Passado um ano e meio do início das atividades da Chamada Pública da Fiocruz para Apoio a Ações Emergenciais de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, os resultados seguem surpreendendo. Os projetos em atividade que integram o planejamento de atuação da Fundação, com a missão de apoiar tecnologias sociais para o Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o direito à saúde nestes territórios, já beneficiaram diretamente 175 mil pessoas em seis cidades do estado e na capital, com ações voltadas a segurança alimentar, saúde mental, comunicação popular em saúde, evasão escolar e empregabilidade. A Chamada Pública conta com recursos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que confirmou repasse de mais R$ 25 milhões para a ampliação do plano em 2023.
Dos 104 projetos aprovados na primeira etapa da Chamada Pública, 54 já receberam financiamentos de R$50 mil até R$ 500 mil reais para executar ações de combate à Covid-19 nas comunidades. Os investimentos somados são de R$ 5,5 milhões. Os demais projetos aprovados aguardam convocação, que tem previsão de ocorrer até o final de 2023. Ao todo, a Alerj destinou R$ 20 milhões para o Plano em janeiro de 2021, com base na aprovação da Lei 8972/20. O assessor de Relações Institucionais da Fiocruz, Valcler Rangel, e coordenador executivo do Plano Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas, Richarlls Martins, participaram das tratativas referentes a alocação de novos recursos para o projeto no orçamento do Estado. O compromisso havia sido assumido pelo presidente da Alerj em sessão de prestação de contas do projeto em agosto. Nesta semana, a deputada Renata Souza e o presidente da Alerj, André Ceciliano, viabilizaram a alocação de R$25 milhões no orçamento de 2023 da secretaria estadual da Saúde, por intermédio da aprovação de emenda da Comissão de Orçamento número 3850, com a justificativa de aporte de recursos em apoio a Fiocruz.
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