Tag Archives: Saúde Mental

Notícias voltar Novo número da revista Saúde e Sociedade da FSP USP e APSP

No número recém lançado do periódico científico Saúde e Sociedade, destacam-se assuntos relevantes para o campo da saúde pública/coletiva, como financiamento; a gestão do SUS; a saúde mental; a interface saúde, religião e cultura; o papel da comunicação e educação em saúde entre outros.

O artigo “A contribuição da comunicação para a saúde: estudo de comunicação de risco via rádio na grande São Paulo”, de autoria de Marcelus William Janes e Maria Cristina da Costa Marques, analisa como ocorre a comunicação de riscos sanitários inerentes ao campo da vigilância sanitária e qual é a influência sobre seus ouvintes. A análise foi realizada a partir da programação das rádios comunitárias “8 de Dezembro”, situada na cidade de Vargem Grande Paulista, e “Cantareira”, na Vila Brasilândia, município de São Paulo, e de entrevistas com 106 ouvintes.

Leia Mais

Discurso sobre o sonho pode ajudar no diagnóstico de doenças mentais

A pista dada por Sigmund Freud (1856-1939) no livro “A intepretação dos sonhos”, de 1899, de que “os sonhos são a estrada real para o inconsciente”, chave para a Psicanálise, também pode ser útil na Psiquiatria, no diagnóstico clínico de transtornos mentais, como a esquizofrenia e a bipolaridade, entre outras.

A constatação é de um grupo de pesquisadores do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em colaboração com colegas do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática (Neuromat) – um dos CEPIDs da FAPESP.

Leia Mais

Excesso de pesadelos na infância pode indicar tendência a psicoses

O excesso de pesadelos na infância pode ser um sinal precoce do surgimento de transtornos psicóticos na vida adulta, sugere uma pesquisa britânica.

O estudo foi publicado na revista científica Sleep e analisou dados de 6,8 mil crianças do Reino Unido até os 12 anos de idade.

Leia Mais

Depressão infantil está associada ao baixo peso ao nascer

A ciência vem mostrando que o baixo peso ao nascer, como um risco biológico associado a outras variáveis biológicas, clínicas e sociodemográficas, pode se configurar numa vulnerabilidade para a presença de dificuldades comportamentais e de depressão infantil. De acordo com um estudo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, de modo geral, crianças expostas ao fator de risco biológico relativo ao “muito baixo peso ao nascer” mostraram-se mais vulneráveis às dificuldades comportamentais, especialmente à hiperatividade, e à depressão infantil.

O trabalho é resultado da dissertação de mestrado da pesquisadora Claudia Mazzer Rodrigues, orientada pela professora Sonia Regina Loureiro. O objetivo foi verificar se as crianças nascidas com baixo peso são mais propensas a apresentar depressão e dificuldades comportamentais na idade escolar, em comparação a crianças nascidas com peso normal.

Leia Mais

Suicídio deve ser tratado como questão de saúde pública, alertam pesquisadores

Ao ano, quase um milhão de pessoas morrem em decorrência de suicídio. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ato está entre as dez causas de morte mais frequentes em muitos países do mundo. No Brasil, são registradas 10 mil mortes por ano, com uma taxa de 4,8 a cada 100 mil habitantes, em 2008. Depois destes dados, podemos pensar o suicídio como uma questão de saúde pública? Especialistas na área de saúde mental defendem que sim. E acreditam que esses números podem diminuir se aumentarem os debates sobre o assunto. É o que faz a Fiocruz, por meio de pesquisas, projetos e capacitações. Profissionais de diversas áreas buscam desmitificar esse tabu e oferecer um melhor acolhimento a quem busca ajuda no Sistema Único de Saúde.

A troca de informações sobre suicídio pode ser muito útil para diminuir esses índices. A OMS estima que 90% dos casos podem ser evitados quando há oferta de ajuda. Em geral, seis meses antes de consumar o ato, pessoas com pensamentos suicidas procuram ajuda com profissionais, em especial em clínicas médicas. Esta constatação, feita pelo Grupo de Pesquisa de Prevenção do Suicídio (PesqueSui/Icict/Fiocruz), questiona o atendimento primário à saúde. “Quem já tentou o suicídio tem um risco ainda maior. Toda tentativa precisa ser olhada com atenção”, diz a psicóloga Clarice Moreira Portugal, pesquisadora no grupo.

Leia Mais