Tag Archives: saúde da criança

Entrevista: Pediatra fala sobre cuidados com as crianças no verão

Em janeiro e fevereiro, os moradores de diversas localidades do país sofrem com o calor acima do normal, mesmo para o verão. No Rio de Janeiro, por exemplo, os medidores do Centro de Operações da prefeitura chegaram a registrar sensação térmica superior a 50° em alguns pontos do município. Fazer passeios ao ar livre, portanto, tornou-se programa quase obrigatório. Mas antes de aproveitar as atividades, alguns cuidados são necessários, principalmente com as crianças. A pediatra do Ambulatório de Pediatria do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Marlene Assumpção, fala sobre o tema.

Quais são os problemas de saúde mais comuns nessa época do ano?
Desidratação, intoxicação alimentar, insolação, micoses, otites, conjuntivites e, em bebês, brotoejas e queimaduras.

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Consumo alimentar de crianças até dois anos não é adequado

Consumo de alimentos ricos em ferro é baixo nessa faixa etária, enquanto ingestão de ultraprocessados é alta

A alimentação de crianças brasileiras entre 6 e 23 meses ainda requer atenção especial. Pesquisa realizada com os pais de 38.566 crianças nessa faixa etária em Unidades Básica de Saúde de municípios de todo o País mostra que apenas 14% delas consumiram alimentos ricos em ferro no dia anterior à consulta, enquanto 56% ingeriram algum tipo de comida ultraprocessada.

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Nova regra restringe publicidade de produtos que afetam a amamentação

Leites artificiais, mamadeiras e chupetas não poderão ser promovidos em meios de comunicação; medida visa incentivar o aleitamento materno

A regulamentação da publicidade de produtos que interferem na amamentação já está em vigor. As regras estão valendo depois de a presidenta Dilma Rousseff ter assinado, nesta terça-feira (3), durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada em Brasília, o decreto para regulamentar a Lei nº 11.265. O objetivo é assegurar o aleitamento materno e reduzir a interferência de produtos comerciais na amamentação.

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Política vai fortalecer ações de promoção da saúde da criança

Infância

Objetivo é alinhar programas e recursos para consolidar e ampliar conquistas como a redução da mortalidade infantil e materna e a queda da desnutrição

Para intensificar e alinhar as ações dos governos federal, estaduais e municipais, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. “A Política sintetiza de maneira simples e clara para os gestores estaduais, municipais e profissionais de saúde, os grandes eixos de ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos municípios e regiões de saúde”, disse o ministro.

A política vai promover o aleitamento materno e atenção à criança da gestação aos nove anos de idade. O texto tem especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua.

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Para evitar leite em pó, mulher dá filho para amiga amamentar

Elisa Albert e Miranda Beverly são grandes amigas. Em 2005, com alguns dias de diferença, as duas tiveram bebês. Dois meninos.

E o que no início era apenas uma coincidência divertida entre duas amigas acabou ajudando a alimentar um dos bebês, que passava fome.

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Grand Challenges Brasil financiará estudos inovadores em desenvolvimento infantil

A Fundação Bill & Melinda Gates, o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram este mês, nos Estados Unidos, o programa Grand Challenges Brasil: Desenvolvimento Saudável para Todas as Crianças (All Children Thriving), que oferecerá R$ 11 milhões a pesquisas brasileiras sobre desenvolvimento infantil.

O programa tem como objetivo financiar intervenções e soluções inovadoras para medir o desenvolvimento infantil e garantir que ele ocorra de maneira saudável. Com isso, busca pesquisas brasileiras que determinem quais grupos de intervenção devem ser oferecidos durante a infância para reduzir os fatores que comprometem o desenvolvimento infantil e produzem impactos na vida adulta.

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Estudantes desenvolvem guia alimentar interativo

O Guia Alimentar da População Brasileira do Ministério da Saúde é a base do projeto “Meu Dia Alimentar”, idealizado pelos estudantes Gabriela Bizari, de nutrição, na Faculdade de Saúde Pública (FSP), e Adriano Furtado, da área de design, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. A ideia é traduzir as recomendações nutricionais do Guia Alimentar de forma mais clara para a população, em especial, para as crianças. Os alunos criaram um quebra-cabeça que ensina corretamente as porções e alimentos ideais para uma alimentação balanceada, permitindo que o próprio usuário faça suas escolhas saudáveis com os alimentos que fazem parte da sua rotina. Uma versão para telefones celulares deverá ser lançada até o final do ano.

Obesidade, diabetes e outras doenças crônicas decorrentes da má alimentação são assuntos constantemente em pauta, pois preocupam uma fração considerável da sociedade. Muitos brasileiros acreditam que possuem bons hábitos alimentares mas, muitas vezes, não sabem corretamente as porções e alimentos ideais para uma correta alimentação. Para isso, o Ministério da Saúde está trabalhando no Guia Alimentar da População Brasileira (edição 2014) que orienta a população dos cuidados para manter uma dieta saudável.

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TDAH atinge de 3 a 6% da população mundial. Saiba mais sobre o transtorno

Estudos feitos pela comunidade médica e científica mostram que entre 3 e 6% da população mundial sofre com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH. Trata-se de um distúrbio de ordem neurobiológica, que tem como principais características a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. De acordo com Ana Bentes, psiquiatra da criança e do adolescente no Hospital Federal da Lagoa/RJ, cada pessoa pode apresentar o problema de uma forma. “Podemos observar o hiperativo/impulsivo e o predominantemente desatento. Há indivíduos que apresentam ambos os subtipos”, afirma.

O TDAH dá os primeiros sinais na infância. “Não é comum vermos adultos escalando sofás, se levantando a todo momento em reuniões ou correndo em seus deslocamentos. Mas persiste neles a sensação interna de inquietude, como um ‘aprisionamento do corpo pela convenção social’”, alega a médica. Uma curiosidade: a incidência é maior em meninos, que costumam apresentar o quadro de hiperatividade e impulsividade e geralmente têm um diagnóstico mais precoce. Já as meninas apresentam, frequentemente, os sintomas de desatenção sem hiperatividade.

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Índia investe em banco de leite humano no combate à mortalidade infantil

Dois meses antes da data prevista para o nascimento de seu bebê, Gauri Meena deu à luz, prematuramente, um menino.

Meena e o marido Devilal, moradores de um vilarejo no Estado do Rajastão, região desértica no nordeste da Índia, temiam pela vida de seu filho.

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Publicação debate saúde e doença na primeira infância

Muitos são os temas relativos à primeira infância tratados no número temático de julho da revista Ciência & Saúde Coletiva, que está disponível on-line, como: leve aumento dos partos prematuros, abuso das cesarianas, ocorrência do nascimento de pré-termos tardios, questões relativas à mortalidade infantil, às desigualdades ao nascer, à qualidade do sistema de notificação dos nascidos vivos, à assistência pré-natal e ao parto segundo as orientações da OMS, à amamentação e à alimentação complementar e muitos outros, incluindo-se também texto relativo à saúde das crianças até cinco anos de idade. A publicação, que tem como uma das editoras-chefes a pesquisadora da ENSP Maria Cecília Minayo, conta com diversos artigos produzidos por profissionais da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Confira.

No editorial, redigido pela neonatologista e pesquisadora do IFF/Fiocruz Maria Elisabeth Lopes Moreira, é abordada a questão do Pré-termos tardios: um grupo “quase” esquecido de recém-nascidos. “Pré-termo tardio” é o nome que se dá a recém-nascidos que nascem entre 34 e 36 semanas de idade gestacional.

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