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SUS incorpora teste do coraçãozinho à triagem neonatal

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União, no mês de maio, a determinação de que em todas as maternidades da rede pública de saúde deve ser realizada a oximetria de pulso – Teste do Coraçãozinho –, como parte da triagem neonatal no Sistema Único de Saúde (SUS). Na triagem, a oximetria de pulso deve ser realizada no braço direito do recém-nascido e em uma das pernas. O exame já era oferecido em algumas maternidades da rede pública de saúde e, agora, se junta aos testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho, feitos de forma universal nos recém-nascidos para identificar doenças e tratá-las precocemente.

O exame detecta a saturação de oxigênio no sangue e pode identificar cardiopatias (problemas de coração) críticas. “No Teste do Coraçãozinho, se a taxa de oxigênio estiver abaixo do valor normal, 95% em ambas as medidas (braço e perna) e diferença menor que 3% entre as medidas do braço em comparação com a da perna, existe a possibilidade de que o recém-nascido tenha cardiopatia. O teste é uma triagem e o recém-nascido que apresentar alterações deverá realizar o ecocardiograma e não receber alta até que o diagnóstico seja esclarecido”, explica a pediatra Tatiana Coimbra, coordenadora-adjunta de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

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Todo recém-nascido deve fazer o Teste do Pezinho

Dia 06 de junho é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Obrigatório no país e disponível no Sistema Único de Saúde(SUS), o exame realizado em todo recém-nascido tem como objetivo possibilitar a detecção precoce de doenças como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. O teste faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal e é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê.

O Teste do Pezinho é a primeira etapa da Triagem Neonatal e a faixa etária ideal para a realização do exame é entre o terceiro e o quinto dia de vida.

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Projeto busca integrar equipes de saúde e famílias com crianças e gestantes

Um grupo de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) que atua em seis Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na zona oeste de São Paulo começou a participar, em 2013, de oficinas de capacitação com o intuito de melhorar o cuidado à saúde e o desenvolvimento de crianças de até 3 anos pertencentes a 4,5 mil famílias atendidas na região.

Eles fazem parte do projeto “Promoção de melhorias na atenção primária à saúde com foco no desenvolvimento infantil: fortalecendo os profissionais e as famílias”, realizado por pesquisadores da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), com apoio da FAPESP, no âmbito do acordo com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV).

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Altas temperaturas exigem cuidados redobrados com a saúde das crianças

Em janeiro e fevereiro, os moradores de diversas localidades do país sofreram com o calor acima do normal, mesmo para o verão. No Rio de Janeiro, por exemplo, os medidores do Centro de Operações da prefeitura chegaram a registrar sensação térmica superior a 50 graus. Fazer passeios ao ar livre, portanto, tornou-se programa quase obrigatório. Mas, antes de aproveitar as atividades, alguns cuidados são necessários, principalmente com as crianças. A pediatra do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Marlene Assumpção, fala sobre o tema.

Fiocruz: Quais são os problemas de saúde mais comuns nessa época do ano?
Marlene Assumpção: Desidratação, intoxicação alimentar, insolação, micoses, otites, conjuntivites e, em bebês, brotoejas e queimaduras.

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Pais devem estimular filhos na hora de escolher o lanche

Uma das preocupações dos pais na volta às aulas é ver o trabalho de habituar os filhos a uma alimentação saudável desaparecer do dia para a noite. Para evitar isso, o nutricionista do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Marcelo Barros, estimula a participação da criança na hora de montar a lancheira.

“Esse momento é importante para o responsável interagir e explicar como se escolhe os alimentos, destacando que são saudáveis e que vão a ajudar a criança a render melhor nos estudos. Essa cumplicidade será útil para que os pequenos tenham prazer no próprio lanche e não fiquem tão tentados a consumir os itens mais calóricos, muitas vezes, oferecidos pelos próprios colegas”, afirma Barros.

