Tag Archives: saúde da criança

Rio: ampliação do teste do Pezinho rastreia 54 doenças raras

Dia Nacional do Teste é comemorado nesta sexta-feira (6)

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Saúde Malária: gestantes, crianças e pessoas vulneráveis são mais afetadas. 94% dos casos da doença foram registrados na África

Ao longo dos últimos anos, o progresso na redução da malária estagnou – a doença não apenas continua colocando em risco a saúde e a vida das pessoas, mas também perpetua um ciclo vicioso de desigualdade. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) em razão do Dia Mundial da Malária, lembrado nesta quinta-feira (25).

“Pessoas que vivem em situações mais vulneráveis, incluindo gestantes, bebês, crianças menores de cinco anos, refugiados, migrantes, pessoas deslocadas internamente e povos indígenas continuam a ser desproporcionalmente afetadas”, analisa a entidade. Dados da OMS indicam que, em 2022, foram contabilizados 249 milhões de novos casos de malária, além de 608 mortes em todo o planeta.

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Crianças brasileiras estão mais altas e mais obesas, revela estudo. Obesidade infantil é preocupante, diz responsável pela pesquisa

As crianças brasileiras estão mais altas e mais obesas. É o que mostra estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London.

Os resultados do estudo indicaram que, entre 2001 e 2014, a estatura infantil, em média, aumentou 1 centímetro. A prevalência de excesso de peso e obesidade também teve aumento considerável entre os dados analisados. A prevalência de obesidade entre os grupos analisados subiu até cerca de 3%.

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Anvisa autoriza registro de vacina que previne bronquiolite em bebês. Dose deve ser administrada na mãe durante a gestação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro da vacina Abrysvo, da farmacêutica Pfizer. A dose combate o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, como a bronquiolite. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União.

Em nota, a Anvisa destacou que a bronquiolite é uma inflamação dos brônquios que acomete com bastante preocupação crianças pequenas e bebês. O imunizante é indicado para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em crianças desde o nascimento até os seis meses de idade por meio da imunização ativa em gestantes.

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Estudo aponta que crianças brasileiras estão ficando mais altas e obesas

As crianças no Brasil estão ficando mais altas e mais obesas: é o que afirma um novo estudo publicado no The Lancet Regional Health – Americas, realizado por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London. A pesquisa se baseou na observação das medidas de mais de cinco milhões de crianças brasileiras. Os resultados indicaram que, entre 2001 e 2014, foi registrado um aumento de 1 cm na trajetória de altura infantil. As prevalências de excesso de peso e obesidade também apresentaram um aumento considerável entre os dados analisados.

“Esses resultados indicam que o Brasil, assim como todos os países do mundo, está longe de atingir a meta da [Organização Mundial da Saúde] OMS de ‘deter o aumento’ da prevalência da obesidade até 2030”, explica a pesquisadora associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia e líder da investigação Carolina Vieira. A equipe utilizou o banco de dados formado pela vinculação de três sistemas administrativos: o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).

A população total do estudo foi de 5.750.214 crianças, de 3 a 10 anos, que foram divididas em duas coortes, considerando os nascidos de 2001 a 2007, e os nascidos de 2008 a 2014. Ainda foram levadas em conta as diferenças entre os sexos declarados, ou seja, foi estimada uma trajetória média de índice de massa corporal (IMC) e altura para meninas, e outra para meninos.

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Crianças viciadas em telas e sem contato humano serão uma geração de conformistas, diz socióloga francesa

Claudine Haroche em uma das palestras do Hay Festival, no México.

Vivemos em um mundo rápido, acelerado, mediado pelas novas tecnologias, onde a premissa é ver e ser visto.

E isso, claro, influencia irremediavelmente a forma como nos relacionamos com os outros e o tipo de sociedade que construímos. Essa é a visão de Claudiene Haroche, socióloga e antropóloga francesa que iniciou sua carreira no Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) até se tornar diretora emérita da entidade.

