com a introdução da terapia antirretroviral, redução do número de novas infecções e diminuição da mortalidade por HIV/Aids. Contudo, “o continente do qual Moçambique faz parte continua sendo a área mais afetada pelo HIV, pois aí residem mais de dois terços das pessoas vivendo com a doença”, dizem os organizadores do livro. Moçambique é o terceiro país com maior taxa de soroprevalência estimada entre a população adulta, atrás apenas de Lesoto e Suazilândia.

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Obesidade se mantém entre maiores ameaças à saúde do brasileiro

Pesquisa divulga últimos resultados e começa nova fase de exames que investigará determinantes de peso corpóreo

Obesidade está diretamente ligada a doenças crônicas de maior mortalidade no País, como hipertensão arterial. Na foto, enfermeira do Elsa Brasil afere pressão de participante do projeto – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A obesidade e as complicações para a saúde relacionadas ao ganho de peso apresentam alta prevalência entre os brasileiros. As constatações são as mais preocupantes apontadas pela maior pesquisa epidemiológica da América Latina, o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), período 2012-2014. O estudo, que teve início em 2008, se prepara para começar em março uma nova etapa de exames, cujos dados servirão de base para o trabalho em 2017/2018.

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HIV/Aids: Fiocruz coordena estudo que propõe uso de medicamento para prevenção

A implementação do estudo sobre Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) na América Latina é objeto da mais nova parceria coordenada pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), através do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST/Aids (LaPClin-Aids). O projeto reúne instituições de saúde do Brasil, do México e do Peru e estuda o uso da truvada – combinação dos medicamentos tenofovir e emtricitabina em um único comprimido – como forma de prevenir a infecção por HIV de populações em risco considerável, como os homens que fazem sexo com homens (MSM), travestis e mulheres transexuais (TGW). O estudo é fruto de um esforço conjunto do Ministério da Saúde brasileiro e da Fiocruz e prevê o desenvolvimento de políticas públicas e posterior disponibilização do medicamento visando reduzir o contágio pelo vírus HIV nos respectivos países. A iniciativa conta com financiamento da Unitaid e apoio dos Ministérios da Saúde dos países participantes e da Fiotec.

O projeto foi apresentado e discutido durante um encontro de quatro dias realizado no INI, de 23 a 26 de janeiro, onde diversos pesquisadores e profissionais envolvidos com estudos sobre HIV/Aids acertaram os pontos finais da parceria. No primeiro dia de atividades, no Auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, a pesquisadora do LaPClin-Aids, Valdiléa Veloso, coordenou a reunião onde foram apresentados os objetivos e metas da parceria tríplice entre Brasil, México e Peru.

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OPAS convoca profissionais das Américas para programa de líderes em saúde internacional

Profissionais das Américas com experiência gerencial ou executiva em saúde pública, relações internacionais e áreas afins estão convidados a se inscreverem no Programa de Líderes em Saúde Internacional Edmundo Granda Ugalde (LIHP, sigla em inglês) 2017, realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). O prazo para inscrição termina em 15 de fevereiro.

Em quase uma década, mais de 350 profissionais receberam treinamentos de liderança por meio do programa idealizado pela OPAS/OMS. A sessão de 2017 começará no início de abril, com duração de nove meses.

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Cientistas e sociedade civil unem-se contra arboviroses em Minas

Movimentos sociais feministas de Minas Gerais, profissionais de saúde que atuam no Programa de Saúde da Família (PSF) e gestores de saúde do estado são os protagonistas de um projeto que vem sendo desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade de York (Inglaterra), Fundação João Pinheiro e a Fiocruz Minas. A partir de um enfoque das ciências sociais, o trabalho visa levantar e compreender as principais dificuldades enfrentadas pelos agentes comunitários, diante da tarefa de evitar a propagação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya, febre amarela), também conhecidas como arboviroses. Ao final do processo, pretende-se elaborar estratégias de ação no âmbito das políticas públicas, bem como fornecer novas ferramentas que, ao refletirem as reais demandas, possam gerar uma compreensão mais aprofundada dos desafios colocados pelas epidemias.

Com o título Movimentos Sociais feministas e a resposta à síndrome de zika no Brasil: mitigando negligências por meio de abordagens centradas na comunidade, o projeto tem como um dos diferenciais o envolvimento da Articulação das Mulheres do Campo de Minas Gerais, um espaço de interlocução que envolve diferentes movimentos, organizações e redes do estado. A intenção é dar voz a essas pessoas, de forma a descobrir demandas que possam refletir as interseções entre gênero e raça, desapropriação econômica, vulnerabilidade ambiental, demandas e acessos aos serviços de saúde e formas precárias de vida ligadas à produção agrícola em meio rural e urbano que interferem nos aspectos sociais ligados à epidemia.

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Entrevista: Pediatra fala sobre cuidados com as crianças no verão

Em janeiro e fevereiro, os moradores de diversas localidades do país sofrem com o calor acima do normal, mesmo para o verão. No Rio de Janeiro, por exemplo, os medidores do Centro de Operações da prefeitura chegaram a registrar sensação térmica superior a 50° em alguns pontos do município. Fazer passeios ao ar livre, portanto, tornou-se programa quase obrigatório. Mas antes de aproveitar as atividades, alguns cuidados são necessários, principalmente com as crianças. A pediatra do Ambulatório de Pediatria do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Marlene Assumpção, fala sobre o tema.

Quais são os problemas de saúde mais comuns nessa época do ano?
Desidratação, intoxicação alimentar, insolação, micoses, otites, conjuntivites e, em bebês, brotoejas e queimaduras.

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Saúde do trabalhador: é preciso resistir à crise e defender os interesses dos profissionais

Três ícones da saúde do trabalhador no país integraram a mesa que debateu o tema durante a semana de comemorações dos 62 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca: Anamaria Tambellini, Paulo Roberto Gutierrez e Luiz Carlos Fadel. Os convidados da mesa-redonda 1ª Conferência de Saúde do Trabalhador: 30 anos depois fizeram um grande apanhado histórico do que viveram naquela época, quais eram seus sentimentos em relação à política do país e relataram, ainda, o quanto lutaram para conquistar o que o país tem, atualmente, em termos de lei, organização, vigilância e equipamentos no campo da saúde do trabalhador. Na ocasião, o diretor da ENSP, Hermano Castro, fez uma homenagem à Anamaria Tambellini por toda sua história de luta e atuação no campo.

“A realização da 1º Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador foi uma grande vitória. Evoluímos, mas é preciso estar atento, pois estamos vivendo uma profunda crise econômica; o mundo inteiro está em estado de agressividade brutal, e o capitalismo segue manipulando mudanças nas regras e direitos conquistados pelos trabalhadores. Nem nos meus pensamentos mais caóticos, imaginei que passaríamos por situações iguais às já vividas no século XIX e anunciadas recentemente pelo novo presidente do país. Isso irá configurar uma situação de perda em todos os sentidos para a classe trabalhadora”, advertiu Ana, uma das organizadoras da 1º CNST.

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