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Neste verão, fique atento à hidratação das crianças

Muitas famílias costumam viajar nas férias escolares com seus filhos e desfrutar do calor do verão nas praias, campos e parques brasileiros. As crianças aproveitam esses períodos para brincar o dia todo e passando horas debaixo do sol. Se os pais não prevenirem os filhos, eles certamente irão sentir os efeitos desagradáveis da desidratação.

Tanto as crianças quantos os idosos são mais vulneráveis à desidratação. Isso ocorre devido a uma série de fatores fisiológicos do próprio corpo das crianças e idosos. Esse esclarecimento é feito pelo coordenador da Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, que também é médico pediatra. “Tem também a questão da criança depender que o adulto lhe ofereça os líquidos. Muitas vezes ela fica brincando, e se ninguém pará-la para tomar suco ou água, ela não vai tomar”, explica Paulo.

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Cuidados da enfermagem protegem direitos da criança

Quando se trata do atendimento a crianças, o papel do enfermeiro pode ir além dos cuidados que envolvem a assistência prestada nos serviços de saúde. Por estarem próximos, especialmente quando atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF), estes profissionais também podem ajudar a identificar situações de risco e vulnerabilidade dos menores, protegendo-os e garantindo seus direitos.

Esta contribuição aos direitos da criança foi identificada em uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Com o tema Em defesa da saúde da criança: o cuidado de enfermagem e o direito à saúde no contexto da atenção primária, o estudo recebeu em 2013 duas menções honrosas – a primeira no evento Conferências USP, realizado em agosto, e a segunda, em outubro, quando recebeu o Prêmio Capes Tese 2013 da área de enfermagem.

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Rede Cegonha – Cuidando de mamães e bebês

A Rede Cegonha foi uma estratégia criada em 2011 pelo Ministério da Saúdee tem intuito de ampliar e melhorar a atenção à saúde infantil e saúde da mulher. O foco é no pré-natal, atenção ao parto, nascimento e desenvolvimento infantil até os dois anos da criança.

Com a Rede Cegonha é possível garantir acesso e acolhimento às mães e aos bebês e também reduzir a mortalidade materna e infantil, cuidando desde o período da gravidez. Atualmente, a Rede Cegonha atende 2,3 milhões de mulheres em 5.009 municípios brasileiros. A meta do Ministério da Saúde é que até 2014 sejam completados 9,4 bilhões de investimentos nesta área.

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Vacinação é fundamental para prevenir a catapora

No Brasil, cerca de 11 mil pessoas são internadas por complicações da catapora todos os anos.  A doença é infecciosa e atinge principalmente as crianças. As maiores chances de contaminação ocorrem entre os meses de agosto a dezembro. O Ministério da Saúde oferece a vacina tetra viral, que, além da catapora, protege contra sarampo, caxumba e rubéola.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, reforça que a melhor prevenção da catapora é a vacina e que, por isso, é fundamental levar as crianças para serem imunizadas nas unidades de saúde do SUS.

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Mamadeiras e chupetas: de aliadas dos pais para vilãs da saúde infantil

Usadas por muitos pais para acalmar os bebês, chupetas e mamadeiras costumam fazer parte da rotina da maioria das crianças brasileiras. Mas o uso desses produtos pode prejudicar o desenvolvimento das crianças. Elas atrapalham, inclusive, a forma como o bebê vai mamar, pois o pequeno pode estranhar o bico do peito.

“O bico artificial nunca vai ser igual ao do seio materno. Muitas vezes essa sucção é muito mais fácil numa mamadeira ou até mesmo numa chupeta, e acaba que fica muito mais fácil para a criança mamar na mamadeira e quando ela pegar o peito para mamar, que é uma sucção mais difícil, mais cansativa, isso pode interferir. O bebê fica acostumado a mamar num bico mais fácil e começa a mamar menos no peito e aí fica mais difícil da mãe amamentar e ela acaba desistindo”, comenta pediatra e professora de Pediatria da UERJ, Renata Fróes.

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