Para ela, se antes havia um sentimento de pertencimento por conta de nossos laços estreitos e calorosos, agora enfrentamos vínculos sociais que se caracterizam pelo anonimato frio e pelo isolamento, processo que se intensifica cada vez mais nas sociedades individualistas.

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Foto: Reprodução/Flickr

Medidas sanitárias contra a covid-19 ajudaram a reduzir doenças respiratórias em crianças

Houve queda acentuada das internações pediátricas por infecções respiratórias, principalmente após a adoção de medidas sanitárias, fato que poderia justificar mudanças das férias escolares, sugere especialista.

As medidas sanitárias adotadas para conter a disseminação da covid-19 reduziram efetivamente o número de internações por doenças respiratórias em crianças e adolescentes de zero a 16 anos de idade. Mas, se o registro de internações caiu, a letalidade aumentou três vezes entre esses pacientes em 2020, com destaque para a covid-19, que foi seis vezes mais letal que as demais doenças. A avaliação é de um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP que analisou os dados disponibilizados pelo Datasus, o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, que coleta, processa e dissemina informações sobre saúde.

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Estudo aponta que consumo de carne de caça pode reduzir anemia infantil

Pesquisa indicou que cerca de dois terços das crianças de domicílios rurais mais vulneráveis à pobreza foram consideradas anêmicas, devido a fatores como insegurança alimentar e doenças (foto: Jesem Orellana, Fiocruz Amazônia)

Um estudo demonstrou que o consumo de carne de caça – de animais como roedores, antas, porcos selvagens, veados e aves –, muito comum entre os ribeirinhos da Amazônia, pode reduzir as taxas de anemia infantil por ser uma fonte alimentar rica em ferro. A pesquisa foi realizada em uma parceria entre o Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazonia), a Lancaster University, do Reino Unido, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Covid: como proteger criança de até 5 anos, que ainda não pode tomar vacina

Pais e tutores de crianças com menos de cinco anos vivem um verdadeiro dilema neste momento da pandemia. De um lado, eles testemunham o fim de praticamente todas as restrições que marcaram os últimos dois anos, como o uso de máscaras e a prevenção de aglomerações em lugares fechados. Do outro, o Brasil ainda não dispõe de uma vacina contra a covid aprovada para uso em idades tão tenras — a Pfizer só pode ser aplicada a partir do quinto ano de vida, e a CoronaVac a partir do sexto.

Na prática, isso representa um risco duplo: essas crianças estão naturalmente mais expostas ao contágio e não têm acesso aos imunizantes, os únicos produtos capazes de deixar o sistema imune mais preparado para combater o coronavírus e suas consequências no organismo.

A solução, garantem os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, é combinar uma série de cuidados e estratégias, como manter a vacinação do resto da família atualizada, incentivar o uso de máscaras adequadas à infância em lugares fechados, discutir algumas mudanças nos horários da entrada e do recreio nas escolas, garantir a circulação de ar nas salas de aula e não levar a criança com sintomas de infecção respiratória (como gripe, covid ou resfriado) para locais de convívio com outras pessoas. Detalharemos cada uma dessas recomendações ao longo da reportagem.

E, por mais que a covid costume ser menos grave nos primeiros anos de vida, isso não significa que ela não provoque hospitalizações e mortes na infância. Até o fim de 2021, o Brasil contabilizou 1.449 óbitos de meninos e meninas de até 11 anos relacionados ao coronavírus. Os dados são de um relatório publicado pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde, o Conass.

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O transplante pioneiro de coração e timo que salvou bebê nos EUA e pode revolucionar medicina

Médicos dos Estados Unidos dizem que um bebê chamado Easton fez história na medicina ao se tornar a primeira pessoa no mundo a receber um transplante combinado de coração e timo.

O procedimento pioneiro foi feito para salvar a vida do bebê, mas os médicos esperam que também possa revolucionar a área de transplantes de órgãos. O tecido de timo doado deve ajudar a impedir que seu corpo rejeite o novo coração.

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